Cortejo fúnebre de Jorge Zipperer

Esta imagem mostra o cortejo fúnebre de Jorge Zipperer, figura bem conhecida na história de São Bento do Sul e Rio Negrinho, e que faleceu aos 31.01.1944.  Seu corpo foi conduzido até o cemitério de Rio Negrinho na carroça idealizada e conduzida por seu primo Frederico Fendrich, já velho na ocasião (ele mesmo faleceria três anos depois). A carroça é a mesma que hoje está na entrada do Cemitério Municipal de São Bento do Sul.

A foto é do acervo de Iza Jung e está disponível no blog do amigo Osmair Bail.

cortejo_jorgezipperer

Família Fendrich – Parte II

Efetivamente, a família Fendrich, então constituída por Friedrich Fendrich, Catharina Zipperer e a filha Hedwiges, saiu do porto de Hamburgo a bordo do Barco Alert no dia 15 de maio de 1875. Na lista de passageiros do navio, que contava com 40 pessoas, Friedrich foi qualificado como lavrador, embora fosse sapateiro em Viena. Como os lavradores eram os preferidos para a imigração, devido ao árduo trabalho braçal que teriam pela frente, é possível que Fendrich tenha se deixado qualificar dessa maneira, o que aconteceu com frequência entre os imigrantes que vieram a São Bento do Sul. Em 14 de julho de 1875, os Fendrich chegaram ao porto de São Francisco do Sul e de lá se encaminharam para a Colônia de São Bento.

Fendrich, dessa forma, “num destino estranho, trocou a requintada Viena pelos pinheirais de São Bento” (BLAKE, 1966, p. 7). É curiosa a constatação das enormes diferenças entre Viena, na época um dos maiores centros da Europa, e a modesta Colônia de São Bento, que havia sido fundada há apenas dois anos e ainda sofria com a ausência de médicos, escolas e igrejas. Viena contava com aproximadamente 700 mil habitantes na época da imigração, enquanto que São Bento, em 1874, não havia chegado aos 400 moradores. Por mais que Friedrich tivesse em mente a esperança de encontrar dias melhores em solo brasileiro, não é difícil imaginar que, em muitos aspectos, o início da sua vida no Brasil, se comparado ao seu passado recente, não foi tão bom quanto se esperava.

Por conta disso, é possível que Fendrich estivesse incluído entre os imigrantes que Josef Zipperer afirma terem se decepcionado com a realidade encontrada em São Bento – muito diferente daquela propagada pelos pioneiros. A falta de meios não tornava possível o regresso à Europa. Tudo o que podiam fazer era começar a trabalhar, levando a mesma vida que os primeiros imigrantes. Foi o que fizeram, e logo também entre eles “tudo era sorrisos” (ZIPPERER, 1951, p. 18).

Friedrich Fendrich adquiriu um lote no núcleo central da cidade – ficava no prédio da antiga Caixa Econômica, atual Farmácia do Sesi. Uma pequena casa foi erguida nesse terreno, e lá a família passou a morar. No local, Friedrich montou uma sapataria e logo passou a exercer o ofício aprendido ainda em Viena. As necessidades dos colonos de São Bento, no entanto, fizeram com que Fendrich acumulasse ainda uma outra profissão, para a qual não fora treinado anteriormente: a de professor das crianças alemãs.

Leia a parte I.

A Carroça Fúnebre de Frederico Fendrich

Do arquivo de meu avô:

A Origem deste Carro

Em fins de 1934, o sapateiro Frederico Fendrich Filho idealizou a construção desta carroça para transportar nossos falecidos até a sua derradeira morada. Possuindo um velho trole (carro de molas) que herdara de seu pai, Frederico Fendrich Sênior, utilizou ferragens para fabricar esta carroça moderna, que agora, neste local, fica perpetuada.


