Recebi essa semana da amiga Christa Petrásková, da República Tcheca, a foto da Sociedade Austro-húngara de Jaguari/RS. Eu desconhecia que imigrantes boêmios tivessem andado por aquelas bandas. Um desses imigrantes, Josef Egert, escreveu em 1894 uma carta aos seus parentes na Europa. Ano passado, essa carta foi descoberta em Kněžmoste, na República Tcheca, e então publicada em formato de livro. O pesquisador Petr Polakovič veio conhecer a cidade brasileira, e lá encontrou a foto que Christa me encaminhou.
O estilo da foto é muito parecido com a da Sociedade Auxiliadora Austro-húngara de São Bento, com seus membros em tom solene e devidamente posicionados diante de um quadro do imperador Franz Joseph. Christa chegou a cogitar que o barbudo na foto pudesse ser Friedrich Fendrich, presidente da Sociedade em São Bento, mas a enorme distância entre as cidades torna isso improvável. Ei-la:
Sem dúvida a carta de Egert foi uma descoberta fantástica, e fico imaginando que sorte não teríamos se também fosse encontrada uma carta como essa vinda de um imigrante de SBS.
É preciso dizer ainda que Christa está fazendo um valioso trabalho ao traduzir a crônica de Josef Zipperer para a língua tcheca. Parece-me que os laços entre brasileiros e tchecos precisam ser estreitados em iniciativas como essas. Não é possível deixar que o desconhecimento histórico e a crença de que somos meramente alemães venha a impedir esse tipo de intercâmbio.
gostei, é difícil hoje você encontar alguém que se interessa nos antepassados nossos continuem assim
Eu sou um interessado, sou descendente de italianos mas minha esposa e da família WESZ, família hungara que chegou a colônia Jaguari RS em 13/07/1891, sendo composta por: Henrich Wesz, natural da húngria com 39 anos, casado com Teresa Walter, de 33 anos e os filhos Franz, com 11 anos, Henrich, com 9 anos, Josef com 7 anos e Teresa com 1 ano.
Se alguem se interessar me escreva para o e mail: camurari@gmail.com.
Eu tambem sou uma interessada, Cesar! Sou descendente de poloneses e austriacos por parte do papai, e de alemaes por parte da mamae. Meus bisavos paternos eram Blaschka (Austria) e Maliska (Polonia) e maternos eram Martini (Alemanha, nao Italia como o nome indica) e Stein (Alemanha). Busco descobrir de onde vieram meus bisavos paternos, Wenceslav Blaschka e Rosa Monke, vindos da Austria ao Brasil em 1894, com seus oito filhos. Se alguem tiver alguma pista, por favor entre em contacto comigo. Evania Blachka (sim, mutilaram meu nome e fiquei sem a letra ‘s’ !! — muito obrigada!!! eblachka@gmail.com