Árvore Genealógica

Esta é a minha “Árvore de Costado” (aquela em que aparecem apenas os pais, avós, bisavós, e assim por diante). São as primeiras gerações dos meus antepassados, com tudo o que eu consegui descobrir desde que comecei a pesquisar, em setembro de 2004. As informações estão tão próximas quanto possíveis da comprovação documental, embora seja provável que, mesmo assim, ainda existam equívocos.

Se alguém tiver dúvidas, acréscimos, correções, ou mesmo quiser saber dicas para fazer a sua própria árvore, deixe um comentário.

A árvore funciona assim: o dobro de um número representa o pai da pessoa. O número seguinte é a sua mãe. Por exemplo:  o pai do número 4 será o número 8 e a mãe será o 9. O pai do 9 será o 18 e a mãe o 19. E assim por diante.

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ÁRVORE DE COSTADO DE HENRIQUE LUIZ FENDRICH

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1ª GERAÇÃO

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1. Henrique Luiz Fendrich (1987-). Jornalista. Nasceu em São Bento do Sul/SC aos 20.05.1987 e atualmente reside em Pinhais/PR. Pesquisa a história de São Bento do Sul e região, assim como a sua genealogia familiar, desde setembro de 2004. Autor dos livros de história “O Imigrante Anton Zipperer – 200 Anos de Nascimento (1813-2013)”, “A Família Soares Fragoso – Genealogia no Paraná e Santa Catarina” (2015), “A Família de Nicolau Becker – Rio Negro, Mafra e Itaiópolis” (2017) e “Antepassados de Gaspar Xavier Paes e Júlia Rauen” (2018), além dos livros de crônicas “Brasília quando perto” (2013), “Deus ainda não acabou com tudo” (2014) e “Terrível encontro comigo mesmo” (2017). Trabalha nas obras históricas “Genealogia Luterana de São Bento do Sul” e “Família Fendrich – Boêmia, Viena e São Bento do Sul”, entre outras. Já escreveu artigos históricos para jornais da região de São Bento do Sul.


2ª GERAÇÃO

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2. Hermes Rodolfo Fendrich (1967-).  Administrador. Nasceu em São Bento do Sul/SC aos 23.04.1967. Foi batizado católico no mesmo lugar aos 07.05.1967, tendo por padrinhos seus tios Ermelino Carlos Giese e sua esposa Dorita Maria Treml. Recebeu a primeira Eucaristia aos 12.11.1977 e foi crismado aos 03.07.1983, sendo padrinho Bernardino Dums, casado com sua irmã Dorilda Inês Fendrich. Casou-se em Campo Alegre aos 07.02.1987 com Rosina de Fátima da Silva, de quem se divorciou. Mudou-se para Taubaté/SP, onde reside atualmente, tendo ali se casado novamente aos 06.02.2010 com Joseane Bittencourt Magina.

3. Rosina de Fátima da Silva (1964-). Nasceu em Campo Alegre/SC aos 18.08.1964. Foi batizada católica em 20.08.1964 na Igreja de Nossa Senhora das Graças, tendo como padrinhos Eugênio Bartsch e sua esposa Nair Friedrich. Recebeu a primeira comunhão em 1974 e a crisma em 1979, tendo como madrinha Ana Negrelli Fragoso. Mudou-se para São Bento do Sul na década de 80. Acompanhou o filho Henrique quando este se mudou para Pinhais/PR, na região metropolitana de Curitiba, e lá reside atualmente. 

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3ª GERAÇÃO

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4. Herbert Alfredo Fendrich (1930-2007). Marceneiro, músico da Banda Treml, regente da Sociedade de Cantores 25 de Julho, memorialista. Nasceu em São Bento do Sul aos 05.04.1930. Em seus primeiros anos de vida, morava com os pais no centro da cidade, no local onde era a Caixa Econômica e atualmente é a Farmácia do Sesi. Estudou no Colégio São José. Foi coroinha. Por volta de 1944 começou a trabalhar nas Indústrias Zipperer, onde aprendeu o ofício de marceneiro. Casou-se em São Bento do Sul aos 06.10.1951 com Doris Izolda Giese, com quem teve cinco filhos. Em seguida mudou-se para Campinas dos Crispim, local onde morava a família de sua esposa. Lá trabalhou no comércio mantido pelo seu sogro Rodolfo Giese. Voltando a São Bento, trabalhou como marceneiro e modelista na Móveis Weihermann, Copam, Móveis Bercka e Móveis James. Em 1954, pediu a Affonso Treml, o “Xerife”, regente da Banda Treml, que lhe ensinasse a tocar algum instrumento, visando a sua entrada na banda. Começou a tocar bombardino. Tocou na Banda Treml daquele ano até 1989. Anotou em sete cadernos todos os eventos de que a banda participou nesse período, incluindo as retretas, festas de igrejas e viagens, detalhando cada um desses acontecimentos. Paralelamente, tocou na Bandinha Continental, que existiu entre 1961 e 1968. Ao término desta, ingressou em um banda chamada Oxford, que não é a mesma que ficou conhecida por esse nome. Em 1970, formou-se uma nova Bandinha Continental, mas cujo nome foi alterado dois meses depois para Bandinha São Bento. Tocou nela até o ano seguinte. Gostava de cantar. Fez parte do Coral Santa Cecília, da Igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria. Dele participou por mais de 30 anos. Em 1970, começou com alguns colegas o Coral Montanara, do qual fez parte pelo menos até 1973. Neste ano, fez parte do Coral Centenário, criado especialmente para as festividades dos 100 anos de São Bento do Sul. Também fez parte do Coral da Igreja Evangélica de Oxford. No começo de 1977, ingressou na Sociedade de Cantores 25 de Julho, a “Saengerhalle”. Em 1983 foi até Gramado para fazer um curso de regência e, já no mês de abril, transformou-se no regente da Saengerhalle. Ficou nessa função até o ano 2000, tendo sido sua atuação destacada pelo historiador Alexandre Pfeiffer em seu livro “São Bento na Memória das Gerações”. Com base nas antigas atas da Sociedade e na história que estava vivenciando, Herbert escreveu ainda a história da Saengerhalle. Nos anos 80, esteve no Grupo de Cítaras Edelweiss. Em outubro de 1994, foi fundador da Bandinha do Opa, na qual tocaria até 2006. Entre 1996 e 2006 participou da Banda Padre José Maurício, de Mafra. Em 2004, com a criação do Coral Deutsch Bayrischer, foi o seu regente, desligando-se apenas por motivos de enfermidade. Já aposentado do ofício de marceneiro, trabalhava numa oficina própria nos fundos de sua casa, fazendo produtos como bengalas, muletas, porta-cortinas, cortadores de legumes, esfregadeiras, casinhas para receber correspondências, e outros. Também consertava móveis e objetos trazidos até ele. Em 1992, foi o responsável pela restauração da carroça fúnebre idealizada pelo seu pai, e com ela desfilou nas comemorações do aniversário da cidade. Em seus últimos anos, ajudava o amigo Edimar Salomon com fotos e informações para a sua coluna no Jornal A Gazeta. Herbert herdou o gosto de seu pai pela história e gostava de conversar sobre a cultura e o passado de São Bento do Sul, sendo bastante procurado por conta disso. Faleceu no Hospital Sagrada Família, de São Bento do Sul, às 23h10 do dia 30.07.2007, sendo sepultado no Cemitério Municipal da cidade. Seu sepultamento foi acompanhado pela Banda Treml, da qual fez parte por 35 anos.  

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5. Doris Izolda Giese (1931-2019). Dona de casa. Nasceu na localidade de Campinas dos Crispim, em Piên/PR, no dia 23.08.1931, pelas mãos de sua avó Ida Bertha Labenz, que foi a parteira. Aos 10 anos, tornou-se interna do colégio das freiras em São Bento do Sul/SC. Permaneceu estudando neste colégio por três anos e meio, saindo de lá apenas durante as férias, quando podia voltar para a casa dos pais em Piên. Ao terminar o quarto ano de estudo, o último existente na época, retornou a Campinas dos Crispim, onde permaneceu ajudando os pais na lavoura e eventualmente com as atividades do comércio da família. A partir de 1948, depois de uma festa na localidade de Trigolândia/PR, começa um namoro com Herbert Alfredo Fendrich, que ela já conhecia do tempo em que morava em São Bento, e desde aquela época os dois já se gostavam. O namoro era dificultado pela distância, mas, nos fins de semana que podia, Herbert passou a seguir, geralmente de bicicleta, para Campinas dos Crispim para ver Doris. Depois de casada, veio com o marido para São Bento do Sul. Com ele teve os seguintes filhos: Harri José Fendrich (1952-), casado com Evelise Bernadete Treml; Dorilda Inês Fendrich (1958-), casada com Bernardino Dums; Doroti Maria Fendrich (1963-), casada com Adalberto Randig; Hermes Rodolfo Fendrich (1967-), casado com Rosina de Fátima da Silva (divorciados); e Hilário Luís Fendrich (1971-), casado com Josiane de Fátima Telma (divorciados). Vivia bem e lúcida na velhice, apenas com problemas típicos da idade, até março de 2019, quando, no mesmo dia em que seu pai havia morrido, passou mal e precisou de assistência médica, tendo início então um decaimento da sua saúde, até que no início de junho sofreu uma queda em casa, quebrando o fêmur. Foi levada ao hospital e cogitava-se a conveniência de uma cirurgia, mas o seu estado de saúde não permitiu e ela faleceu no dia 07.06.2019, exatos três meses depois que havia passado mal pela primeira vez. Foi sepultada junto com seu marido no Cemitério Municipal de São Bento do Sul. Ainda em março de 2019, havia recebido uma homenagem no encontro da família Fendrich.

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6. Luiz da Silva (1928-2007). Lavrador e operário. Nasceu em Piên/PR aos 04.01.1928. Por muito tempo trabalhou no Departamento de Estradas e Rodagens, fazendo a manutenção de rodovias. Trabalhou em diversas fábricas de móveis. Possuía conhecimentos naturais de mecânica. Em certo período, consertava bicicletas, em uma oficina que ficava na casa de sua mãe, já falecida. Foi também guardião das indústrias Buddemeyer. Casou-se religiosamente no dia 11.03.1964 com Otília Fragoso, com quem teria seis filhos, todos nascidos em Fragosos, no município de Campo Alegre. O casamento civil ocorreu apenas aos 27.08.1966. Dotado de grande senso de humor, e também uma especial sensibilidade, sendo até “meio místico”. Certa vez, ainda na juventude, durante uma tempestade, declarou ter visto Jesus no céu a acalmando. Gostava de futebol, sempre acompanhando as partidas pela televisão. Tocava viola e violão. Fumou por muito tempo, mas, após receber um ultimato de um médico, largou completamente o vício. Sofria de psoríase. Com problemas de saúde, sofreu algumas internações a partir dos anos 90, sendo que em uma delas chegou a passar por algo próximo a uma Experiência de Quase Morte, ocasião em que teve um vislumbre do céu, mas foi enviado de volta porque lhe disseram não ter chegado ainda a sua hora. Faleceu em São Bento do Sul aos 05.09.2007 (e não 2008, como informa a sua lápide) e foi enterrado no dia seguinte no Cemitério de Fragosos, no mesmo túmulo de sua mãe.

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7. Otília Fragoso (1943-2022). Lavradora e doméstica. Nasceu na localidade de Fragosos, em Campo Alegre, no dia 31.07.1943. Bastante extrovertida, gostava de conversar e dar risada e era muito carismática, o que a fazia ter muitos amigos e ser bem popular. Pessoa muito simples e trabalhadora, seja na “roça”, seja cuidando de suas criações, ou como doméstica na casa de outras pessoas. Também se destacava por ser pessoa de muita fé, além de bastante generosa. Com seu esposo teve os seguintes filhos: Rosina de Fátima da Silva (1964-), casada com Hermes Rodolfo Fendrich; Luiz Antônio da Silva (1966-), solteiro; Rubens Francisco da Silva (1968-), casado com Clotilde Gomes; Rosiliane do Carmo da Silva (1971-), casada com Héliton Gomes Farias (divorciados); Maria Rosilara da Silva (1974-), casada com Maurelho Becker (divorciados); e Paulo da Silva (1976-), solteiro. Em outubro de 2021, foi diagnosticada com cirrose, embora não bebesse, e desde então começou uma rotina de hemodiálise e de procedimentos para retirar líquido do corpo, até que não resistiu e faleceu no hospital de Campo Alegre no dia 01.07.2022. Foi sepultada no cemitério de Fragosos, no mesmo túmulo de sua mãe. 

4ª GERAÇÃO

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8. Frederico Fendrich (1881-1947). Sapateiro, comerciante, vereador (1915-1918), suplente e Juiz de Paz em São Bento do Sul (década de 20), membro da Sociedade Auxiliadora Austro-húngara, da Sociedade dos Atiradores de São Bento, do Coral da Igreja Católica (mais de 40 anos), do Coral da Sociedade Beneficiente Operária (era o 1º baixo), idealizador e condutor da primeira carroça exclusivamente fúnebre da cidade (1935). Nasceu em São Bento do Sul aos 18.09.1881 e foi batizado no dia seguinte, tendo como padrinhos os seus tios Josef Zipperer e Anna Maria Pscheidt. Era membro da Sociedade Auxiliadora Austro-húngara, fundada por seu pai, pelo menos desde 1900, devendo ter nela permanecido até o encerramento das atividades da associação, durante a Primeira Guerra Mundial. Herdou do seu pai o ofício de sapateiro. Tomou conta dos negócios do pai quando este veio a falecer em 1906. A Sapataria Fendrich chegou a contar com 10 funcionários. Como a sapataria crescia, Frederico Fendrich anexou a ela uma loja de calçados, que teria sido a primeira em São Bento do Sul – e por muito tempo a única. Ensinou o filho Alexandre no ofício. Nas edições do sucessor do Almanak Laemmert de 1919, 1921, 1922, 1924, 1925, 1926, 1930 e 1931, Frederico Fendrich aparece listado entre os sapateiros de São Bento do Sul. Na vida política, eleito vereador para o quadriênio 1915-1918, aparece entre os representantes do Conselho Municipal de São Bento que enviaram telegrama ao governador Hercílio Luz felicitando pelo término da Primeira Guerra Mundial. Em 1921, aparece como doador de 5$000 ao Asilo de Mendicidade Irmão Joaquim. Na condição de juiz de Paz, é um dos signatários, em 1924, de telegrama felicitando o vice-governador em exercício, coronel Pereira Oliveira, pela passagem do seu aniversário. No ano de 1926 faz parte da chapa de candidatos do Partido Republicano Catarinense em São Bento, novamente para o cargo de juiz de Paz da sede do município.  A chapa “causou excelente impressão no seio da população, pelo acerto das escolhas”. No mesmo ano aparece entre os “amigos do deputado Luiz de Vasconcellos” que assinam um telegrama de felicitações ao governador Adolpho Konder. Em 1928 está entre os “amigos e admiradores do dr. Arthur Costa”, a quem ofereceram um banquete de despedida, por ter sido nomeado chefe de Polícia pelo Governador, a quem mandaram telegrama de congratulações pela escolha. No ano seguinte assina um telegrama de solidariedade ao juiz de Direito da Comarca de São Bento, contra o que chamou-se de “inominável falsidade” e “infâmias” publicadas pelo jornal “O Serrano”. No início de 1930, esteve presente na despedida do governador Adolpho Konder, que ficou um mês em São Bento para repouso, acompanhando o mesmo em um cortejo de automóveis até a estação de Serra Alta, onde também se deu vivas a Victor Konder, Júlio Prestes, Vital Soares e à causa nacional. Em setembro daquele ano faz parte da chapa para disputar as eleições para Conselheiro Municipal. Manda telegrama ao dr. Fúlvio Aducci por sua posse no cargo de presidente do Estado naquelas eleições. Em 1931, faz parte da constituição do diretório do Partido Liberal em São Bento. Aparece em 1935, ao lado de outros são-bentenses, assinando um telegrama que festejava a eleição de Nereu Ramos para governador de Santa Catarina. Para superar as dificuldades, além da sapataria Frederico adquiriu uma pequena lavoura no interior, criando também gado e suínos. Por várias vezes, carregava de calçados uma carroça e saia pelas casas de negócio do interior para trocar por roupas e alimentos. Por quase toda a sua vida, também conduzia casamentos com um trole de sua propriedade. Na Segunda Guerra Mundial, vendo o problema da falta de gasolina, colocou seu trole à disposição, na Praça, como táxi.  Com outras carroças, fazia fretes, levando tijolos, areia e outros matérias para construção. Casou-se civilmente e religiosamente em São Bento do Sul aos 23.09.1908 com Anna Luiza Roesler, com a qual teria 14 filhos, alguns falecidos ainda bebês. Gostava de falar sobre a história da cidade e seus personagens. Fã de música, também gostava de jogos de cartas. Depois de poucos dias enfermo, faleceu na sua cidade natal às 18h40 do dia 25.05.1947, conforme o registro civil e o registro religioso. Consta que o seu sepultamento foi um dos maiores da época, tendo as duas igrejas locais tocado os seus sinos em sinal de reconhecimento ao falecido. O cortejo fúnebre seguiu para o Cemitério Municipal e foi acompanhado pelas melodias da Banda Treml. Frederico está sepultado no mesmo túmulo de seu pai, onde também seria sepultada a sua esposa. No ano de 1960, Frederico Fendrich foi homenageado com o nome de uma das ruas da cidade, localizada ao lado da atual Sociedade Literária, em São Bento do Sul.

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9. Anna Luiza Roesler (1891-1968). Conhecida apenas como Anna Roesler. Doméstica, lavradora, exímia cozinheira, doceira, sempre solicitada para auxiliar em festas, casamentos e eventos comunitários. Em edição do jornal Tribuna da Serra, é citada como “uma das mestre-cucas dos festejos populares da igreja no ramo da Kuttelsuppe“. Era vista como uma pessoa alegre, bem disposta e brincalhona. Nasceu em São Bento do Sul aos 03.04.1891, na casa de seus pais na Estrada dos Bugres. Com seu esposo, teve: Alfonso Fendrich (1909-1910); Luiza Fendrich (1911-1995), casada com Lourenço Peng; Alexandre Fendrich (1913-1974), casado com Catharina Fleith e depois com Irmalinda Spitzner; Hilda Fendrich (1915-2000), casada com Jorge Schewinsky; Paulo Fendrich (1917-1917); José Fendrich Sobrinho (1917-1999), gêmeo de Paulo, casado com Maria Tereza Linzmeyer e depois com Herta Karsten; Wally Fendrich (1918-1984), casada com Antônio Hastreiter; Erna Elvira Fendrich (1921-2008), casada com Sebastião Stähelin; Lídia Fendrich (1923-1945), solteira; uma menina natimorta (1924-1924); Ana Cristina Fendrich (1925-2012), casada com Luiz Hilgenstieler; Mathilde Irene Fendrich (1928-2014), casada com Aloísio Gaudêmio Freiberger; Herbert Alfredo Fendrich (1930-2007), casado com Dóris Izolda Giese; Frederico Fendrich Neto (1932-1932). Anna Luiza Roesler faleceu em São Bento do Sul aos 14.06.1968. Em sua  homenagem, recebeu o nome de uma rua no Bairro Colonial. 