Não tendo modelos para construi-la, dirigiu-se com dificuldade à Joinville para fotografar a carroça fúnebre da Funerária Stoll, daquela cidade. Voltando ao terceiro dia com as fotos, solicitou a construção dessa carroça aos Srs. Leopoldo e Alexandre Zschoerper, Jack Matl e Gustavo Stratmann, que, profissionalmente, com esmero e capricho, a concluíram. A pintura foi feita pelo Sr. Ernesto Walter Zulauf. As primeiras cortinas foram confeccionadas em Joinville.

Finalmente pronta, a carroça fúnebre começou a servir a comunidade são-bentense em princípios de 1935. O primeiro esquife que trouxe para esse Campo santo foi o do Sr. Otto Beckert (Putzi), em 15/02/1935. Até maio de 1947, o próprio Frederico Fendrich Filho ou um de seus agregados conduziram os cortejos em São Bento do Sul, atentendo também várias vezes a Rio Negrinho, Campo Alegre e arredores.

Após a morte de seu idealizador, em 25/05/1947, o carro passou a ser propriedade da Prefeitura Municipal de São Bento do Sul, tendo atuado como condutores José Zipperer Filho, Wenzel Pscheidt, Paulo Chapiewski, Alfonso Rank, Rodolfo Denk e, por último, Paulo Muller, que a conduziu por 15 anos, encerrando o uso desta carroça fúnebre em meados de 1976, quando foi abolido esse sistema de enterros em que o povo acompanhava a pé.

Essa carroça fúnebre foi a primeira aqui do município, e trouxe centenas de entes queridos para este cemitério, do mais humilde trabalhador até a mais alta personalidade ou autoridade são-bentense. Assim, tornouse uma valiosa peça da história de São Bento do Sul, que bem merece um lugar para sua recordação.

Para concretizar o desejo de vê-la aqui perpetuada, Herbert Alfredo Fendrich, filho mais novo do idealizador desse carro, com o apoio da Administração Municipal 89-92, efetuou a restauração da carroça fúnebre, contando com a ajuda dos profissionais Zilda Habowski (costuras) e Pedro Santos (pinturas).

Com agradecimento especial ao Sr. Lourenço Schreiner, digníssimo Prefeito Municipal, Paulo Roberto Knop, engenheiro, e demais pessoas que colaboraram para a execução desta importante obra.

São Bento do Sul, Julho de 1992

No dia 23.09.1992, durante as comemorações de aniversário da cidade, Herbert Alfredo Fendrich desfilou com a carroça idealizada e conduzida por seu pai. Restaurada, a carroça está atualmente na entrada do Cemitério Municipal.

Frederico Fendrich, o filho

Frederico Fendrich, o filho, nasceu em São Bento do Sul no dia 18.09.1881, filho de Friedrich Fendrich e Catharina Zipperer. Foi batizado no dia seguinte, tendo como padrinhos seus tios Josef Zipperer e Anna Maria Pscheidt. Com seu pai, aprendeu o ofício de sapateiro, e quando o velho Friedrich faleceu, em 1906, foi ele que tomou conta da sapataria, conduzindo-a até falecer.

Foi casado em São Bento do Sul no dia 23.09.1908 com Anna Roesler, filha de Johann Rössler e Amalia Preussler, com a qual teve 14 filhos, sendo alguns natimortos ou que faleceram pequenos. Para superar as dificuldades, além da sapataria, Frederico adquiriu uma pequena lavoura no interior, criando também gado e suínos. Por várias vezes, carregava de calçados uma carroça e saia pelas casas de negócio do interior para trocar por roupas e alimentos.

Foi membro da Sociedade de Atiradores de São Bento do Sul, e desde 1899 fez parte da Sociedade Auxiliadora Austro-húngara, a qual fora presidida por seu pai. Em 1915, suplente de vereador, tendo posteriormente assumido e exercido o cargo de 2º secretário entre os vereadores. Na década de 20, também teria sido suplente e sub-delegado de policia.

