A família Becker (Rio Negro, Mafra e Itaiópolis)

Estou lançando um livro sobre a família de Nicolau Becker, uma das pioneiras na colonização de Rio Negro, em 1829. Essa família tinha como origem a aldeia de Trittenheim, na Alemanha, não muito longe do famoso Trier, região de onde provinha a maior parte dos imigrantes pioneiros da cidade.

A família de Nicolau Becker, no entanto, habitou o lado catarinense no rio, e parece que a maior parte dos imigrantes fez o mesmo. De maneira que eles podem ser considerados também pioneiros de Mafra, e Mafra pode ser vista, inclusive, como a primeira colonização alemã no atual território catarinense, uma vez que teve inicio alguns dias antes que a de São Pedro de Alcântara.

Em Mafra, a família de Nicolau Becker habitou lugares como Portão, Curralinho e Cedro (este já em Bela Vista do Sul). Com base em registros de terra da época, disponibilizados pelo Arquivo Público do Paraná, foi possível incluir, pela primeira vez, uma lista com os primeiros moradores de todas essas localidades.

Também tive a oportunidade de consultar as listas nominativas, equivalente aos censos, dos anos de 1835, 1846 e 1850 em Rio Negro, os quais estão disponíveis no departamento de História da UFPR. Esses documentos, também inéditos, permitiram um vislumbre de como ganhavam a vida cada um dos moradores de Rio Negro e Mafra. O que descobri foi que Nicolau Becker era um dos mais pobres imigrantes.

Possivelmente ainda na década de 1840, a família Becker e outras mais já estavam no lugar conhecido como Cabeça Seca, na entrada de Itaiópolis via BR-116, de modo que eles podem, também, ser considerados pioneiros de Itaiópolis, ainda que essa ocupação tenha se dado muito tempo antes da criação da Colônia Lucena. Também desta região é feita uma lista dos primitivos moradores.

Houve duas famílias Becker em Rio Negro. A outra, do imigrante João Adão Becker e do seu provável filho Gregório, era bem mais abastada, e dele procede Thomaz Becker, que foi prefeito de Rio Negro.

Também houve duas famílias Becker em Itaiópolis, sendo que esta aqui abordada não é a mesma da qual procede Otair Becker, ex-senador da República e prefeito de São Bento.

Existem, no entanto, também em São Bento descendentes de Nicolau Becker. Entre eles está o Fábio Becker, que foi o idealizador deste projeto.

O livro conta com uma árvore genealógica com 1.340 descendentes, fruto de pesquisas em cartórios e igrejas das cidades referidas.

Onde encontrar

Está à venda pelo site Clube de Autores.

3 pensamentos sobre “A família Becker (Rio Negro, Mafra e Itaiópolis)

  1. Sou descendente dos Becker de frankendorf, destrito de Berlim, Alemanham.
    Meu bisavô se chamava Cristian Becker
    Nascido em 1831

  2. Olá eu sou da família Becker meu avô era( albino Martins beno Becker) e minha vó era augusta Andresa Lopes Becker) se alguém souber de alguma pessoa que ouviu falar.

  3. Eu sou um Becker dos santos mais não tenho o nome certidão de nascimento sou filho de Arnoldo Becker dos santos.

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