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10. Rodolfo Carlos Gustavo Giese (1897-1965). Conhecido apenas como Rodolfo Giese. Comerciante, proprietário da “Casa São Crispim”, na localidade de Campinas dos Crispim, em Piên/PR. Na juventude, quando morou no Mato Preto, foi sapateiro. Nasceu em São Bento do Sul aos 13.09.1897. Media 1,76 metro. Tinha olhos azuis e cabelos castanhos. Protestante. Nos anos de 1919 e 1920 serviu no Quartel da 18ª Companhia de Metralhadores, em Blumenau. Casou-se civilmente em São Bento do Sul aos 27.08.1921 com Catharina Bail, com quem passou a morar no bairro Mato Preto, mas já no início de 1922 o casal se mudou para Campinas dos Crispim, onde mantiveram um tradicional comércio. Era uma daquelas vendas em que se atendia no balcão. Ali eram vendidos artigos variados como açúcar, sal, farinha, erva-mate, feijão, batatinha e outros produtos da própria lavoura da família. Também havia tecidos, calçados e chapéus (a maioria de palha) e mantimentos em geral. Até remédios homeopáticos eram vendidos. Compravam e revendiam produtos de viajantes que passavam pela região e Rodolfo percorria ele próprio as localidades vizinhas oferecendo produtos e adquirindo outros. Eram tempos de longas viagens de carroça por estradinhas de chão, sem macadame, por vezes cortando riachos e terrenos alheios. Em sua propriedade, criavam vaca, cavalo, porco e galinha. Havia apenas mais um comércio na região e o empreendimento de Rodolfo passou a atrair clientes de lugares distantes. Em certa altura, Rodolfo já tinha um caminhão com o qual seu filho mais velho puxava fretes, sobretudo de erva-mate, vendida para Curitiba. Por algum tempo, eles também venderam gasolina, pois não havia posto naquele interior. Armazenavam em grandes tambores e às vezes vinha gente durante a noite em busca de gasolina. Rodolfo era um homem moderno, atento às novas tecnologias do seu tempo. Tão logo as máquinas de escrever começaram a ser vendidas na região, Rodolfo tratou de adquirir uma para si. A casa de comércio que mantinha foi uma das primeiras a passar por uma importante transição, substituindo as balanças de peso pelas balanças de ponteiro, muito mais precisas. Além dessas inovações, Rodolfo era o único naquela localidade de Piên que possuía uma máquina fotográfica. Isso fazia com que muitas pessoas da redondeza viessem até a sua casa para lá registrarem os seus instantâneos – revelados depois em São Bento. Faleceu na casa de seu filho Ermelino, em Rio Negrinho, no dia 07.03.1965, registro anotado também na Igreja Luterana de São Bento do Sul, tendo sido sepultado no Cemitério Municipal de São Bento do Sul, no mesmo túmulo do sogro e, depois, da esposa. Em sua homenagem, recebeu o nome de uma rua no centro de São Bento do Sul, lateral da Rua Augusto Klimmek. 

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11. Catharina Bail (1896-1974). Doméstica, auxiliava também nos negócios da casa de comércio do seu marido, em Campinas dos Crispim, localidade de Piên/PR. Nasceu em São Bento do Sul aos 03.05.1896 e foi batizada na capela de Rio Vermelho no dia 18.05.1896, tendo como padrinhos Benedito e Catharina Gschwendtner, registro também anotado nos livros de Bechelbronn. Com seu esposo, teve os filhos: Laurindo Vitorino Giese (1922-1996), casado com Anita Spitzner; Ermelino Carlos Giese (1925-1992), casado com Dorita Treml; Alcides Paulo Giese (1927-), casado com Elvira Weiss; e Doris Izolda Giese (1931-), casada com Herbert Alfredo Fendrich. Após a morte do marido, em 1965, voltou a se estabelecer em São Bento do Sul, vivendo em companhia da família da filha Doris. Faleceu na residência de sua filha, na Avenida Argolo 320, em São Bento do Sul, aos 30.11.1974, sendo sepultada no Cemitério Municipal, no mesmo túmulo de seu pai e do seu marido. 

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12. Antônio Correia Santos (1897-1944). Lavrador. Nasceu em São José dos Pinhais/PR no dia 01.01.1897, e foi batizado no mesmo lugar aos 02.02.1898, tendo como padrinhos … Borges da Cruz e Anna Maria de Lima. Teve um relacionamento com Francisca da Silva, com quem teve três filhos, sem, no entanto, oficializar o casamento. Por algum motivo ainda não devidamente esclarecido, afastou-se da família. Faleceu no Hospital Nossa Senhora da Luz, em Curitiba, e que é um hospital psiquiátrico, no dia 31.03.1944. Foi sepultado no Cemitério do Bairro Água Verde, na capital paranaense. sem que tenha sido possível descobrir o loal exato. No assento de óbito, Antônio aparece equivocadamente, segundo as evidências, com a idade de 41 anos. 

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13. Francisca da Silva (1900-1981). Lavradora e doméstica. Nasceu, segundo a tradição familiar, no dia 20 de outubro de 1900. Seu registro de batismo, ocorrido em Bateias, Campo Alegre/SC no dia 26.08.1901, no entanto, aponta como data de nascimento 11.05.1901. A coincidência no nome dos pais e de irmãos mostra que se trata da mesma pessoa, apesar da diferença ainda não explicada nas datas, situação comum em outros registros da época. O registro de óbito de Francisca da Silva informa São José dos Pinhais/PR como a cidade de nascimento de Francisca, mas o seu batizado sugere que foi já em Santa Catarina. Foram seus padrinhos Ernesto José Munhoz e Maria Sophia Munhoz. Com Antônio Correia Santos teve três filhos, sem legitimar a união: Antônio da Silva (1924-?), casado com Gertrudes Castilho; Sebastião da Silva (1926-?), casado com Anita Went; e Luiz da Silva (1928-2007), casado com Otília Fragoso. Morava em uma casa ao lado de seu filho Luiz, em Fragosos. Tinha um belo par de olhos cinzas. Gostava de fumar palheiro. Em abril de 1980, quando faleceu a mãe de Otília Fragoso, esposa de seu filho Luiz da Silva, Francisca declarou que no ano seguinte seria a vez dela. Um ano e quatro dias depois, aos 20.04.1981, Francisca da Silva faleceu, sendo sepultada no Cemitério de Fragosos. No mesmo túmulo foi enterrado seu filho Luiz. 

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14. Luiz Thomé Fragoso (1905-1956). Lavrador e operário. Nascido na localidade de Fragosos, em Campo Alegre/SC, aos 21.12.1905 e batizado em São Bento do Sul no dia 11.02.1906, tendo como padrinhos Virgínio Baptista Fragoso e Flora Lina Cavalheiro. Foi casado civilmente em São Bento do Sul no dia 21.09.1929 com Rosina Hannusch. Possuía terras na localidade de Corredeiras e também no Paraná. Luiz Thomé sofria de uma enfermidade no intestino, que causaria inclusive hemorragias. Tratava-se com flores ou folhas de tanchagem. Possivelmente no início dos anos 50, separou-se da esposa, passando a viver com a irmã Christina, casada com José Paulino Baptista, que morava no lado paranaense do Rio Negro. Algum tempo depois, começou a sofrer aparentemente de hidropisia nas pernas. Rosina Hannusch, sabendo disso, teria pedido que fossem até a casa em que Luiz Thomé estava morando, a fim de ver se não queria voltar para Fragosos, dispondo-se a cuidar de sua enfermidade. Luiz Thomé teria recusado, alegando alguma consulta ou viagem marcada para Curitiba. Para a capital paranaense foi levado por José Paulino. Teria sido internado na Santa Casa, segundo a família, mas seu registro de óbito informa que estava no Hospital Nossa Senhora das Graças. Permaneceu sozinho na cidade. Seu genro Narciso Ferreira da Silva, casado com sua filha Cristina, viajava a trabalho para Curitiba, e então ia até o hospital para saber notícias de Luiz Thomé, embora não se saiba se chegava a encontrá-lo pessoalmente. Em uma dessas viagens, num mês de julho, Narciso se dirigiu ao hospital e pediu informações, como habitualmente fazia. A pessoa que o atendeu consultou os registros e informou então que “este homem já faleceu há dois meses!”. De fato, Luiz Thomé havia falecido aos 24.05.1956, vítima de caquexia, sendo sepultado no Cemitério do Boqueirão, naquela cidade, em local não mais identificado. O registro de óbito apresenta equívocos, como o sobrenome da mãe de Luiz Thomé, e o próprio uso de Tomé como sobrenome de seu pai, além do desconhecimento a respeito de quem era a esposa e se tivera filhos, fruto do isolamento em que vivia na capital paranaense. Narciso voltou a Fragosos com a inesperada notícia e, algum tempo depois, acompanhado de uma testemunha, voltou a Curitiba para conseguir uma cópia da certidão de óbito, documento necessário para que pudessem, como pretendiam, negociar os terrenos de Luiz Thomé no Paraná. 

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15. Rosina Hannusch (1909-1980). Doméstica. Nasceu em Fragosos aos 07.01.1909, e foi registrada em  São Bento do Sul/SC. Foi batizada também em São Bento do Sul aos 17.01.1909, tendo como padrinhos os seus tios Francisco Hannusch e Catharina Mühlbauer. Nesse assento, o padre anotou o nome como sendo Rosália. Com seu esposo, Rosina Hannusch teve: Cristina Fragoso (1930-1987), casada com Narciso Ferreira da Silva; Adelina Fragoso (1932-2002), casada com Livarte Cordeiro de Meira; Carlos Fragoso, casado com Maria Diva Gonçalves; Bernardo Fragoso, casado com Benedita de Mello; Otília Fragoso (1943-), casada com Luiz da Silva. Fumava palheiro. Morava ao lado de sua filha Otília, mas nos últimos dias mudou-se para a casa dela, onde recebia os cuidados necessários. Faleceu a caminho do Hospital São Luiz, em Campo Alegre, no dia 16.04.1981, sendo sepultada no Cemitério de Fragosos, no mesmo túmulo em que mais tarde seria sepultada a sua filha Otília. 

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5ª GERAÇÃO

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16. Frederico Fendrich (1843-1906). Sapateiro, primeiro professor do núcleo central de São Bento, presidente da Sociedade Auxiliadora Austro-húngara. Nasceu em Lomnice nad Popelkou, na Boêmia, hoje República Tcheca, aos 24.04.1843. Em algum momento da vida, mudou-se para Viena, onde aprendeu o ofício de sapateiro e também se casou no bairro de Gumpendorf, no dia 29.05.1871, com Katharina Zipperer. Os dois foram moradores da Hofmühlgasse nº 19, uma das ruas do subúrbio de Gumpendorf. Era um prédio que abrigava outras famílias, e provavelmente a família Fendrich pagava aluguel. Em 1874, eles já haviam se mudado para outro prédio Schwarzhorgasse nº 8, no distrito de Margareten. Atraído por relatos exagerados dos parentes de Katharina Zipperer, que já haviam imigrado e se estabelecido em São Bento do Sul/SC, Friedrich Fendrich e sua esposa decidiram também vir ao Brasil, tendo sido a passagem da família custeada pelos Zipperer. Partiram do porto de Hamburgo, na Alemanha, a bordo do Barco Alert no dia 15.05.1875 e chegaram ao porto de São Francisco do Sul aos 14.07.1875, seguindo então na direção de São Bento do Sul. Ao que parece, ficaram um tanto decepcionados, pois a realidade da cidade diferia em muito das promessas feitas pela família Zipperer. No entanto, logo trataram de trabalhar, e Friedrich arrumou para a família um lote no núcleo central da cidade, onde montou a sua casa e sapataria. É o mesmo local que antigamente abrigava a Caixa Econômica Federal, e que hoje é a Farmácia Sesi. Ali, Frederico trabalhou como sapateiro, mas logo se viu improvisado professor das crianças de origem germânica de São Bento. Visto como homem de certa cultura, ele foi escolhido pelos outros imigrantes para dar aulas para as suas crianças, já que elas estavam crescendo e não havia qualquer tipo de assistência escolar na cidade. Improvisou-se um rancho ao lado de sua casa, colocou-se bancos e estava feita a primeira escola do lugar. Lá, Frederico deu aulas no período da manhã para as crianças alemãs entre 1876-1879, deixando a tarde para as suas atividades como sapateiro. A escola chegou a ter cerca de 30 alunos. O reconhecimento pelo seu pioneirismo na atividade de professor fez com que, anos depois, recebesse em sua homenagem o nome de uma escola, localizada na BR-280 em Serra Alta, São Bento do Sul. Passou a se dedicar exclusivamente à sapataria, sendo aparentemente bastante procurado, devido aos materiais de qualidade que produzia. Alguns dos seus filhos aprenderam o mesmo ofício. Por volta de 1898, Frederico foi a principal liderança que levou à criação da Sociedade Auxiliadora Austro-húngara, agremiação que reunia os imigrantes vindos do império austríaco (Boêmia e Silésia) para São Bento do Sul. Tornou-se o presidente da Sociedade, talvez permanecendo no cargo até a sua morte. A Sociedade realizava bailes, desfiles e eventos variados, especialmente comemorativos ao aniversário de Francisco José, imperador austríaco. Frederico ostentava grande barba. No dia 09.08.1901, foi um dos signatários de um manifesto da população são-bentenses e campo-alegrense demonstrando gratidão ao então juiz de Direito da Comarca de São Bento do Sul, Manoel Pimentel de Barros Bittencourt, o qual teria atuado exemplarmente por cerca de três anos na cidade e então se despedia para assumir o cargo de Prefeito de Polícia do Estado de Santa Catarina (Jornal Legalidade, 13.08.1901). Desde 1885, Frederico já havia voluntariamente se tornado cidadão brasileiro naturalizado. Nos últimos anos de vida, foi agente em São Bento do jornal curitibano “Der Kompass”. Faleceu repentinamente, vítima de “paralisia do coração”, pouco mais de um mês depois de sua esposa, no dia 24.01.1906, conforme o registro civil e o registro religioso. A nota de falecimento publicada na Gazeta de Joinville afirma que, desde que a esposa morreu, a vida para Frederico “era uma infortúnio”, o que deve ter contribuído para a sua própria morte tão pouco tempo depois. Seu enterro aconteceu no dia seguinte e, pelo que se depreende da nota na Gazeta de Joinville, foi um dos mais concorridos que houve naquele tempo em São Bento. Frederico foi sepultado no Cemitério Municipal de São Bento do Sul, no mesmo túmulo em que depois seriam sepultados seu filho também Frederico e sua nora Anna Roesler.

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17. Katharina Zipperer (1845-1905). Doméstica. Nasceu em Flecken, na Boêmia, atual Fleky, em Chudenín, na República Tcheca, aos 08.07.1845. Em algum momento mudou-se para Viena, onde provavelmente conheceu o esposo Frederico Fendrich, com quem imigrou ao Brasil. O historiador José Kormann afirma que ela trabalhava na casa de um professor que perdeu os filhos durante o incêndio do Teatro Ringtheater, mas na ocasião Katharina já estava no Brasil. Ou seja, a história não procede. O casal teve os filhos Friedrich Fendrich (1872-1874), Hedwig Susanna Fendrich (1874-1949), casada com Aloys Grosskopf; Maria Catharina Fendrich (1877-1968), casada com Jacob Treml; Amália Josefina Fendrich (1880-1961), casada com Aloís Gassner; Frederico Fendrich (1881-1947), casado com Anna Luiza Fendrich; José Fendrich (1883-1940), casado com Anna Pfeiffer; Francisco Fendrich (1887-1937), casado com Anna Luiza Brenner; e Rodolfo Fendrich (1891-1955), solteiro. Este último filho foi tido quando Katharina Zipperer já tinha 45 anos. Katharina Zipperer faleceu no seu próprio domicílio em São Bento do Sul aos 18.12.1905, conforme o registro civil e o registro religioso. Foi sepultada no Cemitério Municipal da cidade. 

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18. Johann Rößler (1860-1905). Lavrador. Nasceu em Reichenau nº 11, na Boêmia, atual Rychnov u Jablonce nad Nisou, na República Tcheca, aos 14.04.1860. Aos 16 anos, decidiu acompanhar a família da irmã Juliana Rössler, casada com Josef Peukert, quando estes decidiram imigrar ao Brasil. A versão de que teria vindo sozinho não procede. Johann e sua irmã embarcaram no Vapor Vandalia, que saiu do porto de Hamburgo, na Alemanha, aos 20.06.1876 e chegou ao porto de São Francisco do Sul aos 20.07.1876. Durante a viagem, Johann teria conhecido Amalie Preussler, uma criada, e iniciado com ela um romance que viria a ser oficializado no Brasil. Chegando em São Bento do Sul, Johann adquiriu dois lotes de 30 alqueires na Estrada dos Bugres, região de solo pouco fértil. Já estava morando com Amalie Preussler, com quem inclusive já tinha um filho, quando se casaram aos 21.03.1882. Tiveram cinco filhos, que passaram a levar o sobrenome “Roesler”. Consta que Johann era homem bonito e elegante, que andava bem vestido e cuidadoso com a aparência. Teria tentado várias vezes conseguir uma vaga de Conselheiro Municipal, sem sucesso. Em 27.08.1884, tornou-se oficialmente cidadão brasileiro, após processo de naturalização. Em setembro de 1893, ficou viúvo. Voltou a se casar religiosamente no dia 29.01.1894 com Franziska Auguste Mühlbauer, viúva de Anton Augustin, nascida em Rothenbaum, na Boêmia, aos 24.06.1867, filha dos imigrantes Michael Mühlbauer e Anna Maria Kordík. O casamento civil ocorreu apenas no ano seguinte, aos 02.02.1895. Desse segundo relacionamento, nasceram os filhos Bertha Roesler (1895-1968), solteira; Júlia Roesler (1897-1975), casada com Frederico Rückl; João Roesler (1900-1972), casado com Rosália Pscheidt; e Emília Roesler (1904-1984), casada com José Fleischmann e depois com Carlos Müller. Johann faleceu no dia 03.10.1905, conforme o registro civil e o registro religioso, vítima da queda de uma árvore de bracatinga sobre si, quando fazia a derrubada de uma mata. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Municipal. A esposa Franziska faleceu apenas aos 02.12.1956 e foi sepultada no mesmo lugar.

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19. Amalia Preußler (1853-1893). Lavradora e criada. Nasceu em Grafendorf 25, na Boêmia, no dia 11.10.1853 e foi batizada em Johannesberg no dia seguinte. Imigrou ao Brasil na condição de criada em 1876, a bordo do Vapor Vandalia, no qual conheceria o seu esposo Johann Rössler. Com ele, teve os filhos: Otto Roesler (1878-1956), casado com Maria Treml; Raymundo Roesler (1882-1960), casado com Bertha Zeemann; Emma Amália Roesler (1884-1958), casada com João Treml; Maria Roesler (1887-1954), casada com Aloís Kollross; e Anna Roesler (1891-1968), casada com Frederico Fendrich. Amalia Preussler faleceu em São Bento do Sul aos 24.09.1893, vítima de tísica, sendo sepultada no Cemitério da Estrada dos Bugres, onde o casal morava. Possivelmente na década de 50, os restos mortais foram transladados para o Cemitério Municipal, no mesmo túmulo de seu esposo Johann Rössler. Segundo informou o dr. Romeu Rössler Telma, seu tio Otto Roesler Filho acompanhou os procedimentos de translado e disse ter ficado impressionado com o fato de a ossatura da Amalie Preussler ser de “compleição grande e forte”. A lápide de Amalia informa de forma equivocada ambas as datas: 12 como dia de nascimento e 23 para o dia de falecimento, quando, na verdade, são respectivamente 11 e 24. 

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20. Karl Friedrich Wilhelm Giese (1859-1923). Pedreiro. Nasceu em Roggan(?), na Pomerânia, e que talvez seja Roggow A ou Roggow B, no dia 30.05.1859. Imigrou ao Brasil de Regenwalde, com destino a Colônia Dona Francisca, na companhia dos pais e irmãos a bordo do Henry Knight, que saiu do porto de Hamburgo aos 25.10 ou 05.11.1872 e chegou ao porto de São Francisco do Sul aos 30.12.1872. Em algum momento da vida, mudou-se para São Paulo/SP, onde foi morador da Freguesia da Consolação. Ainda morava lá quando se casou em São Bento do Sul aos 24.10.1891 com Ida Bertha Labenz. Com ela, passou a morar na Estrada Wunderwald, em São Bento do Sul. Faleceu na mesma cidade aos 10.06.1923, sendo sepultado no Cemitério Municipal, lado protestante. A sua lápide aponta equivocadamente a data de óbito como 24.06.1924. 