Também foi o idealizador da primeira carroça exclusivamente fúnebre de São Bento do Sul, tendo sido, por anos, o próprio condutor dos enterros. Por quase toda a sua vida, também conduzia casamentos com um trole de sua propriedade. Na 2ª Guerra Mundial, vendo o problema da falta de gasolina, colocou seu trole à disposição, na Praça, como táxi.  Com outras carroças, fazia fretes, levando tijolos, areia e outros matérias para construção.

Todos esses afazeres não impediam que se dedicasse à Sapataria Fendrich, que chegou a contar com 10 funcionários. Como a sapataria crescia, Frederico Fendrich anexou a ela uma loja de calçados, que teria sido a primeira em São Bento do Sul – e por muito tempo foi a única.

Nas horas de folga, gostava de jogos de cartas. Fã de música, tomou parte no coral da Igreja Católica, no qual esteve por mais de 40 anos, e no Coral da Sociedade Beneficente Operária, sendo o 1º baixo. Dessa Sociedade, também participou da diretoria. Frederico também foi homem de ótima memória, deixando valiosas informações históricas a todos que lhe perguntavam sobre acontecimentos do passado de São Bento do Sul – característica que foi herdada pelo seu filho Herbert Alfredo Fendrich, falecido há pouco tempo.

Depois de poucos dias enfermo, veio a falecer no dia 25.05.1947. Consta que seu sepultamento foi um dos maiores da época, tendo as duas igrejas locais tocado os seus sinos em sinal de reconhecimento e homenagem ao falecido. O cortejo fúnebre seguiu para o Cemitério Municipal e foi acompanhado pelas melodias da Banda Treml. Frederico está sepultado no mesmo túmulo de seu pai, onde também seria sepultada, 21 anos depois, a sua esposa Anna Roesler. No ano de 1960, Frederico Fendrich foi homenageado com o nome de uma das ruas da cidade, localizada ao lado da atual Sociedade Literária.

Em meio aos arquivos de meu avô, encontrei uma pequena poesia – possivelmente feita por ele – em homenagem a Frederico Fendrich, e que foi lida por Mário Melo, da Rádio Timbira, no dia 23.06.1947. Ei-la:

 

Morrestes, e deixastes a terra que amava

O berço de teus filhos a balouçar sereno

Mas seguistes para terra verdadeiramente tua

O túmulo dos que seguem a “Cristo Nazareno”

 

Deixastes a teus filhos lágrimas perpétuas

Herança do amor de um pai bondoso

À tua esposa, um soluçar amargo

Pela saudade de um querido esposo

 

Morrestes sim! Mas lá nas alturas

Onde há mais vida, doçura e amor

Está tua alma para a “Vida Eterna”

Junto aos anjos de “NOSSO SENHOR”