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21. Ida Bertha Labenz (1874-1934). Doméstica. O sobrenome também é grafado Labenz. Nasceu em Fiedlitz, na região administrativa de Marienwerder, na Prússia Ocidental, aos 03 ou 06.11.1874. Imigrou de Eichstädt, da mesma região administrativa, na companhia dos pais e de uma irmã a bordo do Vapor Bahia, que saiu do porto de Hamburgo aos 19.10.1876 e chegou ao porto de São Francisco do Sul aos 23.11.1876. Recebeu a Confirmação na Igreja Luterana de São Bento do Sul no dia 09.06.1889. Casada com Karl Friedrich Wilhelm Giese, teve em São Bento do Sul os filhos Luiza Christina Maria Hedwig Giese (1892-1918), casada com Carlos Blödorn; Adolfo Giese (1895-1977), casado com Martha Zöllner; Rodolfo Carlos Gustavo Giese (1897-1965), casado com Catharina Bail; Paulo Giese (1900-1975), casado com Anna Mühlbauer; Ernesto Giese (1903-1980), casado com Francisca Hinz; Frederico Guilherme Giese (1906-1968), casado com Martha Bechler; Ewaldo Giese, falecido bebê. Ida Bertha Labenz morava com seu esposo na Estrada Wunderwald, em São Bento do Sul, e faleceu já em estado de viúva aos 03.10.1934, sendo sepultada no Cemitério Municipal. Atualmente, não existe lápide com a sua inscrição, mas sabemos por relato da sua neta Doris Izolda Giese que Ida Bertha está sepultada no mesmo túmulo de seu descendente Henrique Foitt, no lado protestante do cemitério. 

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22. Benedikt Bayerl (1854-1928). Lavrador, noivo do primeiro casamento boêmio e bávaro de São Bento do Sul/SC, membro da Sociedade Auxiliadora Austro-húngara. Nasceu em Holschlag nº 128, na Boêmia, atual Paseka, na República Tcheca, e foi batizado em Gutwasser, na Boêmia, atual Dobrá Voda, na República Tcheca, aos 30.11.1854. Sua lápide aponta equivocadamente o ano de nascimento como 1856. Ficou orfão cedo. Era afilhado de Georg Gschwendtner, que o trouxe ao Brasil. Ainda bastante jovem, arrumou emprego como aprendiz na marcenaria do bávaro Georg Neppel, em Haidl am Ahornberg (hoje chamada Zhůří), na Boêmia, e que estava sendo bastante solicitado para ajudar na reconstrução de casas, após um grande vendaval que atingiu a região em 1868. Trabalhando nessa marcenaria, Benedikt se interessou por Anna Maria Neppel, filha do seu patrão, e que era um pouco mais velha que ele. A aproximação não foi vista com bons olhos por Georg, que tratou então de despedi-lo. Em 1874, Benedikt decidiu acompanhar a imigração da família Gschwendter, tendo embarcado no Navio Shakespeare, que saiu de Hamburgo aos 20.09.1874 e chegou ao porto de São Francisco do Sul aos 11.11.1874. Em seguida se encaminharam para São Bento do Sul, onde Benedikt comprou para si um lote na Avenida Argolo, e que ficava onde hoje é a rua Antônio Hilgenstieler. Em 1876 também a família Neppel decidiu imigrar ao Brasil, tendo embarcado no Navio Humboldt no dia 15.04.1876 e desembarcado em São Francisco do Sul aos 11.06.1876. De alguma forma, Benedit ficou sabendo que Anna Maria estava vindo ao Brasil. A hipótese das cartas encontra alguma dificuldade em ser aceita, pelo reduzido número de navios no intervalo entre as duas imigrações, além da existência de um telégrafo, bastante precário, apenas em São Francisco do Sul. Além disso, Benedikt era sabidamente analfabeto, de modo que precisaria então se valer da ajuda de alguém para escrever. De qualquer forma, Benedikt partiu de São Bento até a Colônia Dona Francisca, atual Joinville, para lá encontrar Anna Maria, de quem não havia se esquecido. Ao se encontrarem novamente, os dois decidiram passar por cima da proibição paterna, que persistia, e marcaram o casamento para a próxima vinda do pároco de Joinville a São Bento. Como esse seria o primeiro casamento entre boêmios ou bávaros realizado em São Bento, a cidade se empenhou nos preparativos, tendo inclusive organizado uma banda de música, a primeira da cidade. O casamento aconteceu no dia 10.08.1876, dois meses após a chegada de Anna Maria, e sem que os pais da noiva aparecessem na celebração, já que a união era feita contra a vontade deles. O terno de Benedikt para este dia foi emprestado de Josef Augustin, já que ele mesmo não tinha condições de ter um. A festa começou ainda pela manhã, na casa de Franz Pöschl, cunhado de Benedikt, tendo em seguida os noivos e convidados caminharam cerca de 2 Km até a igreja, onde houve a celebração. Depois partiram para o almoço, no hotel e restaurante de Georg Bayerl (aparentemente não é parente) e continuaram a festa ao longo do dia com tradições e danças típicas da Boêmia. Estavam então casados os dois, mas não tiveram geração que sobrevivesse. Não se sabe se os pais da noiva passaram a aceitar o matrimônio mais tarde. Anna Maria Neppel faleceu menos de 10 anos depois de casar, aos 29.09.1885, vítima de tifo, e foi sepultada no antigo cemitério da cidade, não mais existente. Benedikt Bail voltou a se casar em São Bento do Sul aos 10.02.1886 com Katharina Brandl, que havia imigrado no mesmo navio que ele, e com quem teve 11 filhos. Ficou viúvo dela em 1911 e faleceu aos 24.02.1928, conforme o registro civil e o registro religioso, sendo sepultado no Cemitério Municipal de São Bento do Sul. 

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23. Katharina Brandl (1867-1911). Doméstica. Nasceu em Untereisenstrass nº 118, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca, aos 21.03.1867. Imigrou ao Brasil com seus pais e irmãos a bordo do Shakespeare, que saiu do porto de Hamburgo aos 20.09.1874 e chegou ao porto de São Francisco do Sul aos 11.11.1874. No mesmo navio viajava seu futuro esposo, Benedikt Bail. O casal teve os seguintes filhos, não necessariamente na ordem: Luiz Bail, casado com Francisca Fleischmann; Thereza Bail, casada com Engelberto Bechler; Engelberto Bail (1893-?), casado com Paula Heiden; Catharina Bail (1896-1974), casada com Rodolfo Carlos Gustavo Giese; Pedro Bail (1897-1897); Paulo Bail (1898-?), casado com Marta Grosskopf; Maria Bail (1900-?), casada com Otto Zeithammer; Rodolfo Bail (1903-?), casado com Margarida Hübl; José Bail, casado com Marta Maahs; Carlos Bail, casado com Maria Quandt; Benedicto Bail, casado com Maria Grosskopf. Katharina Brandl faleceu em sua casa na Estrada Argolo aos 04.02.1911, conforme o registro religioso e o registro civil, sendo sepultada no Cemitério Municipal de São Bento do Sul. 

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24. Pedro Correia de Ramos (1877-1944). Lavrador. Possivelmente é o mesmo Pedro batizado em São José dos Pinhais/PR aos 24.08.1877, com um mês de idade, tendo como padrinhos Pedro Alves Bueno e sua esposa Gertrudes Bueno. Casou-se civilmente na casa de José João Machado Fagundes, em Agudos do Sul/PR, aos 23.07.1894 com Rosa Ribeiro da Silva. Nesse assento, aparece com 19 anos. Viúvo, voltou a se casar civilmente no distrito de Ambrósios, hoje em Tijucas do Sul, aos 30.09.1909 com Bertulina Pereira Gonçalves, de 18 anos, filha de Francisco João Gonçalves e Maria Purcina de Ramos. Nesse assento, Pedro Correia de Ramos aparece com 28 anos. Faleceu na localidade de Salto, em Campo Alegre/SC, aos 10.08.1944. Tinha, segundo esse registro, 75 anos. Foi sepultado em cemitério no Paraná. 

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25. Rosa Ribeiro da Silva. Nasceu em São José dos Pinhais/PR por volta de 1877, e casou-se no mesmo lugar com Pedro Correia de Ramos. Com ele, teve ao menos os filhos Antônio Correia Santos (1897-1944), que teve geração com Francisca da Silva; e Juvêncio Correia de Ramos (1898-?), casado com Joaquina Baptista Cardoso. Rosa Ribeiro da Silva já era falecida em setembro de 1909, data em que seu esposo contraiu novo matrimônio. Seu registro de óbito não foi encontrado nos livros do cartório de Tijucas do Sul, onde seria mais provável que estivesse, nem em Campo Alegre.  

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26. Francisco Ferreira da Silva (1856-1928). Lavrador. Nascido aos 18.03.1856 e batizado em Campo Largo/PR no dia 24.03.1856, tendo como padrinhos Pedro Martins Saldanha e sua mulher Florisbella Antunes Lima. Casou-se em primeiras núpcias na casa de José Affonso Ayres Cubas, na localidade conhecida como Jararaca, em Campo Alegre/SC, no dia 07.07.1885 com sua prima Maria Justina da Glória, de 25 anos de idade, filha de Prudente José da Silva e Joaquina Ferreira de Lima, falecida. Com ela, Francisco morou no lugar Queimados e em Avenquinha. Tiveram ao menos os filhos Francisco (1886-?); Justina; Romualdo Ferreira da Silva (1890-?); e Joaquim (1893-?). Maria Justina da Glória faleceu em Campo Alegre aos 07.04.1894, numa recaída após o parto do filho, cinco meses antes. Vendo-se viúvo, Francisco voltou a se casar civilmente em Campo Alegre no dia 29.02.1897 e religiosamente no dia 20.03.1897 com Quintiliana Ribeiro Lamim, de 25 anos. Faleceu no lugar Salto, em Campo Alegre, aos 09.04.1928, e não se sabe onde foi sepultado. 

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27. Quintiliana Ribeiro Lamim (1878->1928). Seu registro civil de casamento com Francisco Ferreira da Silva, aos 20.03.1897, aponta que tinha 18 anos, razão pela qual cremos ter nascido em 1878, apesar de não ter encontrado registro algum de batismo nos livros de São Bento do Sul. Seu registro religioso de casamento aponta idade de 25 anos, ao mesmo tempo em que diz ter ela sido batizada em São Bento do Sul, o que não seria possível em 1871 ou 1872, quando a cidade ainda não existia. Nestes mesmos anos, ela também não aparece nos livros de batismo de Joinville. Curiosamente, também não encontramos o registro de óbito de Quintiliana nos livros de São Bento do Sul, Campo Alegre e Piên. Sabemos que foi após 1928, quando faleceu o seu esposo. Sabe-se, porém, que está sepultada no cemitério de Fragosos, em um local conhecido pelos descendentes. Trata-se de um antigo cercadinho de madeira, construído por Luiz da Silva, neto de Quintiliana, que havia decidido demarcar o exato local de sepultamento da sua avó depois que o avanço do cemitério fez crer que em breve “passariam por cima” da sepultura simples que havia sido destinada a Quintiliana, sem qualquer identificação. O cercadinho demarca até hoje esse local, embora não se tenha ainda nenhuma lápide com a inscrição do nome de Quintiliana. Com seu esposo Francisco Ferreira da Silva, Quintiliana teve, ao que se sabe, os filhos Gabriela Ferreira da Silva (1899-?), casada com João Baptista Franco; Francisca da Silva (1900-1981), que teve geração com Antônio Correia Santos; e Maria Ferreira da Silva (-1980), casada com … dos Santos. 

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28. Saturnino Fragoso de Oliveira (1867-1923). Lavrador. Nasceu no final de 1867, provavelmente aos 29 de novembro (Dia de São Saturnino de Toulouse), tendo sido batizado em Rio Negro/PR aos quatro meses de idade no dia 31.03.1868, sendo padrinhos João Machado dos Santos e a avó Francisca Soares. Foi casado civilmente na casa de Pedro Gomes da Cruz, em Fragosos, aos 16.02.1892 com sua parente Joaquina Fragoso Cavalheiro. Casou-se religiosamente em Campo Alegre/SC apenas aos 22.01.1895. Faleceu na sua casa na localidade Fragosos aos 12.04.1923, antes de seu pai, sendo sepultado no cemitério do lugar, em local hoje não mais identificado. 

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29. Joaquina Fragoso Cavalheiro (1869-1948). Doméstica. Foi batizada na Lapa/PR aos seis meses de idade no dia 19.04.1870, sendo padrinhos Jordão Napoleão Cavalheiro e Joaquina Soares Fragoso. Ao casar com Saturnino Fragoso de Oliveira, imagina-se que estivesse morando com os pais na região de Piên/PR. Com seu esposo, Joaquina teve os filhos Lina Maria Magdalena Cavalheiro (1896-?), casada com Eusébio Baptista Fragoso; Christina Virgilina Paulina Cavalheiro (1898-?), casada com José Paulino Baptista; Catharina Juliana Cavalheiro (1901-1933), casada com Francisco Simões da Maia; Maria Clara Cavalheiro (1903-1981), casada com Pedro Claudino Machado; Luiz Thomé Fragoso (1905-1956), casado com Rosina Hannusch; e André José Fragoso (1908-?), casado com Sebastiana. Joaquina Fragoso Cavalheiro faleceu em Fragosos no dia 30.01.1948 e foi sepultada no cemitério local, em túmulo hoje não mais identificado. 

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30. Johann Wenzel Hanush (1873-1945). Lavrador. Nasceu na antiga Raudnitz, na Boêmia, atual Roudnice nad Labem, na República Tcheca, aos 10.02.1873. No Brasil ficou conhecido como João Hannusch. Imigrou com os pais e irmãos, vindos de Osseg, a bordo do Navio Rio, que partiu do porto de Hamburgo aos 20.03.1877 e chegou ao porto de São Francisco do Sul às 10h do dia 22.04.1877. Johann e sua família passaram a morar na Estrada dos Banhados, em São Bento do Sul. Casou-se religiosamente em São Bento do Sul aos 21.12.1895 e civilmente aos 26.12.1895 com Barbara Mühlbauer, que havia imigrado ao Brasil pelo mesmo navio. Faleceu na sua casa em Fragosos, já na condição de viúvo, no dia 22.10.1945, sendo sepultado no Cemitério de Fragosos, em local não mais identificável. 

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31. Barbara Mühlbauer (1872-1943). Lavradora. Nascida em Kleinaign, na Baviera, aos 29.09.1872, e batizada em Eschlkam, no mesmo lugar. Imigrou com os pais e irmãos, vindos de Schwarzenberg, a bordo do Navio Rio, que partiu do porto de Hamburgo aos 20.03.1877 e chegou ao porto de São Francisco do Sul às 10h do dia 22.04.1877. Foi o mesmo navio que trouxe o seu esposo Johann Hannusch ao Brasil. Passou a morar com a sua família na Estrada dos Banhados, em São Bento do Sul, mas depois, com seu marido, fixou-se em Fragosos, na cidade de Campo Alegre. Tiveram os filhos Francisco Hannusch (1896-?); João Hannusch (1898-1983); Catharina Hannusch (1900-1982), casada com Antônio Cordeiro da Rocha; André Hannusch, casado com Sebastiana; Carlos Hannusch; José Hannusch (1905-1910); Rozina Hannusch, casada com Luiz Thomé Fragoso; Frida Hannusch; Luiz Hannusch (1914-?), casado com Heluína da Silva. Faleceu no dia 02.07.1943, sendo sepultada no Cemitério de Fragosos, em túmulo preservado até nossos dias. 

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6ª GERAÇÃO

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32. František Fendrych (1820-). Nascido no terreno em Nová Ves nad Popelkou nº 167, na Boêmia, atualmente na República Tcheca, aos 23.02.1820. Casou-se em Lomnice nad Popelkou, na mesma região, no dia 25.11.1839 com Marie Trnka.

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33. Marie Trnka (1816-). Nascida em Lomnice nad Popelkou nº 71, na Boêmia, atualmente na República Tcheca, aos 08.06.1816. Com seu esposo František Fendrych, teve os filhos František Fendrych (1839-23/10/1866); Jan Baptist Fendrych (1841-09/02/1846); Frederico Fendrich (1843-1906), que imigrou ao Brasil e foi casado com Katharina Zipperer; Josef Fendrych (1845-31/07/1846); e Marie Fendrich (28/02/1847-01/04/1855).

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34. Anton Zipperer (1813-1891). Carpinteiro, um dos 70 imigrantes pioneiros na colonização de São Bento do Sul. Nascido em Flecken nº 34, na Boêmia, atual Fleky, em Chudenín, na República Tcheca, no dia 12.01.1813. Era conhecido pela alcunha de “Witentone”, designando o Antônio filho da viúva. Cresceu sem saber ler e escrever. Aos 18 anos, aprendeu o ofício de marceneiro em Neuern. Em seguida foi convocado para servir o exército na base militar de Kauth. Alegando que precisava cuidar da mãe viúva, conseguiu escapar do alistamento, mas logo “batedores militares” foram procurá-lo. Sabendo disso, Anton decidiu ir por conta própria até Kauth e se oferecer para o serviço militar, julgando que, dessa maneira, poderia conseguir mais benefícios. Ingressando no Exército, Anton ficou muito tempo sem voltar pra casa. Suas atividades como soldado o levaram até Klosterneuburg, na Áustria, onde aprendeu a nadar e conduzir botes. Também esteve em Viena e Verona, onde permaneceu por dez anos. Nessas cidades, os soldados também precisavam atuar como carpinteiros e pedreiros. Durante esse período, Anton não pôde se comunicar com a mãe. No domingo de Páscoa de 1843, Anton finalmente deixou Verona e, no dia de Pentecostes, chegou à sua aldeia natal. Não muito tempo depois, Anton Zipperer conheceu Elisabetha Mischek, com quem passou a constituir família, oficializando o casamento aos 02.08.1847. Eles arrumaram emprego na fazenda de um camponês, morando em uma casa dentro da sua propriedade. Ambos deviam estar sempre à disposição para realizar os serviços da fazenda. Podiam criar apenas algumas galinhas e uma vaca, “dispondo ainda de um pedacinho de chão, para o plantio de verduras” (ZIPPERER, 1951, p. 09). O contrato com o patrão era renovado anualmente, no dia de São Jorge. Para cada dia de serviço, a família recebia seis Kreuzer, a moeda austro-húngara da época. Os dias de trabalho eram assinalados por um corte numa vara e somados no fim de cada trimestre. As possibilidades de crescimento eram bastante remotas, pois a região não dispunha mais de terras sem dono. Poucas crianças podiam frequentar as escolas, o que só faziam no inverno, quando a neve impedia que auxiliassem o trabalho nas lavouras. Assim, os Zipperer viviam “sem grandes esperanças de melhores dias, mas sempre com a ideia de procurar outras terras” (id). O desejo da família era de se mudar para a Austrália, país do qual tinham uma vaga ideia da localização. Mas ainda não havia aparecido uma oportunidade concreta para realizar uma imigração como essa. Em 1873, a oportunidade apareceu. E existem duas versões diferentes para essa história. Na primeira, Josef Zipperer (1951) conta que estava na cidade de Furth, onde trabalhava numa fábrica de cerveja, e recebeu um prospecto convidando os colonos a imigrarem para o Brasil. Levou-o para a sua aldeia e, como a oferta parecia muito boa, um grupo de colonos decidiu-se pela imigração. A obra de Josef Blau (1958), no entanto, afirma que Josef Zipperer havia contraído uma grave doença, e que para melhorar seria necessário uma total mudança de ares. Assim, um médico de Ruhmannfelden, na Baviera, aconselhou a mãe de Josef a entrar em uma determinada cervejaria, e lá o dono lhe entregou alguns papéis que convidavam para a imigração. Elisabetha teria sido, segundo essa versão, a responsável por divulgar os prospectos aos colonos. Os convites causaram bastante agitação na região. Várias famílias cogitaram a possibilidade de imigrar, animados pela descoberta de que, assim como a Áustria, o Brasil era governado por um imperador e professava a fé católica. Muitas desistiram por orientação de seus patrões, que não queriam perder a mão de obra. Anton Zipperer também teria hesitado, mas sua esposa Elisabetha se manteve decidida. Conscientes de que teriam anos trabalhosos pela frente, os colonos tinham esperança de que poderiam ser proprietários de suas próprias terras no Brasil. E assim, as famílias de Anton Zipperer e seu parente Georg Zipperer decidiram imigrar, tendo a companhia das famílias de Georg Stüber, Ignatz Rohrbacher e Anton Duffeck, todas da aldeia de Flecken. Os Zipperer venderam tudo o que tinham para conseguir custear as passagens (16 Gulden as terrestres e 30 Gulden as marítimas). Até o dia do embarque, a família abrigou-se na casa de seu parente Wolfgang Meier, em Vorderflecken. Antes de partir, os Zipperer assistiram a uma missa na Igreja em que os pais se casaram e os filhos foram batizados. “Muitos, principalmente as mulheres, choravam copiosamente ao se despedirem” (ZIPPERER, 1951, p. 11). A família embarcou em um trem na cidade de Furth e passou por Leipzig e Magdeburgo, até chegar a Hamburgo, na Alemanha, onde permaneceu por dois dias hospedados no Hotel Fürst, aguardando a data de embarque. Trazendo como bagagem apenas cobertores e ferramentas, a família Zipperer embarcou no navio Zanzibar no dia 20 de junho de 1873. A filha mais velha de Anton, Katharina Zipperer, permaneceu na Europa, morando em Viena com seu esposo Frederico Fendrich, mas também aderiu à imigração dois anos depois. Os filhos Josef, Anton, Franz, Theresia, Andreas e Carl acompanharam os pais. A lista de passageiros aponta idades equivocadas para Anton Zipperer (47 anos, ao invés de 60) e Elisabetha Mischek (40, ao invés de 50). O Zanzibar viajou com 148 passageiros, vindos de lugares diversos. A viagem foi tranquila, embora a pouca água potável tenha causado o surgimento de piolhos a bordo. No dia 06 de setembro 1873 o navio finalmente chegou ao porto de São Francisco do Sul. Em seguida, os imigrantes embarcaram em lanchas e se dirigiram à Joinville, onde foram hospedados pela Direção da Colônia. Dois dias depois da chegada, os homens da família arrumaram serviço na construção da Estrada Dona Francisca, que os levaria até a futura Colônia de São Bento. Era uma forma de a família conseguir dinheiro para comprar mantimentos. Antes que o pagamento saísse, Elisabetha Mischek teve que convencer um vendedor a ceder mantimentos, com a promessa de que seriam pagos em tempo oportuno. Como argumento, levou os seus filhos e mostrou ao vendedor que tinham braços fortes e eram saudáveis, e que em pouco tempo conseguiriam saldar a dívida. Diante disso, o vendedor concordou e cedeu carne seca, feijão, farinha de mandioca, caçarolas e outros mantimentos que foram levados para o local de trabalho da família. A dívida foi paga assim que receberam o dinheiro. Na época, os Zipperer ainda moravam em Joinville, num dos ranchos de imigração, que formavam longa fila, construídos de palmitos e com o mesmo tamanho e subdivisão interna. Esses ranchos abrigavam cerca de 1700 pessoas sob condições nada confortáveis. Cada família tinha direito a um pequeno cubículo de 3×3 metros, com piso de barro batido, no qual havia dois beliches (FICKER, 1973). Anton Zipperer logo fez parte do grupo escolhido pela Direção da Colônia para subir a Serra Dona Francisca e, com outros imigrantes excedentes de Joinville, iniciar uma nova colonização. 70 homens partiram com esse objetivo em 20 de setembro de 1873 e, depois de dois dias de caminhada, alcançaram o local escolhido e lá pernoitaram. No dia 23, os imigrantes começaram a receber seus lotes de terra – e essa data passou a assinalar o aniversário de São Bento do Sul. Anton Zipperer e seus filhos Josef e Anton receberam lotes no lado sul da mesma estrada. Cada lote contava com cerca de 30 hectares. Em seguida, os colonos começaram a fazer pequenas roças, visando construir uma choupana e iniciar uma plantação. Em 20 de outubro os mantimentos se esgotaram e os imigrantes retornaram à Joinville, reencontrando os seus familiares. Os homens da família Zipperer ainda trabalharam por três semanas nas obras da Estrada Dona Francisca, ganhando 1$200 por dia, para só então dar início à subida definitiva rumo a São Bento. E “dessa vez a subida tornou-se muito mais penosa; havia muito mais gente, com as mulheres e crianças, estas transportadas dentro de cestos, nas cangalhas dos burros da tropa” (ZIPPERER, 1951, p. 16). Ao chegar em seus lotes, os imigrantes logo trataram de queimar as roças e começar as primeiras plantações de milho e feijão, além de aumentar a construção das primeiras choupanas. Nesse início de vida da família em São Bento, os Zipperer ficaram morando no rancho da imigração da colônia, localizado na atual Praça Getúlio Vargas. Em meados de 1874 foram feitas as primeiras semeaduras de centeio. Mantimentos como farinha de mandioca, carne seca, arroz e feijão, passaram a ser adquiridos em uma casa comercial criada em São Bento – e quando não encontravam lá, os imigrantes conseguiam com seus vizinhos brasileiros. As compras eram feitas a prazo, já que o dinheiro da construção de estradas normalmente chegava atrasado. Foi também dos brasileiros que a família Zipperer comprou os seus primeiros animais domésticos – porcos, galinhas e patos. Embora a comida fosse simples, ninguém chegava a passar fome. Com a primeira colheita de centeio, os Zipperer montaram moinhos naturais, moeram o grão e obtiveram a farinha. Grande foi a alegria de todos quando, enfim, puderam saborear o primeiro pão brasileiro, assado em um primitivo forno feito de barro. A Colônia de São Bento progredia, enquanto os Zipperer faziam boas colheitas e conseguiam uma tranquilidade econômica. Puderam, assim, construir uma casa firme, “de pranchas serradas, que nos resguardava das intempéries e não faltavam sequer as galinhas, nem os porcos no seu chiqueiro” (ZIPPERER, 1951, p. 47). Anton Zipperer e sua esposa Elisabetha imigraram já em avançada idade, mas puderam acompanhar o início do desenvolvimento de São Bento. As carências existentes quando imigraram foram, aos poucos, sendo supridas – ainda que de forma improvisada. Anton Zipperer faleceu já em estado de viúvo no dia 20.12.1891, conforme o registro religioso, e 22.12.1891, conforme o registro civil, sendo sepultado no Cemitério Católico da época, que ficava na atual Praça do Centenário, em São Bento do Sul. 

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35. Elisabetha Mischek (1821-1888). Conhecida como “Frau Liesl”. Nasceu no terreno nº 4 de Ondrewitz (também Ondrejowitz), na Boêmia, atual Ondřejovice, em Janovice nad Úhlavou, na República Tcheca, no dia 19.11.1821. Tida como mãe muito zelosa, e mulher sempre bem disposta e corajosa. Conforme o seu neto Jorge Zipperer, Elisabetha era mentalmente superior ao marido, que nunca teria decidido emigrar com a sua grande família se não fosse ela a força motriz. Nas memórias de José Zipperer, filho de Elisabetha, também emana a imagem de uma mulher de grande ação e iniciativa, tendo que “se virar” para conseguir mantimentos para os Zipperer tão logo a família chegou ao Brasil. Ela procurou um vendedor que costumava vender fiado aos recém-chegados imigrantes, mas que não estava mais disposto a fazer isso, já que muitos dos imigrantes não retornaram para saldar a dívida. Esse comerciante se chamava Henrique Jordan e, mesmo com as palavras de Elisabetha, não quis ceder. Frau Liesl então retornou e buscou seus filhos Josef, Franz e Anton Zipperer, para levá-los até Jordan e mostrar que a família tinha homens de mãos fortes que com alguns dias de trabalho poderiam facilmente conseguir o dinheiro da dívida. Vendo a disposição daquela mulher, Henrique Jordan se convenceu, e de fato cedeu os mantimentos necessários aos sustento dos Zipperer naqueles primeiros dias (carne seca, feijão, farinha de mandioca, tachos e caçarolas). Os homens estavam trabalhando na construção da Estrada Dona Francisca e depois de algum tempo puderam voltar e saldar a dívida.. O livro “Baiern in Brasilien”, escrito por Josef Blau com base em informações da família Zipperer, também mostra a dedicação que Elisabetha teve ainda na Boêmia com o filho José, quando ele contraiu grave doença. Elisabetha teve com seu esposo Anton Zipperer os seguintes filhos: Katharina Zipperer (1845-1905), casada com Frederico Fendrich; José Zipperer (1847-1934), casado com Anna Maria Pscheidt; Anton Zipperer (1850-1854); Franz Zipperer (1852-1853); Anton Zipperer (1855-1920), casado com Agnes Breszinski; Franz Zipperer (1857-1874), solteiro; Theresia Zipperer (1859-1920), casada com Josef Linzmeyer; Andreas Zipperer (1862-1907), casado com Barbara Hien; e Karl Zipperer (1865-1945), casado com Theresia Brey. Elisabetha Mischek faleceu em São Bento no dia 30.10.1888. Seu corpo foi sepultado no antigo Cemitério Católico de São Bento, localizado na atual Praça do Centenário. 

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36. Franz Xaver Rößler (1815-1869). Agricultor e carreteiro. Normalmente chamado de apenas Franz Rößler. Nascido em Reichenau nº 12, na Boêmia, atual Rychnov u Jablonce nad Nisou, na República Tcheca, aos 25.11.1815. Casou-se em primeiras núpcias em Reichenau aos 19.02.1838 com Klara Massopust. Com essa esposa teve ao menos os filhos Augustin (1839-1875), casado com Klara; e Juliana Rößler (1842-1842). Talvez tenham tido também uma filha Klara (+/-1836-1849). Klara Massopost faleceu em Reichenau nº 11 aos 07.02.1845. Franz Rößler voltou a se casar em Pelkowitz, também na Boêmia, aos 28.10.1845 com Antonia Lang. O casal foi morador também de Reichenau nº 11. Franz Rößler faleceu no mesmo lugar aos 21.05.1969. 

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37. Antonia Lang (1827-1913). Nascida em Pelkowitz nº 40, na Boêmia, atual Pelíkovice, em Rychnov u Jablonce nad Nisou, na República Tcheca, aos 26.02.1827. Com seu esposo Franz Rößler morou em Reichenau nº 11 e teve: Maria Anna Rössler (1847-1847); Franziska Rössler (1848-1850); Juliana Rößler (1850-1934), que imigrou ao Brasil casada com Josef Peukert, tornando a se casar posteriormente com Anton Finke e ainda com Josef Raschel; Franz Rößler (1852-1918), casado com Karolina Zwiener; Vincenz Rößler (1854-1854); Josef Rößler (1855-), que imigrou solteiro ao Brasil e aqui se casou com Paulina Zanta; Franziska Rößler (1857-?), casada com Franz Sebald Rößler, de outra família; Johann Rößler (1860-1905), que imigrou ao Brasil, onde se casou com Amalie Preußler e, viúvo desta, com Francisca Auguste Mühlbauer; e Anton Rößler (1863-?), possivelmente o mesmo com esse nome que também imigrou ao Brasil. Antonia Lang permaneceu morando na Europa e não chegou mais a ver nenhum dos seus filhos que vieram ao Brasil, embora, segundo conste, tenha trocado correspondência com Johann Rößler. Quando Johann faleceu prematuramente em 1905, seu filho Otto também teria trocado cartas com a avó que nunca chegou a conhecer pessoalmente. Antonia Lang passou a viver com a família de seu filho Franz Rößler, no nº 388 de Reichenau. Foi ali que ela faleceu  apenas aos 22.04.1913. 

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38. Bernard Preußler (1810-<1891). Nascido em Granfendorf, na Boêmia, aos 02.01.1810. Casou-se em Johannesberg, também na Boêmia, aos 10.09.1840 com Maria Anna Jäger. Viúvo, voltou a se casar no mesmo lugar aos 05.08.1862 com Klara Scholze, filha de Kajetan Scholze e Theresia. Com Klara Scholze, teve ao menos Antonia Preussler (1863). Com ambas as esposas, Bernard morou em Grafendorf nº 25. Osny Vasconcellos e Alexandre Pfeiffer, em seu livro “São Bento – Cousas do Nosso Tempo”, sugerem que Bernard Preußer tenha imigrado ao Brasil, sendo inclusive professor na Estrada do Lago, em São Bento do Sul. Como registros posteriores dão a entender que estivesse na Boêmia, os autores concluem que Bernard não se adaptou à região e retornou à Europa. No entanto, como não existe nenhuma menção à vinda de Bernard nas listas de passageiros e tampouco em documentos referentes às escolas da época, acredita-se que tenha havido equívoco na informação, e que, portanto, Bernard jamais teria saído da Europa, não acompanhando a sua filha Amalie Preußler na imigração. Também na Boêmia, portanto, ele teria falecido, em data desconhecida. 

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39. Maria Anna Jäger (1816-<1862). Nascida em Johannesberg nº 18, na Boêmia, aos 03.03.1816. Com seu esposo Bernard Preußler teve: Barbara Preußler (1843-?); Josef Preußler (1845-?); Maria Anna Preußler (1847-?); Johann Preußler (1849-?); Josef Preußler (1850-?); Helena Preußler (1851-?); Amalia Preußler (1853-1893), casada no Brasil com Johann Rößler; Adalbertus Preußler (1856-?). Faleceu antes de 1862.  

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40. Johann Karl Giese (1828-1878). Provavelmente, nascido na região de Henkenhagen, na Pomerânia, onde nasceu por volta de 1828. Na mesma região, casou-se em 1849 com Hanne Emilie Albertine Wegner. Imigrou ao Brasil vindo de Regenwalde, com destino a Colônia Dona Francisca, na companhia da esposa e dos filhos, a bordo do Henry Knight, que saiu do porto de Hamburgo aos 25.10 ou 05.11.1872 e chegou ao porto de São Francisco do Sul aos 30.12.1872. Embora a família tenha sido presumivelmente recebida no rancho de recepção aos imigrantes da Colônia Dona Francisca, em Joinville, ela não permaneceu naquele lugar, mas mudou-se para Curitiba/PR, em uma trajetória comum a outros imigrantes da época, considerando que já havia na capital paranaense uma comunidade de germânicos que professavam a fé luterana, da mesma forma que os Giese. Justamente entre 1872 e 1873, a comunidade luterana de Curitiba havia construído uma igreja em estilo enxaimel, localizada no mesmo local da atual Comunidade Redentor, e que, ao que tudo indica, passou a ser frequentada pelos Giese. Não se conhece, porém, o local em que a família viveu em Curitiba. Johann Karl Giese, de toda forma, não viveria muito na cidade, pois faleceu aos 19.07.1878. Foi sepultado no Cemitério Luterano do bairro Alto da Glória, não se conhecendo o local do sepultamento.

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41. Hanne Emilie Albertine Wegner (1823-1884). Conhecida como Emilie Wegner. Nasceu na Pomerânia, presumivelmente na região de Henkenhagen, no dia 02.02.1823. Era, portanto, mais velha do que o seu marido. Imigrou com o esposo e filhos ainda solteiros: Albertine Wilhelmine Auguste Giese (1851-?), casada com Albert Heinrich Wilhelm Christian Müller; Henriette Auguste Wilhelmine Giese (1854-?), casada com Wilhelm Heinrich Karl Hille; Emilie Giese (1857-?); Karl Friedrich Wilhelm Giese (1859-1923), casado com Ida Bertha Labenz. Como dito, a família não permaneceu na Colônia Dona Francisca, mas se mudou para Curitiba/PR, integrando a comunidade luterana daquela cidade. Assim como o marido, porém, Emilie Wegner não viveu por muitos anos na capital paranaense, posto que ali faleceu aos 16.07.1884. Foi sepultada no Cemitério Luterano do bairro Alto da Glória, não se conhecendo o local do sepultamento.

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42. Friedrich Wilhelm Labenz (1847-1925). Lavrador e, durante certo tempo, vigia noturno. Luterano. Nascido em Fiedlitz, em Marienwerder, na Prússia Ocidental, aos 05.09.1847. Casou-se na mesma região aos 20.10.1872 com Wilhelmine Friederike Witt, com quem imigrou ao Brasil na companhia das filhas partindo de Eichstädt, também na Prússia Ocidental, a bordo do Vapor Bahia, que partiu do porto de Hamburgo aos 19.10.1876 e chegou ao porto de São Francisco do Sul aos 23.11.1876, de onde a família se encaminhou para a então Colônia de São Bento. Estabeleceram-se na Estrada Bismarck, e lá moraram praticamente por toda a vida. Apenas quando sua esposa Wilhelmine faleceu em 1924 é que Friedrich, já bem idoso, se mudou para a casa de sua filha Alma Labenz, casada com Bertholdo Feix, na Estrada Dona Francisca. No entanto, Friedrich Wilhelm Labenz viria a falecer já no ano seguinte, aos 13.11.1925, sendo sepultado no Cemitério Municipal, em túmulo hoje ignorado. 

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43. Wilhelmine Friederike Witt (1849-1924). Nascida em Münsterwalde, em Marienwerder, na Prússia Ocidental, aos 20.02.1849. Luterana. Imigrou com o esposo ao Brasil, com quem morou na Estrada Bismarck. Com ele teve: Rudolf Ernest Labenz (1873-), falecido ainda na Europa; Ida Bertha Labenz (1874-1934), casada com Karl Friedrich Wilhelm Giese; Emilia ou Emma Labenz (1876-?), casada com Gustavo Fischer; Alma Ottília Labenz (1878-?), casada com Bertholdo Feix; Martha Labenz (1880-?), casada com Alfredo Tschöke; Germano Labenz (1882-1898), solteiro; Maria Augusta Labenz (1886-1891); Hedwiges Agnes Labenz (1889-?), casada com José Mareth. Wilhelmine Friederike Witt faleceu em São Bento do Sul aos 76 anos de idade no dia 05.06.1924 e foi sepultada no Cemitério Municipal, em sepultura hoje desconhecida.

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44. Peter Haderer (1817-1863). Amolador e moedor de vidro. Aparentemente, natural de Stadlern, na Baviera, tendo sido morador do também terreno nº 218 de Holzschlag, na Boêmia, atual Paseka, na República Tcheca. Não legitimou a sua a união com Maria Anna .Bayerl. Faleceu em Haidl am Ahornberg nº 66, na Boêmia, atual Zhŭří, na República Tcheca, com 45 anos no dia no dia 17.03.1863

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45. Maria Anna Bayerl (1829-). Batizada em Haidl am Ahornberg nº 35, na Boêmia, atual Zhŭří, na República Tcheca, aos 09.04.1829. Teve geração com Peter Haderer, sem, no entanto, legitimar a união. Foram seus filhos: Barbara Bayerl (1851-), casada com Franz Pöschl, os quais imigraram para o Brasil; Benedikt Bayerl (1854-1928), também imigrante, casado em primeiras núpcias com Anna Maria Neppel e depois com Katharina Brandl; e Margaretha Bayerl (1858-1858). Maria Beyerl também morreu cedo, mas não se conhece a data do seu óbito..

46. Josef Brandl (1837-1917). Lavrador. Nascido em Eisenstrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca, aos 08.05.1837. Morador em Untereisentrass nº 145, na parte norte de Eisenstrass. Imigrou ao Brasil com sua esposa Anna Weinfurter e seus filhos a bordo do Shakespeare, que saiu do porto de Hamburgo aos 20.09.1874 e chegou ao porto de São Francisco do Sul aos 11.11.1874. Receberam um lote no lado oeste da Estrada Argolo, em São Bento do Sul. Viúvo, voltou a se casar na mesma cidade religiosamente aos 08.10.1892 e civilmente aos 23.05.1893, com Thereza Grossl, de 40 anos, filha de Johann Grossl e Theresia Linzmeyer, sem geração. Josef Brandl faleceu na casa do seu genro Benedikt Bayerl, em São Bento do Sul, aos 80 anos de idade no dia 02.07.1917, conforme o registro civil e católico (incompleto), sendo sepultado no Cemitério Municipal, em túmulo hoje não mais identificável. Sua esposa Thereza Grossl faleceu na mesma cidade aos 22.06.1930. 