O Cônsul Que Não Veio

Protocolo de Recepção ao Cônsul que nunca veio. O texto do documento encontra-se mais abaixo.
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“Na história das colônias, principalmente alemãs, as sociedades culturais, recreativas e beneficentes sempre tiveram uma influência decisiva na formação moral e cultural dos colonos”. (FICKER, 1973 p. 205).
Entre os são-bentenses já havia sido criada uma sociedade literária, em 1881, e a Sociedade Atiradores em 1895. Ambas as sociedades perduram até os nossos dias. Somava-se a essas a Sociedade dos Soldados Veteranos. Essa última, aceitava como membros ex-combatentes alemães, principalmente aqueles que lutaram nas guerras de 1864-1866 e na grande guerra contra a França, em 1870-1871. Muito bem organizada, a sociedade desfilava garbosamente pelas ruas da vila no dia 02 de Setembro, que era quando comemoravam a batalha de Sedan, da guerra de 1870. Os sócios exibiam suas condecorações no peito, enquanto uma banda puxava as marchas da apresentação. Findando o dia, realizavam um grande baile.
Ora, os boêmios também ficaram com vontade de fazer a sua sociedade, e de fato a fizeram. Entre eles, havia também ex-combatentes de guerras na Dinamarca, em Sadwa, contra a Prússia e ainda na Itália. Continuamos com as palavras de Josef Zipperer:
“Esses veteranos não podiam fazer parte da associação já existente, que só agremiava descendentes alemães, principalmente prussianos, contra os quais havia poucos anos passados, os austríacos tinham estado em guerra, resolveram criar sua própria sociedade, sob a forma de uma Sociedade Auxiliadora. Essa foi criada sob a denominação de “Sociedade Auxiliadora Austro-húngara”, na qual todos os súditos da velha Áustria podiam se associar. (ZIPPERER, 1951 p. 90).
Frederico Fendrich era o presidente da recém-fundada sociedade. Foi criada, para bem representá-los, uma bandeira pintada em verde-amarelo de um lado, as cores da nova pátria, e amarelo-preto do outro, as cores que identificavam a dinastia dos Habsburgueses. Os Habsburgos, conforme já dissemos, governaram a Áustria por séculos, e eram ainda eles que governavam quando da criação da sociedade.
Se os prussianos tinham no 02 de setembro um motivo de comemoração, os boêmios consideravam o 18 de agosto um dia de grande festa. Era essa a data de aniversário do então imperador austríaco Francisco José. A data era muito festejada. Era então a oportunidade da Sociedade desfilar nas vias públicas, com os ex-combatentes igualmente exibindo suas condecorações.
Antes do desfile, porém, os membros e seus familiares participavam de uma missa. Só então era que começavam os festejos, sempre animados por bandas tocando alegres canções da Velha Áustria, as quais nunca esqueciam e que tanto animavam seus dias cá no Brasil. Terminavam o dia na cervejaria do Hoffmann, os sócios e seus parentes.
Em dezembro de 1898, o imperador Francisco José comemorou meio século à frente da Áustria. Foi outro dia de grandes comemorações para a sociedade da qual Fendrich era presidente. Tanta alegria resultou num grande baile no salão de Josef Zipperer. Eis as palavras do próprio a respeito:
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“A Sociedade tinha a sua sede no meu salão e com guirlandas, bandeiras transparentes com as armas da Áustria e do Brasil, aquele salão apresentava um ar festivo. À noite a minha casa ficou completamente cheia de sócios e suas famílias, os quais na maioria eram simples lavradores”. (ZIPPERER, 1951 p. 91).
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O detalhe é que o local ficou cheio demais, obrigando os dançarinos a ficarem separados em grupos. A diretoria da sede achou por melhor mudar a sua sede para um local mais amplo, a fim de dar uma maior comodidade aos seus membros. Escolheram então o salão de Hermann Knop, que era pomerano.
Isso revoltou Josef Zipperer, o dono do salão aonde até então eram realizadas as reuniões e comemorações da Sociedade. Fez ele, então, um elaborado plano. Sabendo da recente criação do Consulado Austríaco em Curitiba, resolveu simular uma visita do Cônsul para a cidade. Foi escrita uma carta assinada pelo “cônsul” e entregue a Frederico Fendrich.
A visita do cônsul animou sobremaneira a Sociedade, e boa parte da cidade. Começaram os preparativos para o grande dia da recepção.
Josef Zipperer foi então ter com seu cunhado Josef Linzmeyer, morador de Oxford. Linzmeyer dispunha de um trole com dois cavalos. Era o que Zipperer precisava para que seu plano funcionasse. Afinal, ele não queria que o plano resultasse apenas na decepção pela não vinda de cônsul nenhum.