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47. Anna Weinfurter (1835-1890). Nascida Eisenstrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca, aos 15.07.1835. Casada com Josef Brandl, com quem imigrou, teve os filhos: Katharina Brandl (1867-1911), casada com Benedikt Beyerl; Anna Brandl (1869-?), casada com Kasper Grossl; Josef Brandl (1871-?), casado com Anna Seidl. Anna Weinfurter faleceu em São Bento do Sul aos 15.10.1890, aos 55 anos, conforme o registro civil e religioso, sendo sepultada no dia 17 no cemitério público da cidade, na atual Praça 23 de Setembro. 

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48. Francisco dos Santos. Personagem sobre o qual não se tem maiores informações, sabendo-se apenas que era da região de São José dos Pinhais/PR e que não oficializou a sua união com Anna Correia de Ramos. 

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49. Anna Correia de Ramos. Ainda não foi possível identificar com exatidão quem era Anna Correia de Ramos. A principal pista aponta para uma assim chamada que era filha de Manoel Antônio Correa e Izabel Maria Ribeiro Gonçalves, batizada em São José dos Pinhais aos 30.09.1861, que teve um filho natural no ano de 1891 em Bateias, chamado Joaquim. Além da idade ser compatível com a Anna Correia de Ramos buscada, elas têm em comum o fato de terem tido filhos naturais. Ainda falta, no entanto, um documento que comprove se tratar da mesma pessoa, razão pela qual a hipótese é aqui apenas apontada. Com Francisco dos Santos, Anna Correia de Ramos teve: Pedro Correia de Ramos (1877-1944), casado em primeiras núpcias com Rosa Ribeiro da Silva e em segundas núpcias com Bertulina Pereira Gonçalves. Uma Anna Correia de Ramos que pode ser a mesma também teve em São José dos Pinhais: Francisco (1885-?). Não foi encontrado o seu registro de óbito nos livros de Agudos do Sul, Tijucas do Sul, Piên, São José dos Pinhais, Campo Alegre e São Bento do Sul.

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51. Fermiana Ribeiro. Personagem ainda desconhecida. Em São José dos Pinhais, de onde muito provavelmente era natural, existiu uma Fermina Maria Ribeiro que em 1879 batizou uma filha natural chamada Maria. Também existem algumas possibilidades de batizados para Fermiana, mas sem que nada tenha, até o momento, permitido constatar que se trata da mesma Ferminana Ribeiro que teve a filha natural Rosa Ribeiro da Silva, casada com Pedro Correia de Ramos. 

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52. Joaquim Francisco da Silva (1831->1873<1885). Nascido na cidade de Campo Largo/PR, sendo provavelmente o mesmo lá batizado no dia 01.01.1832, tendo como padrinhos Francisco Ferreira Nunes e Anna Correa Leme. Casou-se na mesma cidade aos 16.07.1853 com Maria Rosa Ferreira. Faleceu, já viúvo, entre os anos de 1873 e 1885. 

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53. Maria Rosa Ferreira (1836-1873). Batizada em Campo Largo/PR aos 14.09.1836, tendo como padrinhos Antônio Prudêncio e a avó Umbelina Rosa. Com Joaquim Francisco da Silva, teve: Geraldina (1854-); Rosa Ferreira da Silva (1858-); Francisco Ferreira da Silva (1856-1828), casado com Maria Justina da Glória e, em segundas núpcias, com Quintiliana Ribeiro Lamim; José Ferreira da Silva (1860-), casado com Maria da Conceição Santos; Joaquina Rosa da Silva (1863-), casada com Jacinto Pereira de Lima; Hedwiges Ferreira da Silva (1864-), casada com Manoel Brandino de Oliveira; Francisca Ferreira da Silva (1868-), casada com Pedro Ribeiro da Maia; Maria (1873-). Faleceu em Campo Largo no dia 02.10.1873, em consequência de complicações do parto da filha Maria, sendo sepultada no cemitério da cidade. 

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54. Ignácio Ribeiro Lamim (?<1897). Ou Ignácio Antônio da Silva. Natural de São José dos Pinhais/PR. Não foi encontrado o seu registro de batismo. O casal Antônio Lamim e Maria Fernandes (e não Ribeiro) teve um filho chamado Antônio, batizado em 1834, mas ainda não é possível dizer se trata do mesmo que ficou conhecido como Ignácio. Casou-se em Joinville/SC no dia 29.03.1869 com Maria Ribeiro de Siqueira. Foram lavradores na localidade de Bateias, em Campo Alegre/SC. Já era falecido em 1897, por ocasião do casamento de sua filha Quintiliana. 

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55. Maria Ribeiro de Siqueira (1854->1897). Batizada em São José dos Pinhais/PRaos 04.02.1854, tendo como padrinhos Francisco Cidral… e Maria… Casada com Ignácio Ribeiro Lamim, passou a morar em Bateias, no interior de Campo Alegre/SC. Foram pais de: Francisca (1875-?); Quintiliana (1878-?), casada com Francisco Ferreira da Silva; Antônio (1879-?). Faleceu depois de 1897, em data e local ainda desconhecidos. 

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56. Generoso Fragoso de Oliveira (1845-1924). Negociante, tido pela tradição popular como o primeiro morador da localidade de Fragosos, próxima à divisa com o estado do Paraná, e que atualmente pertence ao município de Campo Alegre/SC. Nascido na cidade da Lapa/PR aos 25.05.1845, e lá batizado aos 02.09.1845, tendo como padrinhos seus avós maternos Manoel Soares Fragoso e Marciana Maria de Marafigo. Aos cinco anos, ficou órfão de pai. Casou-se em São José dos Pinhais/PR aos 12.05.1866 com Leopoldina Maria de Almeida. Não é possível precisar a data em que Generoso chegou à região hoje conhecida como Fragosos, e tampouco é possível comprovar o seu pioneirismo na região. Os primeiros colonizadores foram filhos e netos de Manoel Soares Fragoso, incluindo nesse grupo Generoso Fragoso, que possivelmente se estabeleceram em datas diferentes, com os primeiros provavelmente ocupando a região na segunda metade da década de 1860. Embora seja difícil precisar as razões que levaram à escolha de Generoso Fragoso como fundador único ou pioneiro de Fragosos, é de se cogitar que venha de um certo destaque ou prestígio na região. Algumas referências, ainda não confirmadas, dão conta de que mantinha um bar em Fragosos. Como se declarava negociante, é possível que fosse um comércio de secos e molhados, ou então que também mantinha alguma outra atividade ainda desconhecida. Generoso também se relacionava com figuras influentes da vida política de São Bento do Sul, como Francisco Bueno Franco, primeiro prefeito tanto de São Bento como de Campo Alegre, e João Filgueiras de Camargo, líder republicano, e que inclusive era parente de sua esposa. Seu círculo de relacionamentos parecia contemplar algumas pessoas de prestígio na região, o que pode ter contribuído para que, ele próprio, alcançasse também o seu em Fragosos. A própria longevidade de Generoso no lugar, talvez seja um fator que ajude a explicar o destaque que recebeu, a ponto de ter, em sua homenagem, o nome de uma das ruas do bairro. No ano de 1898, Generoso é citado por uma testemunha durante o processo que investigava o assassinato de Alberto Malschitzky, presidente da Câmara de Vereadores de São Bento, e morto no ano anterior. Segundo a testemunha, Generoso era sabedor dos planos de Joaquim da Silva Dias, o principal acusado como mandatário do crime, e inclusive que reuniões do grupo de Joaquim eram feitas em sua casa. Em 19.03.1900, foi sorteado para compor o júri em sessão da Comarca de São Bento. Faleceu na casa de seu primo João Isidoro Fragoso, em Fragosos aos 24.06.1924 e foi sepultado no Cemitério de Fragosos, em túmulo ainda hoje identificado. 

 

57. Leopoldina Maria de Almeida (1850->1911<1916). Batizada em São José dos Pinhais/PR aos 10.04.1850, tendo como padrinhos Custódio Teixeira da Cruz e sua esposa Maria Luiza de Andrade. Casada com Generoso Fragoso de Oliveira, mudou-se para a região que seria conhecida como Fragosos, na divisa entre Paraná e Santa Catarina. Com seu esposo teve: Saturnino Fragoso de Oliveira (1867-1923), casado com Joaquina Fragoso Cavalheiro; Pedro Rodrigues de Oliveira (1869-1951), casado com Francisca Luiza de Andrade; Joaquim Rodrigues Fragoso (1870-1946) casado com Francisca Simões; Valêncio Soares Fragoso (1872-1953), casado com Maria Rita de Almeida; Gregório Rodrigues Fragoso (1874-?), casado com Francisca Gomes de Lima; e Ernesto Crescêncio Fragoso (1885-1938), casado com Luiza Simões de Oliveira. Leopoldina Maria de Almeida faleceu em data desconhecida, mas pelo cruzamento de informações em registros sabe-se que foi entre os anos de 1911 e 1916. É possível que tenha sido sepultada no Cemitério de Fragosos, para onde seguiu também o enterro de seu marido em 1924.

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58. Felippe Soares Fragoso (1846-≤1904). Lavrador. Batizado na Lapa/PR aos 31.05.1846, tendo como padrinhos Bento Pereira da Silva e Escolástica Maria. Foi casado na mesma cidade aos 30.04.1865 com Flora Lina Cavalheiro. O casal se mudou para a região de Piên/PR. Como consequência desse casamento, Felippe Soares Fragoso se tornou proprietário da escrava Fortunata (1840-?), que pertencia ao seu sogro, e que na ocasião já contava com ao menos duas crianças. É o único caso de membro da família Fragoso dessa região que possuiu mão-de-obra escrava, ainda que ela tenha vindo da família Cavalheiro. Não é possível afirmar, no entanto, que Felippe permaneceu com a escrava em sua casa no Piên, pois em 1872 a escrava Fortunata aparece em um registro como sendo novamente propriedade do sogro de Felippe, que morava no lugar Doce Grande, em Quitandinha/PR. Viúvo de sua esposa em 1880, Felippe Soares Fragoso voltou a se casar na Lapa/PR no dia 30.01.1883 com Anna Muniz de Sant’Anna, batizada no mesmo lugar aos 20.01.1852, filha de Manoel Joaquim de Sant’Anna e Felisbina Maria Muniz. Em 1890, Felippe Soares Fragoso é um dos signatários de um abaixo-assinado de proprietários, negociantes, industriais e lavradores residentes entre as zonas do Rio da Várzea e do Rio Negro contra o decreto do governador do Paraná que criou cinco barreiras (Ribeirão da Lança, Ponte de Miguel Fragoso, Fragosos de Cima, Freitas e Bateias de Cima) com imposto proibitivo sobre os produtos que procuram a estrada de rodagem Dona Francisca. Reclamam os signatários que o decreto veio tolher a liberdade de trânsito terrestre entre Paraná e Santa Catarina e pedem que o mesmo seja sustado. O registro de óbito de Felippe Soares Fragoso não foi encontrado, embora exista um documento de 1902 que o cita como falecido e um outro que afirma ter seu falecimento ocorrido aos 07.10.1904. É possível que tenha sido sepultado no Cemitério de Piên, o mesmo para o qual se dirigiu o sepultamento de sua primeira esposa. Com a segunda esposa, Felippe Soares Fragoso teve o filho João Isidoro Fragoso (1886-?), casado com Rita Affonso. 

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59. Flora Lina Cavalheiro (1848-1880). Batizada na Lapa/PR aos 16.11.1848, tendo como padrinhos José Elias de Carvalho e Gertrudes Lucinda de Carvalho. Casado com Felippe Soares Fragoso, mudou-se para a região de Piên, onde faleceu aos 06.04.1880, sendo sepultada no cemitério local. Com ele, teve: Angelina Fragoso Cavalheiro (1867-?), casada com Lino Rodrigues de Almeida; Joaquina Fragoso Cavalheiro (1870-1848), casada com Saturnino Fragoso de Oliveira; Pedro Fragoso Cavalheiro (1872-1946), casado em primeiras núpcias com Anna Maria de Almeida e em segundas núpcias com Maria Carmélia dos Santos; Francelina Fragoso Cavalheiro (1876-1950), casada com Francisco André de Assis Dranka; Flora Lina Cavalheiro (+/-1879-1945), casada com Virgínio Baptista Fragoso. 

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60. Wenzel Hanusch (1827-1896). Alfaiate e operário. Batizado aos 25.08.1827 em Kochowitz, na Boêmia (atualmente Kochovice, em Hoštka, na República Tcheca). Casou-se em Kochowitz no ano de 1857 com Anna Trojan. Com a esposa e os filhos, imigrou de Osek, na mesma região, a bordo do Navio Rio, que partiu do porto de Hamburgo, na Alemanha, aos 20.03.1877 e chegou ao porto de São Francisco do Sul/SC às 10h do dia 22.04.1877. Faleceu aos 66 anos na casa do seu filho Franz Hannusch, na Estrada dos Banhados, em São Bento do Sul/SC, aos 06.04.1896. Foi sepultado em um cemitério católico, que pode ser o da sede da Colônia.

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61. Anna Trojan (1831-1920). Batizada no dia 27.08.1831 em Kochowitz na Boêmia (atualmente Kochovice, em Hoštka, na República Tcheca). Imigrou ao Brasil acompanhado do esposo Wenzel Hanusch e dos filhos: Antonia Hanusch (1863-1935), casada com Josef Pilz; Rosina (Rosalie) Maria Hanusch (1866-?), casada com Franz Nacke; Franz Hanusch (1868-1921), casado com Katharina Mühlbauer; Johann Wenzel Hanusch (1873-1945), casado com Barbara Mühlbauer. Viúva em 1896, Anna Trojan voltou a se casar em São Bento do Sul/SC no dia 13.11.1897 com Georg Zipperer, lavrador, de 76 anos, natural de Flecken, na Boêmia, filho de outro Georg Zipperer e de Anna Augustin, e que já era viúvo de três esposas. Georg faleceu em seu domicílio na Estrada Wunderwald, em São Bento do Sul, aos 17.03.1899, sendo sepultado no cemitério católico da sede da Colônia. Anna Trojan morava na casa do seu filho Franz Hanusch, em Fragosos, quando lá faleceu aos 14.08.1920, com 89 anos, sendo sepultada em cemitério católico que, pelo registro, parece ser o da sede de São Bento do Sul, sem identificação nos nossos dias. 

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62. Anton Mühlbauer (1833-1911). Pedreiro, um dos signatários da ata da bênção e assentamento da pedra fundamental da nova Igreja Católica de São Bento do Sul/SC, em 1901. Nascido na Baviera ou na Boêmia por volta de 1833. Já tinha filhos com Barbara Pfeffer quando com ela se casou na igreja de Eschlkam, na Baviera, aos 03.10.1868. Nos registros de batismo dos filhos, encontra-se Anton Mühlbauer morando em Schwarzenberg no ano de 1859, em Kleinagn no ano de 1869, em Grossaign no ano de 1872 e em Ritzenried no ano de 1873, todas aldeias bávaras próximas uma das outras. Imigrou com a família de Schwarzenberg a bordo do Navio Rio, que partiu do porto de Hamburgo aos 20.03.1877 e chegou ao porto de São Francisco do Sul às 10h do dia 22.04.1877, encaminhando-se então para a Colônia de São Bento. Faleceu no bairro Mato Preto, conforme o registro religioso e o registro civil, no dia 02.12.1911, aos 78 anos e 10 meses de idade, sendo sepultado no dia 4 no Cemitério Municipal de São Bento do Sul, em local não mais encontrado, mas que possivelmente seja o mesmo do filho Philipp, ainda reconhecível em nossos dias. 

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63. Barbara Pfeffer (1838-1932). Nascida em Kleinagn, na Baviera, às 11h do dia 09.12.1838, tendo como madrinha Magdalena. Casada com Anton Mühlbauer, com quem morou em aldeias bávaras, imigrou com ele e seus filhos ao Brasil, estabelecendo-se em São Bento do Sul/SC. É provável que seja a mesma Barbara Mühlbauer que, assim como o marido Antônio e o filho Felipe, aparece como signatária da ata da bênção e assentamento da pedra fundamental da nova Igreja Católica de São Bento, em 1901. Faleceu numa residência em Fragosos no dia 16.10.1932, aos 93 anos, sendo sepultada no Cemitério Municipal, provavelmente junto com o marido, em local que talvez seja o mesmo do filho Philipp, falecido antes da mãe. Barbara Pfeffer e Anton Mühlbauer tiveram: Theresia Mühlbauer (1859-1939), casada com Anton Fürst; Philipp Mühlbauer (1864-1926), casado com Rosalia Kellner; Franziska Mühlbauer (1868-?), casada com Johann Augustin; Ludwig Mühlbauer (1869-?), que não imigrou, e talvez tenha falecido pequeno; Katharina Mühlbauer (1870-1956), casada com Franz Hannusch; Barbara Mühlbauer (1872-1943), casada com Johann Hannusch; Georg Mühlbauer (1873-1949), casado com Maria Steinert. 

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7ª GERAÇÃO

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64. Jan Fendrich (1756-1834). Morador de Nová Ves nad Popelkou, na Boêmia, hoje República Tcheca, no dia 29.01.1756. Casou-se em primeira núpcias aos 23.11.1777 com Anna. Com ela teve os filhos: Georg Fendrich (28/06/1778-); Anna Maria Fendrich (27/10/1779-); Georg Kasper Fendrich (05/01/1781-); Jan Fendrich (30/01/1783); Anna Barbara Fendrych (1787-1787); Jiří Fendrych (1789-1789); Anna Maria Fendrych (1790-1802); Jiří Fendrych (1792-); Theresia Fendrych (1795-1795); Dorothea Fendrych (1796-); Katharina Fendrych (1798-1799); Antonín Fendrych (1800-1800); e František Fendrych (1801-1803). Sua esposa Anna faleceu em Nová Ves aos 45 anos no dia 10.08.1802. Jan Fendrych voltou a se casar na mesma cidade, com 50 anos declarados, no dia no dia 06.02.1803 om Maria, de 47 anos. Na ocasião, aparece como morador do terreno nº 72. Deste relacionamento não deve ter havido descendência. Maria faleceu no terreno nº 95 de Nová Ves, com idade declarada de 70 anos, no dia 26.10.1817. Jan Fendrich casou-se pela terceira vez no mesmo lugar, com 60 anos declarados, no dia 14.06.1818 com Barbara, de 43 anos, com quem passou a morar no terreno nº 167 da mesma aldeia. Jan Fendrich faleceu no dia 14.09.1834, com idade exageradamente apontada como 88 anos. 

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65. Barbara Zajíc (1775-1850). Casada já com 43 anos, teve com seu esposo Jan Fendrich apenas o filho Franz Fendrych (1820-), casado com Maria Trnka. Faleceu em Neudorf an der Popelka, na Boêmia, atualmente Nová Ves nad Popelkou, na República Tcheca, aos 26.08.1850.  

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66. Jan Trnka (1772-1832). Morador de Lomnitz nº 65 e nº 71, na Boêmia, atual Lomnice nad Popelkou, na República Tcheca. Casou-se em Lomnitz aos 29 anos no dia 21.02.1802 com Katharina Cermann. Faleceu em Lomnitz nº 71 aos 09.05.1832. 

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67. Katharina Čermann (1784-1850). Falecida em Lomnitz nº 71, na Boêmia, atual Lomnice nad Popelkou, na República Tcheca, aos 65 anos no dia 28.02.1850. Com seu esposo Jan Trnka teve, ao menos, Katharina Barbara Trnka (23/05/1806-20/12/1814); Theresia Anna Trnka (29/12/1807-06/08/1815); Jan (Johann) Antonín Trnka (21/01/1810-12/05/1815); Rosalia Anna (17/02/1812-), casada aos 10.02.1834 com Ignaz; Maria Anna Trnka (16/05/1814-29/07/1815); Maria Anna Trnka (08/06/1816-), casada com Franz Fendrich; Jan Anton Trnka (27/10/1818-); e Josef Trnka (05/03/1821-08/03/1821).  

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68. Jakob Zipperer (1775-1820). Nascido em Flecken #35, na Boêmia, no dia 01.05.1775. Possivelmente morava em Sollern, povoação junto a Hinterflecken. Casou-se em Hirschau, na Boêmia, aos 26.02.1810 com Therezia Pohmann. Faleceu precocemente no ano de 1820. O livro de Josef Blau “Baiern in Brasilien” afirma que Jakob era, na verdade, o nome do avô de Anton, e o que o seu pai se chamava Adam Zipperer. No entanto, como tanto o registro de batismo como o de casamento de Anton apontam Jakob Zipperer como o seu pai, não há razão para duvidar dessa informação, permanecendo ainda um mistério a identidade do Adam Zipperer que serviu de referência para Blau. 

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69. Theresia Pohmann (1789-1848). Nascida no terreno nº 4 de Hirschau, na Boêmia, aos 29.05.1789. Ficou viúva de Jakob Zipperer e não tornou mais a casar. Com ele, teve os filhos: Katharina Zipperer (1810-), casada com Karl Pscheidt; Anton Zipperer (1813-1891), que imigrou ao Brasil e foi casado ainda na Europa com Elisabetha Mischeck; Joseph Zipperer (1815-?); e Theresia Zipperer (1818-?), casada com Josef Suchry. Faleceu no terreno nº 31 de Flecken aos 26.02.1848.  

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70. Thomas Mischek (1798->1847). Carpinteiro e soldado nos Dragões do Imperador. Nascido no terreno nº 10 em Ondrewitz, na Boêmia, aos 03.06.1798. Teria conhecido a sua esposa Barbara Krall, moradora de Springenberg, no convívio e moradia que havia entre soldados e fazendeiros. Casaram-se em Springenberg aos 10.11.1828, ocasião em que aparentemente já moravam em Ondrewitz, no terreno nº 4. Em meados da década de 1830 se estabeleceram em Springenberg, no terreno nº 5. Não se sabe quando Thomas faleceu, apenas que foi após o ano de 1847. 

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71. Barbara Krall (1797-1836). Nasceu aos 29.07.1797 no terreno nº 6 de Springenberg, na Boêmia, atual Pomezí, na República Tcheca. Com seu esposo Thomas Mischek morou em Ondrewitz e depois na sua aldeia natal. Tiveram: Elisabetha Mischek (1822-1888), que imigrou ao Brasil, já casada com Anton Zipperer; Katharina Mischek (1830-?), casada com Johann Kordig; e Margaretha Mischek (1835-?). Barbara Krall faleceu em Springenberg no dia 01.02.1836

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72. Franz Rößler (1793-1855). Agricultor e carreteiro. Batizado em Reichenau, na Boêmia, aos 30.08.1793. Morava no terreno nº 12de Reichenau e casou-se na mesma aldeia aos 31.01.1815 com Anna Klara Preissler. Viúvo em 1825, voltou a se casar em Reichenau aos 05.02.1828 com Anna Marie Lang, de 36 anos. Faleceu em Reichenau 11 no dia 07.05.1855. 

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73. Anna Klara Preißer (1790-1825). Conhecida apenas como Klara Preissler. Batizada em Reichenau, na Boêmia, aos 27.07.1790. Com seu esposo Franz Rößler teve: Franz Rößler (1815-1869), casado com Antonia Lang; Johann Rößler (1817-?), casado com Maria Elisabeth Schöffel; Josef Rößler (1820-1910); Vincenz Rößler (1822-1893), casado com Elisabeth Zappe; Wolfgang Rößler (1824-?). Klara Preissler faleceu em Reichenau 11 aos 06.06.1825.

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74. Josef Lang (1786-1850). Lavrador no terreno nº 40 de Pelkowitz, na Boêmia. Talvez fosse natural de Reichenau, também na Boêmia. Casou-se em Pelkowitz aos 25 anos de idade no dia 15.07.1811 com Barbara Wawrsich. Faleceu também em Pelkowitz 40 no dia 10.10.1850. Segundo esse assento, teria 61 anos na ocasião. 

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75. Barbara Wawrsich (1789->1865). O sobrenome também é escrito Wawrich e demais variantes, algumas, mais recentes, chegando a Wabersich. Barbara provavelmente era natural de Pelkowitz, na Boêmia, onde nasceu por volta de 1789. Casou-se aos 22 anos com Josef Lang, e com ele teve: Marianna Lang (1812-?); Josef Lang (1822-?); Francisca Lang (1824-?), casada com Anton Jäger; Antonia Lang (1827-1913), casada com Franz Rössler; Theresia Lang (1831-?). Não foi encontrado o registro de óbito de Barbara entre os dados de Pelkowitz até o ano de 1865, razão pela qual acredita-se que tenha falecido posteriormente. 

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76. Ferdinand Preußler (1767-?). Jardineiro em Grafendorf 25, na Boêmia. Nascido em Grafendorf aos 13.06.1767. Casou-se em Morchenstern, também na Boêmia, aos 21.11.1796 com Maria Anna Seidl. Viúvo, voltou a se casar no mesmo lugar, segundo informações do pesquisador tcheco Bruno Reckziegel, no dia 25.09.1806 com Anna Elisabeth Staffen. Com a primeira esposa, teve ao menos o filho Franz Preussler. 

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77. Anna Elisabeth Staffen (1778-?). Nascida em Antoniwald, na Boêmia, aos 15.07.1778. Com seu marido Ferdinand Preussler, teve ao menos o filho Bernard Preussler (1810-<1891), casado com Maria Anna Jäger. 

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78. Augustin Jäger. Tecelão em Karlsberg 35 e proprietário em Johannesberg 12 e 18, na Boêmia. Casou-se em data e local ainda desconhecidos com Anna Maria Ehrentraud. 

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79. Anna Maria Ehrentraud. Natural de Ebersdorf bei Friedland 3, na Boêmia. Com seu esposo Augustin Jäger teve ao menos a filha Maria Anna Jäger (1816-<1891), casada com Bernard Preußler. 

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84. Friedrich Labanz (?-<1880). Muito provavelmente, natural da Prússia Ocidental, da região de Danzig ou de Münsterwalde. Casou-se com Louise Zollmenger e já era falecido em 1880.

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85. Louise Zollmenger (?-<1880). Natural de Münsterwalde, na Prússia Ocidental, e falecida no mesmo lugar antes de 1880. Casada com Friedrich Labanz, teve ao menos o filho Friedrich Wilhelm Labanz, que imigrou ao Brasil casado com Wilhelmine Witt.

86. Michael Witt (1823-1874). Um dos 70 imigrantes pioneiros de São Bento do Sul, e o primeiro imigrante chefe de família a falecer na cidade. Natural da Prússia Ocidental, imigrou ao Brasil na companhia apenas da esposa Eva Bormann, sem os filhos, a bordo do navio Zanzibar no dia 20.06.1873, saindo de Hamburgo e chegando ao porto de São Francisco dos Sul aos 06.09.1873. De lá, Michael Witt e a esposa foram abrigados num rancho na Colônia Dona Francisca, hoje Joinville. Duas semanas depois, no dia 20, Michael esteve entre os 70 homens escolhidos para subir a serra e dar início à uma nova colonização no planalto, a qual viria a ser a Colônia de São Bento. No dia 23, hoje aniversário da cidade, começou a distribuição dos primeiros lotes. Michael recebeu um na Estrada Wunderwald, lado norte e nele começou a trabalhar na derrubada da mata e plantação das primeiras sementes, além da construção da sua casa. No entanto, já aos 11.03.1874, ele acabou falecendo, com cerca de 50 anos. É este, e não Karl Wilhelm Bendlin, como se acredita, o primeiro imigrante chefe de família a falecer em São Bento. Antes de Michael, registrou-se apenas o óbito de Franz Zipperer, adolescente, sem ter constituído família, e Johann Wilke, que não era imigrante de São Bento, mas trabalhador vindo de Joinville. Não se tem informação sobre o local de seu sepultamento, podendo ser o seu próprio lote. Era protestante. 

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87. Eva Bormann (1826-1906). Lavradora. Nascida e batizada em Münsterwalde, na Prússia Ocidental, onde foi batizada protestante. Imigrou ao Brasil na companhia do esposo Michael Witt, e sem os filhos que com ele teve, em 1873, tornando-se uma das primeiras famílias a se estabelecer na Colônia de São Bento. Viúva precocemente no começo de 1874, Eva Bormann voltou a se casar em São Bento do Sul, na casa do noivo, que se achava doente, ao meio-dia de 14.11.1876 com Mathias Piritsch, lavrador, de 49 anos, natural de Hofkirchen, na Boêmia, filho de Michael Piritsch e Rosina Zehtner. Assim como Michael Witt, Mathias também foi um dos 70 imigrantes pioneiros de São Bento. No dia anterior ao casamento, Eva recebeu o batismo na Igreja Católica, professada pelo noivo. 9 dias depois do casamento, chegou ao Brasil a sua filha Wilhelmine Witt (1848-1924), já casada com Friedrich Wilhelm Labanz. Em 1883, também imigrou outro filho de Eva Bormann com Michael Witt, chamado Alberto Witt, casado com mais uma Wilhelmine Witt. No dia 29.12.1884, Mathias Piritsch se enforcou no mato na Estrada Wunderwald, constituindo este o primeiro suicídio registrado em São Bento. Mathias foi sepultado fora do campo sagrado do cemitério da época. Outra vez viúva, Eva Bormann contraiu seu terceiro matrimônio no dia 01.03.1891, também em São Bento do Sul, com Otto Svenson, natural da Suécia,  filho de Johann e Benta Svenson. Nesse assento, Eva aparece com 56 anos, o que certamente é equivocado. Seu noivo Otto Svenson aparece com apenas 38. Ainda que possa haver erros nas idades, parece claro que havia uma grande diferença de idade entre os dois. Eva Bormann ficou casada 15 anos com Otto, até ela falecer na sua casa aos 02.12.1906, vítima da mordida de uma cobra. Nesse assento, aparece com 82 anos. Foi sepultada no Cemitério Municipal, em túmulo não mais encontrado. 

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88. Georg Haderer. Morador de Stadl, na Baviera. 

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89. Margartha Heindl. Moradora de Stadl, na Baviera. 

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90. Johann Wenzel Bayerl (1789-). Conhecido apenas como Wenzel Bayerl. Batizado em Haidl am Ahornberg, na Boêmia, atual Zhŭří, na República Tcheca, aos 29.08.1789. Casou-se em primeiras núpcias com Katharina, falecida aos 41 anos no dia 21.09.1826, com quem teve ao menos o filho Johann Wenzel Bayerl (1826-1826). Casado no terreno nº 35 do mesmo lugar aos 20.05.1828 com Barbara Schreiner. Morou em Haidl nº 26.

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91. Barbara Schreiner (1796-). Moradora de Haidl am Ahornberg, na Boêmia, atual Zhŭří, na República Tcheca. Com seu esposo teve: Maria Anna Bayerl (1829-); Wenzel Bayerl (18321833). 

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92. Michael Brandl (1799-1865). Natural da região de Eisentrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca. Foi morador em Untereisenstrasse nº 119 e nº 142, parte norte de Eisenstrasse, em … nº 92 e em Modlhof nº 28, em Frischwinkl, pertencente a Eisentrass. Faleceu aos 07.04.1865, aos 65 anos de idade

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93. Margaretha Wienl (-<1892). Natural da região de Eisentrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca. Mais especificamente, foi moradora de Untereisenstrass nº 144, na parte norte de Eisenstrass. Com seu esposo Michael Brandl, teve ao menos: Katharina Brandl (1828-); Margaretha Brandl (1831-); Francisca Brandl (1833-); Josef Brandl (1837-1917), que imigrou casado com Anna Weinfurter, e que depois se casou no Brasil com Theresia Grossl. 

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94. Georg Weinfurter (1804-1869). Morador de Storn nº 36, em Eisentrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca. Casou-se no mesmo lugar aos 02.03.1835, aos 30 anos de idade com Anna Maria Schröder. Faleceu em Eisenstrass aos 19.10.1869, com idade declarada de 63 anos. 

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95. Anna Maria Schröder (1801-). Nascida aos 03.06.1801 em Storn nº 7, em Eisentrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca. Com seu esposo Georg Weinfurter, teve ao menos os filhos Anna Weinfurter (1835-1890), casada com Josef Brandl; Engelbert Weinfurter (1839-); e Theresia Weinfurter (1844-). Parece ser a mesma que, solteira, teve a filha Anna Maria (1824-). 

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105. Maria José da Silva. Natural da região de Campo Largo/PR. Teve ao menos dois filhos naturais: Joaquim Francisco da Silva (1831->1873<1885), casado com Maria Rosa Ferreira; e Prudente José da Silva, casado com Justina Maria da Glória. 

106. Desidério Ferreira (?->1876). Provavelmente natural de Curitiba. Foi casado em Campo Largo/PR aos 28.05.1835 com Joaquina Rosa Ferraz. Viúvo, voltou a se casar em Curitiba aos 19.06.1869 com Luiza Joaquina de Almeida, filha de José de Almeida Rodrigues e Francisca Xavier de Campos. Com a segunda esposa, Desidério Ferreira teve o filho João (1870?). Em Curitiba, não foi encontrado o seu registro de óbito até o ano de 1876. 

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107. Joaquina Rosa Ferraz (?-<1869). Provavelmente natural de Curitiba. Com seu esposo Desidério Ferreira teve: Maria Rosa Ferreira (1836-1873), casada com Joaquim Francisco da Silva; Joaquim (1839-?); Francisco Ferreira Machado, casado com Maria Albina Ferreira; Manoel Antônio Ferreira, casado com Gertrudes Ferreira; José Domingues Ferreira (1850-?), casado com Rosa Ferreira Vaz. 

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108. Antônio Ribeiro Lamim. Ou Antônio Lamim da Silva. É bem provável que seja o mesmo Antônio Lamim, natural de São Francisco do Sul, casado em São José dos Pinhais aos 02.06.1829 com Maria Fernandes. Não parece ter havido outra família Lamim nessa época em São José dos Pinhais que justifique o nascimento de Ignácio Ribeiro Lamim na cidade. Ainda que em todos os registros encontrados em São José dos Pinhais esse Antônio Lamim apareça sem o “Ribeiro”, o uso do sobrenome pode ser explicado por ser o mesmo de sua mãe. Uma certa dúvida permanece ainda apenas por não se ter encontrado o registro de batismo de Ignácio e, principalmente, por conta do sobrenome da esposa de Antônio Lamim em seu casamento, que é Fernandes, e não Ribeiro, como consta em todos os registros feitos dessa família já na região de São Bento do Sul. Ainda assim, na falta de documento que prove o contrário, aceitamos aqui a hipótese como verdadeira. Também é desconhecida a origem do nome Silva acompanhando Antônio Lamim, que aparece apenas no registro de casamento de Ignácio, também ele um Silva neste registro. 

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109. Maria Ribeiro. Admitindo que, como parece, Antônio Ribeiro Lamim é o mesmo Antônio Lamim casado em São José dos Pinhais em 1829, Maria Ribeiro seria a mesma Maria Fernandes apontada no registro. Ainda não foi encontrado um registro definitivo que permita esclarecer a diferença nos sobrenomes. Não se descarta, inclusive, uma possível confusão com o nome da mãe de Antônio Lamim. Maria Fernandes teve com Antônio Lamim ao menos os filhos Antônio (1834-?) e Maria do Espírito Santo (1846-?). 

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110. Manoel Antônio de Siqueira. Natural de São José dos Pinhais. Viúvo de Venância Maria de Lima, casou-se em São José dos Pinhais aos 02.06.1835 com Francisca Maria Ribeiro. O registro de casamento com Venância ainda permanece desconhecido e, dessa forma, também os pais de Manoel Antônio. É possível que fosse aparentado com a família de Apolinário de Siqueira, cujo filho Joaquim de Siqueira, casado com Catharina Fernandes, aparece como padrinho do filho caçula de Manoel. 

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111. Francisca Ribeiro da Costa (-<1864). Ou Francisca Maria Ribeiro. Natural de São José dos Pinhais. Com seu esposo Manoel Antônio de Siqueira, teve os filhos Antônia Ribeiro de Siqueira, que foi a terceira esposa Francisco Cidral da Costa; José Antônio de Siqueira, casado com Anna da Luz, e viúvo, com Maria da Trindade da Maia; Florindo Antônio de Siqueira (1840-?), casado com Antônia Gonçalves; Firmino Antônio de Siqueira (1845-?), casado com Joaquina Maria da Luz; Agostinho Ribeiro de Siqueira (1847-?), casado com Maria Gonçalves das Neves; Maria Ribeiro de Siqueira (1854->1897), casada com Ignácio Ribeiro Lamim; Gertrudes Maria de Siqueira (1859-?), casada com José Joaquim Tavares; Joaquim Ribeiro Siqueira (1861-?), casado com Maria Santos Ferreira. Já era falecida em 1864, ano em que seu filho Joaquim, então com 3 anos, foi batizado. 

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112. Ermenegildo Rodrigues de Oliveira (1823-1850). Nascido da cidade da Lapa, Ermenegildo foi abandonado ao nascer na casa da família de Antônio Preto de Oliveira, casado com Benedita Rodrigues. É possível que fosse filho de pais da família Cardoso, como se depreende de registros posteriores. O fenômeno do abandono de crianças, conhecido como exposição, acontecia por motivos variados. Poderia ser motivado por uma condição econômica desfavorável dos pais, mas também por uma tentativa de preservar a imagem familiar, tratando-se, nesse caso, de um filho ilegítimo. Raramente havia um reconhecimento paterno posterior. Havia casos arranjados entre as partes. Nem sempre a família escolhida para receber a criança era abastada. Em geral, preferia-se os lares vistos como mais aptos a cuidar e garantir o crescimento da criança. Para isso, era importante que fosse uma família estruturada. Os que acolhiam a criança podiam se destacar numa espécie de despreendimento cristão. É difícil precisar quais os motivos e situações que se aplicam ao caso de Ermenegildo Rodrigues de Oliveira. Antônio Preto de Oliveira e sua esposa tiveram um filho pouco tempo antes de receber Ermenegildo em sua casa. O fato da mãe dispor de leite também era um fator que podia ser considerado pelos pais ao escolher o casal receptor da criança. Por vezes, acontecia da criança exposta, ao se integrar na nova família, adotar o mesmo sobrenome dos seus irmãos. Foi o que aconteceu com o Ermenegildo, já que os seus dois sobrenomes têm origem no casal que o acolheu. Não temos uma data aproximada para o nascimento de Ermenegildo, mas provavelmente foi apenas alguns dias antes do seu batismo na cidade da Lapa, ocorrido aos 27.06.1923, tendo como padrinhos José Antônio Cardozo e Rosaura Maria. Esses padrinhos são argumentos que sustentam a hipótese de que o pai ou a mãe de Ermenegildo fossem da família Cardoso. Rosaura Maria se casou pouco tempo depois com Bernardo Cardoso, filho de Prudente Cardoso. Uma das filhas de Ermenegildo, chamada Celestina, ao se casar pela segunda vez, com João Cardoso, teve em seu registro a indicação de consanguinidade em segundo grau da linha lateral igual. Isso significa que os noivos eram primos e, assim sendo, tinham os mesmos avós. João Cardoso era filho de João Bueno e Flora Maria Cardosa. Um dos dois é irmão de Ermenegildo e, a julgar pelos padrinhos, talvez seja Flora. O parentesco não se dá pelo lado da mãe de Celestina, que tem a sua genealogia bem conhecida. O registro de casamento de João Bueno e Flora Maria Cardosa deve reduzir as possibilidades de pais de Ermenegildo para apenas dois casais. Até o momento, no entanto, esse registro não foi encontrado. Também não foi encontrado o próprio registro de casamento de Ermenegildo que, após crescer na casa de Antônio Preto, morador na localidade de Rio dos Patos, na Lapa, veio a se casar em 1844 ou 1845 com Francisca Soares Fragoso, cuja família também estava morando na Lapa. Já aos 07.08.1850, com três filhos, aconteceu a inesperada morte de Ermenegildo, com 27 anos de idade. Seu registro de óbito não esclarece a causa, limitando-se a dizer que a morte foi “apressada”, razão pela qual não chegou a receber os Sacramentos da Igreja Católica. Foi sepultado no Cemitério da Paróquia.