Assim, quando todos avistaram no horizonte o trole, julgaram ser o cônsul austríaco, que finalmente chegara a São Bento do Sul. Qual não deve ter sido a estupefação e a frustração, quando viram que os ocupantes do trole eram justamente Zipperer e Linzmeyer, que acenavam alegremente para a multidão atônita. Obviamente, o trole seguia ligeiro, afinal, eles não podiam arriscar (vai que alguém se recuperava do susto enquanto eles ainda estavam passando?)
Um episódio curioso, envolvendo nomes importantes da história de São Bento do Sul. O Arquivo Histórico de nossa cidade tem em seu acervo uma cópia do “Protocolo de Recepção ao Cônsul”, constando o nome de diversos vultos e as entidades que eles deveriam representar durante a visita que nunca houve.
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Eis a versão transcrita do protocolo de recepção:
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Protocollo
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da deliberação respeito do arranjo de uma cumprimentação a fazer nachegada do Senr. de Zimmerer (Limmerer?) – consul geral do impériode Allemanha, acreditado no Estado de Sta. Catharina da República doBrazil – a qual será anunciada pelo telégrafo de Joinville:As seguintes associações tem mandado deputados:
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1. A Associação Literária pelo senhor Carlos Leichsenring
2. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ militar ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Henrique Hussmann
3. ¨¨¨¨¨¨¨¨ Erholing (?) (literário) ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ João Hoffmann
4. ¨¨¨¨¨¨¨¨ escolar dos allemães ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Otto Krause
5.¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ dos atiradores de São Bento, ¨¨¨¨¨¨¨ Antº Koenig
6. ¨¨¨¨¨¨¨ escolar da estrada Dª Francisca ¨¨¨¨¨Carlos Doetsch
7. ¨¨¨¨¨¨¨¨ dos atiradores de Lençol ¨¨¨¨¨¨ Jozé Kwitschal
8. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨de Cultura Glüchauf (?) ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Jozé Wand
9. ¨¨¨¨¨¨¨¨ Hungaro-Austríaco de S. Bento¨¨¨¨¨¨¨¨ Frederico Fenrich
10. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨ idem Lençol ¨¨¨¨¨¨¨¨ Jozé Endler
11. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨dos cantadores (???) ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Veit Schwedler
12. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨escolar do Lençol ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Julio Schindler
13. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨dos cantadores (Saengerbund) ¨¨¨¨¨¨ Max Richter
14. ¨¨¨¨¨¨¨¨ Evangelica Ecclesial ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Georg (?) Boettner
15. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨Camara Municipal ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Gustavo Kopp
16. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨escolar de Oxford ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Ernesto Wolf
17. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ São Bento ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨(não consta)
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A resolução do programma para esta comprimentação é a seguinte:
1. O arco triumphal será construido na Rua Argollo entra as casasdos Srs. Wünsche e Lutz, e as despezas serão pagas por contribuiçõesvoluntarias.
2. A collocação das associações e dos alumnos das escolas perto aocuidado do Comite Festival, o qual se compõe das seguintes pessoas:
3. Gustavo Kopp, Henrique Hussmann, Frederico Fendrich, MoritzRichter e Antº Koenig.
4. O Comitê tem de reservar e escolher um lugar mais favorável econveniente para as autoridades convidadas.
5. Os cantadores reunen-se e collocão-se na varanda da casa daDirecção e principião com o canto de comprimentação no momento dachegada do Festivado.
6. As despezas pª esta comprimentação e seus preparos serão pagastambém por contribuições voluntárias.
7. O convite das autoridades como também a participação do dia ehora da solemnidade é confiado ao cuidado do senhor Otto Gelbike
8. A comprimentação do Festivado por sermão é confiado ao Senr.Theodoro Hermann.
9. A apresentação das autoridades, (como a participação do dia ehora da solemnidade) e de outras pessoas distinctas é confiada aoSenr. Otto Gelbike.
10. O Comité festival terminará, confore ás circunstancias, umanoite dos dias seguintes pª uma assemblea social do salão do Senr.Linke, e convidará por este fim as autoridades e pessoas distinctas.
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Contrasignado pelos deputados
Assignado pelo escrivão João Hoffmann
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by Henrique Fendrich.