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113. Francisca Soares Fragoso (1827-1911). Batizada em Curitiba no dia 14.05.1827, tendo como padrinhos os avós paternos Theodoro Soares Fragoso e Feliciana Rodrigues França. Acompanhou os pais quando eles se mudaram a cidade da Lapa. Lá, ou naquela região, contraiu matrimônio com Ermenegildo Rodrigues de Oliveira, com quem teve três filhos: Generoso Fragoso de Oliveira (1845-1924), casado com Leopoldina Maria de Almeida; Celestina Maria Rodrigues (1847-?), casada com Manoel Thomé de Oliveira e, depois, com João Bueno; e Maria dos Anjos de Oliveira (1850-1916), casada com Alexandre Fernandes de Souza e, depois, com Ricardo Machado da Silva. Viúva precocemente, Francisca Soares Fragoso se casou novamente na Lapa no dia 23.02.1854, às 8h, com João dos Santos Machado, de São José dos Pinhais, filho de Joaquim Machado de Abreu e Maria dos Santos. O casal se mudou, possivelmente na segunda metade da década de 1860, para a região de Piên e Fragosos. O casal teve três filhos: José de Paula Machado (1855-1921), casado com Maria Baptista; Januário Soares Machado (?-1940), casado com Maria Ferreira da Maia; Francisco de Paula Santos, casado com Felisbina da Costa. João dos Santos Machado faleceu em Fragosos no dia 27.05.1907, às 14h, contando com cerca de 70 anos de idade, tendo sido sepultado no Cemitério de Avenquinha. Francisca Soares Fragoso faleceu também em Fragosos às 23h do dia 20.06.1911, e foi sepultada no mesmo Cemitério de Avenquinha. 

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114. Joaquim Rodrigues de Almeida (1806->1866). Nascido na cidade de Lages/SC, onde foi batizado aos 23.11.1806, tendo como padrinhos Francisco Rodrigues de Quevedo e Maria da Conceição. Foi conhecido também como Joaquim Rodrigues de Quevedo. É com com esse nome que aparece em seu registro de casamento, ocorrido em São José dos Pinhais aos 05.07.1829, conforme assento feito tanto nos livros de Curitiba como nos livros de São José dos Pinhais, com Maria Calisto, ou Maria Bernardina, como foi chamada na ocasião. É desconhecida ainda a motivação que levou Joaquim Rodrigues de Almeida a sair de Lages e se estabelecer na região metropolitana de Curitiba. Não se reconhece o seu registro de óbito. 

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115. Maria Calisto (1814->1866). Batizada em Curitiba no dia 16.08.1814, tendo como padrinhos João Diniz e Benedita Caetana. Em seu registro de casamento foi chamada de Maria Bernardina, mesmo nome de sua mãe. Casada com Joaquim Rodrigues de Almeida, teve os filhos Antônio Rodrigues de Almeida (1830-?), casado com Joana Maria Soares, ou Joana Baptista Fragoso; Bernardina Maria de Almeida, casada com Mathias Simões de Oliveira; Manoel Antônio de Almeida (1842-?), casado com Escolástica Calisto; Joaquina Rodrigues de Almeida (1846-?), casada com José Simões de Oliveira; Leopoldina Maria de Almeida (1850-?), casada com Generoso Fragoso de Oliveira; Gregório Rodrigues de Almeida, casado com Joaquina Maria da Conceição; Quirino Rodrigues de Almeida (1854-?), casado com Joaquina Maria de Oliveira e depois com Maria Bernardina de Camargo. 

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116. Manoel Soares Fragoso (1804-<1865). Batizado em Curitiba aos 16.01.1805, tendo como padrinhos os avós paternos Domingos Soares Fragoso e Feliciana Rodrigues França. Foi casado na mesma cidade aos  30.05.1826 com Marciana Maria de Marafigo. Depois de batizar a primeira filha em Curitiba, aparece batizando outros em São José dos Pinhais e, mais tarde, um em Campo Largo. No ano aproximado de 1836, acompanhou o pai Theodoro Soares Fragoso e sua família, quando estes saíram da região metropolitana de Curitiba e se estabeleceram na cidade da Lapa. No ano de 1842, Manoel Soares Fragoso aparece como morador do 15º Quarteirão na Lapa. É sabido que faleceu entre os anos de 1858 e 1865, pois nessas datas se casaram dois de seus filhos, sendo que no primeiro Manoel aparece vivo e no segundo não. Seu registro não aparece nos livros da Lapa, podendo estar nos de Rio Negro. Foram os filhos e netos de Manoel Soares Fragoso que colonizaram a região que ficou conhecida como Fragosos, na divisa entre os municípios de Piên/PR e Campo Alegre/SC. Ao que parece, Manoel Soares Fragoso também esteve neste grupo, pois anos mais tarde, a fim de reivindicar a posse de uma propriedade em Piên, seu filho Felippe Soares Fragoso precisou comprovar que era filho dele. Com isso, estima-se que a vinda da família Fragoso para esta região tenha acontecido antes de 1865. 

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117. Marciana Maria de Marafigo (1804->1865). Também chamada Maximiana Maria de Marafigo. Foi batizada em Curitiba aos 16.10.1804. Com seu esposo Manoel Soares Fragoso, mudou-se para a região de Lapa. Provavelmente Marciana acompanhou seus filhos e netos na povoação do lugar que hoje se conhece como Fragosos, em Campo Alegre, na primeira metade da década de 1860. Em 1865, Marciana era viúva. Com seu esposo, teve os filhos: Francisca Soares Fragoso (1827-1911), casada com Ermenegildo Rodrigues de Oliveira, e depois com João dos Santos Machado; Virgínio Soares Fragoso (1829-1905), casado com Escolástica Maria de Jesus, depois com Anna dos Santos Lima, e pela terceira vez com Francisca Pereira de Oliveira; José Soares Fragoso (1831-1892), casado com Rosa Calisto de Camargo; Pedro Soares Fragoso (1833-1887), casado com Gertrudes Maria de Camargo; Maria da Rosa Soares (1836-?), casada com Antônio Mariano da Silva; Joana Soares Fragoso (1839-<1891), ou Joana Baptista Fragoso, casada com Antônio Rodrigues de Almeida; João Baptista Fragoso (1843-<1910), casado com Maria da Glória, e depois com Rufina Maria Pereira; e Felippe Soares Fragoso (1846-<1904), casado com Flora Lina Cavalheiro, e depois com Anna Muniz de Santana. 

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118. João Florido Cavalheiro. Dono de tropas para transporte de mercadorias. Fazia e, aparentemente, comandava viagens da Lapa para o Rio Grande do Sul. Nasceu por volta de 1805, em local desconhecido, e que pode ser a região de Apiaí/SP. Seus pais também são desconhecidos, embora diversas pistas apontem para os nomes de Florêncio José Leme e Maria Benigna. O nome de João Florido Cavalheiro aparece na lista de donos de tropas no registro do Rio Negro entre 1830-1853. Em 1847, aparece como intruso na Invernada de Sarandi, que fazia parte dos Campos do Bugre Morto, pertencente ao Barão de Antonina, na atual região de Pontão e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Em 1861, sendo morador no Paraná, aparece também em Passo Fundo vendendo uma escrava. Em 1848, João Florido Cavalheiro recebeu a posse de uma área de meia légua em quadro na Lapa, no lugar que se chamava Rio Doce. Foi o primeiro proprietário do lugar. Posteriormente, o nome foi alterado para Herval do Doce Grande (para distinguir do lugar Doce Fino), ou apenas Doce Grande, nome que permanece ainda hoje, atualmente pertencente ao município de Quitandinha. Nesse lugar João Florido morou com a esposa Eduvirgem de Pontes Maciel, com quem se casou por volta de 1826, em local também desconhecido. Era proprietário de vários escravos, que foram herdados por seus filhos. A sua casa no Doce Grande contava com um oratório, em que o padre podia fazer batizados. Nessa localidade deve ter falecido na década de 1870 ou depois. 

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119. Eduvirgem de Pontes Maciel. A exemplo de seu esposo João Florido Cavalheiro, tem origem bastante desconhecida. Nasceu possivelmente entre os anos de 1809 e 1810, em lugar desconhecido, e que pode ser a região de Apiaí/SP, onde houve uma família Pontes Maciel desde os primeiros anos de povoação, e cidade com a qual a família parece ter mantido alguma relação. Com seu esposo, Eduvirgem teve os filhos: José Bonifácio Cavalheiro, casado com Antônia da Rocha Filgueira; Benigna (1829-?); Rita Florida Cavalheiro (1831-?), casada com João Mariano Duarte; Miguel Galvão Cavalheiro (1833-?), casado com Maria Magdalena da Rocha; Benigna (1837-?); Benigna Maria Cavalheiro (1842-<1906), casada com João Paulo de Santana Nunes; Jordão Napoleão Cavalheiro (1844-?), casado com Joaquina Soares Fragoso; Flora Lina Cavalheiro (1848-1880), casada com Felippe Soares Fragoso. Eduvirgem de Pontes Maciel faleceu na década de 1870 ou depois. 

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121. Maria Anna Hanush (1790-1853). Provavelmente natural da região de Kochowitz, na Boêmia, onde morava no terreno de nº 12 e depois no nº 27 e nº 28. Faleceu no terreno nº 28 do mesmo lugar no dia 03.12.1853, aos 63 anos de idade. Teve, solteira, os filhos: Rosina Hanush (1822-), Wenzel Hanush (1827-1896), casado com Anna Trojan, os quais imigraram ao Brasil. 

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122. Anton Trojan (1792-1857). Nascido no terreno nº 11 de Selz, na Boêmia, aos 11.10.1792. Foi casado em Kochowitz, na Boêmia aos 04.02.1828 com Elisabeth Tausch. Faleceu em Kochowitz no dia 01.08.1857

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123. Maria Elisabeth Tausch (1789-1861). Conhecida como Elisabeth Tausch. Em um registro, aparece como Maria Anna Elisabeth Tausch. Batizada em Zebus, na Boêmia, atual Chcebuz, na República Tcheca, aos 28.12.1789. Em primeiras núpcias, foi casada em Zebus aos 18 anos no dia 07.02.1809 com Joseph Krause, de Kochowitz nº 17. Não foi encontrado o registro de óbito de Joseph Krause, mas parece certo que Elisabeth tenha ficado viúva, sendo ela a mesma que se casou com Anton Trojan, que passa a aparecer como morador deste mesmo terreno em Kochowitz. Com Joseph Krause, Ellisabeth Tausch teve ao menos: Franz Krause (1813-?); Rosina Krause (1815-?). Com Anton Trojan, teve: Anton Trojan (1827-?); Anna Trojan (1829-1830); Anna Trojan (1831-1920), que imigrou ao Brasil casada com Wenzel Hanush, e depois voltaria a casar com Georg Zipperer; Franz Trojan (1834-?); Joseph Trojan (1837-?), este último tido com aproximadamente 47 anos. Faleceu em Kochowitz no dia 13.07.1861, com idade declarada de 74 anos. 

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124. Mathias Mühlbauer. Provavelmente nasceu na Baviera. Casou-se com Klara, com quem era locatário em Schwarzenberg, na Baviera. 

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125. Klara. Nascida, provavelmente, na Baviera. Casada com Mathias Mühlbauer, teve ao menos o filho Anton Mühlbauer (1833-1911), que imigrou ao Brasil casado com Barbara Pfeffer. 

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126. Georg Pfeffer (1802-?). Nascido em Kleinagn 16, na Baviera, aos 12.11.1802. Casou-se provavelmente em Eschlkam, na Baviera, aos 11.06.1832 com Anna Singer, cuja família era sua vizinha. 

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127. Anna Singer (1810-?). Nascida em Kleinagn 17, na Baviera aos 24.05.1810. Era filha de um camponês. Com seu esposo Georg Pfeffer, teve: Barbara Pfeffer (1838-1932), que imigrou ao Brasil com seu esposo Anton Mühlbauer; Georg Pfeffer (1841-?); Theresia Pfeffer (1842-?); Alois Pfeffer (1844-1877), que imigrou ao Brasil casado com Philomena Hornick e faleceu durante a travessia do oceano; e Katharina Pfeffer (1847-?). 

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8ª GERAÇÃO

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128. Georg Fendrich (-1772). Também chamado Jiří Fendrich ou Fendrych. Casou-se com Dorothea em Nová Vés por volta de 1746. Faleceu no mesmo lugar no dia 17.03.1772 com idade declarada de 40 anos. 

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129. Dorothea (-1794). Também chamada Dorota. Casada com seu esposo Georg Fendrich teve: Dorothea Fendrich (07/02/1747-29/12/1771); Katharina Fendrich (31/12/1749-); Katharina Fendrich (03/08/1751-); Anna Fendrich (01/02/1753-); Jan Fendrich (29/01/1756-14/09/1834); Jiří Fendrich (10/12/1758-); Jiří Fendrich (24/02/1760-); Katharina Fendrich (20/02/1763-); Josef Fendrich (11/03/1766-). Faleceu em Nová Ves nº 74 no dia 28.11.1794, com 88 anos declarados. Acredita-se, no entanto, que tivesse no máximo um pouco mais do que 70 anos. 

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132. Jan Trnka

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134. Franz Čermann (1737-1798). Casado em Lomnitz, na Boêmia, atual Lomnice nad Popelkou, na República Tcheca, aos 17.01.1764 com Katharina. Moravam em Lomnitz nº 62 e depois nº 65. Falecido no mesmo lugar com 61 anos aos 25.12.1798.

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135. Katharina (1746-1806). Falecida em Lomnitz nº 71, na Boêmia, atual Lomnice nad Popelkou, na República Tcheca, aos 59 anos no dia 30.03.1806. Tiveram ao menos: František Čermann (29/10/1764-08/09/1769?); Jan Adan Čermann (08/10/1766-); Katharina Čermann (09/04/1869-05/07/1774); Franz Aloys Čermann (19/06/1771-); Franz Aloys Čermann (14/11/1773-); Anna Katharina Čermann (08/05/1776-08/09/1779); Anton Wenzel Čermann (09/07/1778-31/08/1779); Katharina Anna Čermann (24/09/1780-); Joseph Wenzel Čermann (18/10/1782-); Wačlaw Čermann (09/12/1786-11/03/1887); e Anna Barbara Čermann (25/02/1789-). .   

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136. Johann Peter Zipperer (>1743-1797). Camponês. No registro de seu casamento, em latim, aparece como Joes Petrus Zipperer. Nos de seus filhos, apenas Petrus. O nome usado no cotidiano era, naturalmente, germânico. Natural de Flecken, na Boêmia. Não se sabe se é o mesmo que foi batizado aos 23.05.1743 ou então aquele que foi batizado aos 25.08.1746, já que as duas crianças tiveram pais com os mesmos nomes.  É possível que fosse o mesmo assim chamado que morou na região de Sollern, junto a Hinterflecken. Casou-se em Rothenbaum aos 21.08.1768 com Anna Barbara Schmid. Morou nos terrenos nº 34 e 35 de Flecken. Faleceu em Flecken aos 02.01.1797, com idade declarada de 52 anos, o que estima seu nascimento para 1744, não resolvendo o impasse do seu batizado. 

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137. Anna Barbara Schmid (1749-1832). Conhecida apenas como Barbara Schmid. Natural de Fuchsberg, na Boêmia, atual Liščí, na República Tcheca, onde foi batizada no dia 01.08.1749. Com seu esposo teve ao menos: Joseph Zipperer (1769-?); Ursula Zipperer (1771-1771); Barbara Zipperer (1773-?); casada com Thomas Hirner/Hirnes ou Girner/Girnes; Jakob Zipperer (1775-1820), casado com Theresia Pohmann; Theresia Zipperer (1777-1777); Anna Maria Zipperer (1778-?), aparentemente a mesma casada com Johann Aub; Katharina Zipperer (1781-?), casada com Wolfgang Weiss; Theresia Zipperer (1783-1786); Elisabeth Zipperer (1786-?), casada com Andreas Meyer; Theresia Zipperer (1788-?); e Johann Georg Zipperer (1793-?), casado com Anna Augustin. Barbara Schmid faleceu em Flecken no dia 09.12.1832, muito tempo após o marido. 

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138. Franz Pohmann (1759-?). Morador no terreno nº 15 e depois nº 4 de Hirschau, na Boêmia. Casou-se em Hirschau aos 25 anos de idade no dia 28.07.1787 com Anna Hartl. Não são conhecidos os registros de batismo e óbito de Franz Pohmann. É possível que tenha nascido em outra paróquia que não a de Rothenbaum, a quem Hirschau pertencia, ainda que o sobrenome Bohmann/Pohmann fosse relativamente comum naquela mesma região. 

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139. Anna Hartl (1765-?). Nascida na região de Hirschau, na Boêmia, por volta de 1765. Com seu esposo teve: Maria Pohmann (1787-?); Theresia Pohmann (1789-1848), casada com Jakob Zipperer; e Joseph(?) Pohmann (1791-?). Não se conhece o seu registro de óbito. 

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140. Jiří Míšek (1757-?). Aparentemente, a família Mischek é de origem tcheca, razão pela qual adota-se aqui a grafia do nome nesta língua, embora ele também apareça, especialmente em registros mais recentes, na sua versão germânica, ou seja, Georg Mischek. Acredita-se que seja o mesmo Jann Georg Mischek batizado em Ondrewitz, na Boêmia, no dia 06.01.1757. Habitava o terreno nº 10 em Ondrewitz. Não foi encontrado registro de seu casamento com Rozýna e nem o seu registro de óbito.

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141. Rozýna (-1820). Nome também em sua grafia tcheca. Com seu esposo teve: Michael Mischek (1796-?), casado com Margaretha; Thomas Mischek (1798-?), casado com Barbara Krall; Josef Mischek (1800-1800); Maria Mischek (1802-?); Josef Mischek (1804-?); Jan Mischek (1807-?); Barbara Mischek (1809-?); e Simon Mischek (1811-?). Faleceu aos  03.03.1820 com idade declarada de 67 anos, o que parece exagerado. A grafia tcheca não permitiu até o momento descobrir a que família pertencia. 

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142. Wolfgang Krall (1764-<1807). Casou-se em Springenberg, na Boêmia, atual Pomezí, na República Tcheca, aos 24.08.1796. Por esse registro sabe-se que Wolfgang tinha 32 anos à época, o que permite situar o seu nascimento em 1764. Apesar disso, não foi encontrado o seu registro de batismo nos livros da região. Da mesma forma, não sabemos quando Wolfgang faleceu, embora registros posteriores de sua esposa sugiram que tenha sido antes de 1807. 

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143. Barbara Pohmann (1776-<1828). Nasceu no terreno nº 16 de Springenberg, na Boêmia, no dia 03.01.1776. Com seu esposo teve: Barbara Krall (1797-1836), casada com Thomas Mischek; Joseph Krall (1801-?); Michael Krall (1803-1804); Anna Maria Krall (1805-?). Aparentemente ficou viúva e voltou a se casar com Lorenz Mayland(?), com quem teria tido os filhos Margareth (1808-?); Wolfgang (1813-?); e Theresia (1815-?). 

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144. Joseph Rößler (1756-1819). Ao que tudo indica, é o mesmo Johann Joseph Rössler que foi batizado em Reichenau, na Boêmia, aos 15.02.1756. Casou em Nabsel, também na Boêmia, aos 04.11.1781 com Anna Maria Lang. O casal foi morador de Reichenau 10. Faleceu em Reichenau 12 aos 62 anos no dia 04.03.1819. 

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145. Anna Maria Lang (1762-1828). Nascida em Klitschnei, na Boêmia, aos 13.06.1762 e batizada em Nabsel, atual Bzí, no dia seguinte. Casada com Joseph Rößler, com quem morava em Reichenau 10, teve os filhos: Anton Rößler (1782-1782); Maria Anna Rößler (1784-?); Anna Maria Rößler (1785-?); Anna Maria Elisabeth Rößler (1787-?); Anna Maria Elisabeth Rößler (1789-1790); Johann Georg Rößler (1791-?); Franz Rößler (1793-1855), casada com Anna Klara Preißler, e depois com Anna Marie Lang; Anton Rößler (1795-1796); Ignatz Rößler (1797-?); Elisabeth Rößler (1799-1803). Anna Maria Lang faleceu em Reichenau aos 14.03.1828

146. Ignatz Augustin Preißler (1756-1820). Também chamado apenas de Augustin Preißler. Batizado em Reichenau, na Boêmia, aos 07.10.1756. Foi casado na mesma cidade aos 25.06.1776 com Barbara Ullrich. Foram moradores de Reichenau 1. Faleceu em Reichenau no dia 24.02.1820. 

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147. Barbara Ullrich (1757-1813). Nasceu em Reichenau por volta de 1857. Existem mais de uma Barbara Ullrich filha de Friedrich Ullrich em época compatível, razão pela qual não temos ainda o seu registro exato de batismo. Casada no mesmo lugar com Ignatz Augustin Preißler, Barbara teve considerável prole: Johann Wenzel Anton Preißler (1776-?), casado com Johanna Franziska Kraus; Maria Antonia Anna Preißler (1778-?); Barbara Preißler (1779-1781); Augustin Preißler (1780-?); Maria Franziska Preißler (1781-?); Barbara Preißler (1783-?); Juliana Preißler (1784-?); Joseph Preißler (1786-1786); Maria Antonia Josepha Preißler (1787-?); Anna Klara Preißler (1790-1825), casada com Franz Rößler; Augustin Preißler (1791-?); Ignatz Vinzenz Preißler (1793-?); Ludmilla Maria Elisabeth Antonia Preißler (1794-?); Joseph … Preißler (1795-?); … Ziegfried(?) Preißler (1796-?); Maria … Ludmilla Preißler (1798-?). Barbara Ullrich faleceu em Reichenau aos 56 anos de idade no dia 20.06.1913.

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148. Josef Lang. Lavrador em Reichenau 312. Não foram encontrados moradores de Reichenau 312 em época compatível, apenas em assentos posteriores. 

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149. Barbara Hildebrand. Casada com Josef Lang, teve ao menos um filho também chamado Josef Lang (1786-1850), casado com Barbara Wawrsich.  

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150. Josef Wawrsich (1759-1824). Nascido em Pelkowitz, na Boêmia, atual Pelíkovice, na República Tcheca, e batizado aos 13.06(?).1759. Faleceu em Pelkowitz 40, na Boêmia, aos 65 anos no dia 09.04.1824. 

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151. Theresia Krause (1760-?). Batizada em Sestronowitz, na Boêmia, atual Sestroňovice, na República Tcheca, aos 13.06.1760. Casada com Josef Wawrisch, teve ao menos a filha Barbara Wawrisch, casada com Josef Lang. 

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152. Gottfried Preußler (1714-1784). Agricultor e tecelão em Grafendorf 7. Nascido em Albrechtsdorf, na Boêmia, aos 29.07.1714. Residia em Josefsthal quando se casou em Johannesberg, também na Boêmia, aos 21.11.1745 com Anna Maria Tischer. Viúvo, voltou a se casar no mesmo lugar aos 16.11.1778 com Anna Maria Pilz. 

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153. Anna Maria Tischer (1716-1773). Nascida em Johannesberg, na Boêmia, aos 16.08.1716. Casada no mesmo lugar com Gottfried Preußler, teve ao menos o filho Ferdinand Preußler (1767-?), casado com Anna Elisabeth Staffen. 

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154. Anton Staffen (1744-?). Nascido em Antoniwald, na Boêmia, aos 10.09.1744. Casou-se em Morchenstern aos 12.11.1770 com Maria Elisabeth Mitlehner. Morador em Josefsthal 29. 

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155. Maria Elisabeth Mitlehner (1749-?). Nascida em Tannwald, na Boêmia, aos 10.03.1749. Com seu esposo Anton Staffen teve ao menos a filha Anna Elisabeth Staffen (1778-?), casada com Ferdinand Preußler

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158. Gottlob Ehrentraud (?-<1813). Proprietário em Ebersdorf bei Friedland 3, na Boêmia. Casou-se em data e local desconhecidos com Anna Rosina Wendler. Faleceu antes de 1813.  

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159. Anna Rosina Wendler (?->1813). Nascida em Luxdorf, na Boêmia. Casada com Gottlob Ehrentraud, teve ao menos a filha Anna Maria Ehrentraud, casada com Augustin Jäger. 

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174. Johann Daniel Bormann. Provavelmente natural da região de Münsterwalde, na Prússia Ocidental, onde deve ter se casado na igreja protestante com Dorothea Fenske. 

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175. Dorothea Fenske. Provavelmente natural da região de Münsterwalde, na Prússia Ocidental. Casada com Johann Daniel Bormann, teve ao menos a filha Eva Bormann (1826-1906), que imigrou ao Brasil casada com Michael Witt, um dos pioneiros da colonização de São Bento do Sul, e depois se casou com Mathias Piritsch e Otto Svenson.

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180. Joseph Bayerl (1761-1828). Nascido em Haidl am Ahornberg, na Boêmia, atual Zhŭří, na República Tcheca, aos 17.03.1761, tendo sido batizado como Johann Joseph, conforme assento em Seewiesen. Morador de Haidl am Ahornberg nº 38 e casado na mesma aldeia aos 10.05.1784 com Theresia Schmid. Aparentemente morava no mesmo terreno a família de Joseph Schmid, certamente parente de sua esposa. Faleceu no mesmo lugar aos 11.12.1828, com 67 anos de idade

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181. Theresia Schmid. Com seu esposo teve ao menos: Johann Joseph Bayerl (17851786); Jakob Bayerl (17871788); Johann Wenzel Bayerl (1788-), casado com Barbara Schreiner; Johann Joseph Bayerl (1794-); Johann Georg Bayerl (1797-); Franz Ignaz Bayerl (1799-). 

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182. Johann Georg Schreiner. Morou em Rathgebern, na Boêmia, atual Radkov, na República Tcheca, e também em Köppeln, atual Keply. 

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183. Theresia Joachimstahler. Casada com Georg Schreiner, teve ao menos Barbara Schreiner (1796-), casada com Johann Wenzel Schreiner; Francisca Schreiner. 

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184. Michael Brandl. Morador em Morador de Obereisenstrass nº 156 e Untereisenstrass nº 133, na parte norte de Eisenstrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca. Falecido antes de 1827.

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185. Katharina Fürst. Falecida antes de 1827. Com seu esposo teve ao menos: Michael Brandl (1799-1865), casado com Margaretha; Mathias Brandl, casado com Barbara; Barbara Brandl (1809-); Josef Brandl (1811-). 

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186. Johann Wienl. Morador em Untereisenstrass nº 142, na parte norte de Eisenstrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca. Também teria sido morador em Grün º 17 e 39. Falecido antes de 1828. 

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187. Anna. Falecida antes de 1828. 

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188. Jakob Weinfurter. Morador de Eisenstein, na Boêmia, atual Železná Ruda, na República Tcheca. Falecido antes de 1835. 

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189. Maria Anna Stuhl. Natural de Lam, na Baviera, Alemanha. 

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190. Andreas Schröder (1774-). Morador de Storn nº 7, em Eisenstrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca. Nasceu no terreno nº 102 de Eisenstrass aos 02.09.1774. Casou-se no dia 01.07.1796 com Anna Maria Zettl

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191. Anna Maria Zettl (1778-). Nascida em Frischwinkl nº 9, em  Eisenstrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca, no dia 09.02.1778. Com seu esposo teve ao menos: Anna Schröder (1796-); Andreas Schröder (1798-); Joseph Schröder (1799-); Anna Maria Schröder (1801-), casada com Georg Weinfurter; … Schröder (18031803); Margaretha Schröder (1806-); Franziska Schröder (1808-); Johanna Schröder (1809-); Maximilian Schröder (1811-), casado com Katharina Gschwendtner; Josef Schröder (1812-); Clara Schröder (1814-); Katharina Schröder (1816-); Barbara Schröder (1819-); e Katharina Schröder (1824-). 

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212. Matheus Ferreira. Natural do bairro de Santos, em Lisboa, e que tinha cerca de 12 anos quando deu início à sua vida marítima, chegando primeiro à Bahia, e então percorrendo muitos portos. Casou-se aos 22 ou 23 anos em Curitiba aos 27.05.1802 com Maria da Conceição. Em algumas vezes aparece como Mathias Ferreira. 

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213. Maria da Conceição. Batizada em Curitiba aos 26.03.1789 Casada com Matheus Ferreira, teve ao menos os filhos João José Ferreira, casado com Maria Joaquina da Silva; Joaquim Manoel Ferreira, casado com Vitalina Maria de Jesus; Desidério Ferreira, casado com Joaquina Rosa Ferraz e depois com Luiza Joaquina de Almeida; Maria (1823-?); Manuela (1825-?); Angélica (1827-?); Carolina (1830-?); Francisco (1832-?). 

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214. Joaquim Ferraz Lima (1795-?). Nascido em São José dos Pinhais, onde foi batizado aos 08.11.1795, tendo como padrinhos Joaquim de Bastos e sua esposa Maria José da Cruz. Foi casado em Curitiba aos 25.01.1817 com Umbelina Rosa do Prado. 

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215. Umbelina Rosa do Prado (1795-<1836). Batizada em Curitiba aos 20.10.1795, tendo como padrinhos o Revdo. Manoel Caetano de Oliveira, por seu procurador Francisco de Linhares, e sua avó materna Margarida Leme. Casada com Joaquim Ferraz Lima, teve ao menos os filhos Joaquina Rosa Ferraz (?-<1869), casada com Desidério Ferreira; Benevenuto Ferraz Domingues (1824-?), casado com Anna Francisca Fernandes; talvez Benedito Ferraz Domingues, casado com Alexandrina Maria. 

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216. Manoel Lamim. Possivelmente era natural de São Francisco do Sul, como o filho Antônio Ribeiro Lamim. No entanto, até o momento não foi encontrado qualquer registro da sua possível passagem por esta cidade, embora nela habitassem muitas famílias Lamim. 

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217. Maria Ribeiro. A exemplo do marido, também não foi encontrado até o momento registro de Maria Ribeiro em São Francisco do Sul, cidade natal de seu filho Antônio Ribeiro Lamim. 

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219. Escolástica Fernandes. Possivelmente era natural de São José dos Pinhais, onde parece ter nascido a sua filha Maria Ribeiro ou Fernandes,.tida com pai incógnito e casada na mesma cidade com Antônio Ribeiro Lamim. No entanto, também não foi possível encontrar um registro que confirme a presença desses nomes na cidade. 

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222. Francisco Ribeiro da Costa (-<1845). Provavelmente natural de São José dos Pinhais/PR. 

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223. Gertrudes Maria de Oliveira (-<1845). Casada com Francisco Ribeiro da Costa, teve ao menos Francisca Ribeiro da Costa (-<1864), casada com Manoel Antônio de Siqueira. 

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226. Manoel Soares Fragoso (1804-<1865). Vide nº 116. 

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227. Marciana Maria de Marafigo (1804->1865). Vide nº 117. 

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228. José Joaquim de Almeida. Possivelmente natural de Sorocaba/SP. Foi morador de Lages/SC, onde estava no ano de 1806.

229. Maria do Rosário. Moradora de Lages/SC. Com seu esposo José Joaquim de Almeida teve ao menos o filho Joaquim Rodrigues de Almeida (1806-?), casado com Maria Calisto. 

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230. Antônio Calisto de Camargo (1780->1836). Exposto sem cédula alguma na casa do português Francisco de Linhares, em Curitiba/PR, casado com Francisca Velozo da Costa, filha do Cel. Brás Domingues Velozo. Foi dado para criar em casa de Maria Pires de Camargo, viúva do tenente Manoel Soares do Valle, de quem herdou o sobrenome. Foi batizado em Curitiba aos 20.08.1780, tendo como padrinhos Manoel Francisco e Anna Maria, filhos solteiros de Manoel Soares do Valle. Casou-se em Curitiba aos 15.01.1799 com Bernardina Maria Filgueira

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231. Bernardina Maria Filgueira (1782->1836). Batizada em São José dos Pinhais/PR aos 02.07.1782, tendo como madrinha Maria, filha solteira de Manoel Vaz Torres. Com seu esposo Antônio Calisto de Camargo, teve os filhos: Joaquim Calisto de Camargo (1801-?), casado com Maria Gaspar e, em segundas núpcias, com Anna Joaquina de Camargo; Jacintho Calisto de Camargo (1804-?), casado com Angélica Gonçalves de Carvalho; Fortunato Calisto de Camargo (1806-), possivelmente o mesmo casado com Francisca do Rosário e Isabel Maria de Oliveira; Theodoro Calisto de Camargo (1808-?), casado com Gertrudes Maria Gomes; Maria Calisto (1814->1866), casada com Joaquim Rodrigues de Almeida; João Calisto de Camargo, casado com Escolástica Maria de Camargo; Manoel Calisto de Camargo, casado com Joanna Maria Gomes de Camargo; e Francisco (1820-?). 

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232. Theodoro Soares Fragoso (1782-1839). Lavrador. Batizado aos 26.12.1782 na Capela do Tamanduá, atualmente localizada no município de Balsa Nova/PR, na época ainda pertencente a Curitiba/PR, em cujos livros se encontra o registro. Casado em Curitiba aos 21.06.1803 com Feliciana Rodrigues França. Em meados da década de 1830, mudou-se com a família para a cidade da Lapa/PR. Aparece na lista nominativa dos moradores da cidade em 1836, quando colhia duzentas mãos de milho e nove alqueires de feijão, tendo de renda cem mil réis. Faleceu não muito tempo depois, aos 20.03.1839, em registro que lhe atribui apenas 50 anos. 

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233. Feliciana Rodrigues França (1784->1839). Batizada em Curitiba aos 20.11.1784. Com seu esposo Theodoro Soares Fragoso, mudou-se para a Lapa/PR na década de 1830. Faleceu seguramente após 1839, embora seu registro de óbito não tenha sido localizado nos livros daquela cidade. Existe a possibilidade de que ainda fosse viva e tenha acompanhado a migração de membros da família para a região de Piên/PR e Campo Alegre/SC, na década de 1860 ou antes. Com seu esposo, teve: Manoel Soares Fragoso (1805-<1865), casado com Marciana Maria de Marafigo; Damázia Maria Soares (1807-?), casada com Máximo Rodrigues; Eusébio Soares Fragoso, casado com Antônia Maria de Jesus Nunes; Mariana Soares de França (1810-?), casada com Ricardo José Gomes; Anna (1813-?); Prudêncio Soares Fragoso (1820-?), casado com Francisca Maria; e Antônio Soares Fragoso (1822-1899), casado com Gertrudes Maria Ribeira. 

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234. Pedro de Chaves de Marafigo (1758-<1826). Nascido aos 25.03.1758 e batizado em Curitiba/PR no dia 01.04.1758, tendo como padrinhos Pedro dos Santos Leal e sua esposa Escolástica dos Santos Pereira, moradores de Curitiba. Morava na cidade da Lapa/PR quando se casou em Curitiba aos 14.10.1784 com Águeda de Góes Ribeiro. 

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235. Águeda de Góes Ribeiro (1765->1826). Batizada em Curitiba/PR aos 16.11.1765, tendo como padrinhos Francisco Cubas Ribeiro e Izabel Domingues, viúva de João Dias Cortes. Com seu esposo Pedro de Chaves de Marafigo teve ao menos as filhas Francisca (1786-?); Maria (1787-?); e Marciana Maria de Marafigo (1804-?), casada com Manoel Soares Fragoso. 


238. Joaquim de Pontes Maciel (+/-1755-1820). Natural de Iguape/SP.  Mudou-se para Apiaí/SP, onde foi sargento e vereador, além de senhor de engenho possuidor de muitos escravos.

239. Theodora Maria Pereira. Nascida possivelmente em Apiaí/SP. 

242. Joseph Hanusch (1753-1832). Camponês no terreno nº 12 de Kochowitz, na Boêmia, atual Kochovice, na República Tcheca. Faleceu no mesmo lugar com idade alegada de 78 anos de idade no dia 24.02.1832.

243. Maria Anna Eyhlau (ou Buchlarez). Natural do terreno nº 21 de Wette (Vetlá). Com seu esposo Joseph Hanusch teve ao menos Joseph Hanush (1784-);  Maria Anna Hanush (1787-1790); Maria Anna Hanush (->1873).

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244. Wenzel Trojan. Camponês no terreno nº 11 em Selz, na Boêmia, atual Sedlec, na República Tcheca. 

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245. Elisabeth Schernst. Moradora de Selz, na Boêmia, atual Sedlec, na República Tcheca. Com seu esposo Wenzel Trojan teve ao menos: Josef Trojan, casado com Anna Maria; Antron Trojan, casado com Elisabeth Tausch.

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246. Josef Tausch (1752-1839). Morador do terreno nº 65 em Zebus, na Boêmia, atual Chcebuz, na República Tcheca. Tudo leva a crer que seja o mesmo assim chamado que habitou o terreno nº 81 em Zebus. Casou-se também em Zebus no dia 10.04.1785 com Anna Maria Pitsch. Talvez fosse na ocasião viúvo de uma Anna Elisabeth, falecida no mesmo terreno aos 30 anos no dia 22.01.1785. Faleceu no terreno nº 94 de Zebus aos 19.07.1839 com idade declarada de 86 anos. Neste registro também aparece como colono no terreno nº 56. 

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247. Anna Maria Pitsch (1766-?). Natural de Medonost, na Boêmia, atual Medonosy, na República Tcheca. Com seu marido Josef Tausch, teve os filhos Josef Tausch (1786-1791); Theresia Tausch (1787-1790); Maria Elisabeth Tausch (1789-1861), casada com Anton Trojan; Anna Dorothea Tausch (1792-1795), Theresia Tausch (1794-1794); Josef Tausch (1795-?).; Anna Dorothea Tausch (1798-?); Franz Tausch (1800-?), Maria Anna Tausch (1803-1804). Johann Wenzel Tausch (1805-?); Anton Tausch (1808-?).  

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252. Josef Pfeffer. Natural da região de Eschlkam, na Baviera, onde se casou aos 22.11.1790 com Anna Maria Hastreiter. 

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253. Anna Maria Hastreiter. Casada com Josef Pfeffer, teve ao menos: Georg Pfeffer (1802-), casado com Anna Singer. 

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9ª GERAÇÃO

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268. Franz Čermann. Possivelmente morador de Lomnitz, na Boêmia, atual Lomnice nad Popelkou, na República Tcheca. Pai de outro de igual nome, casado com Katharina, e talvez também Procopius(?) Čermann, falecido em Lomnitz nº 62 aos 18 anos no dia 07.05.1772. 

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272. Wolfgang Zipperer. Natural de Flecken, na Boêmia, atual Fleky, em Chudenín, na República Tcheca. Há dois Wolfgang Zipperer casados naquela cidade com duas Katharina, um logo após o outro, e seguramente são casais diferentes, o que torna impossível, até o momento, precisar qual dos dois é o antepassado aqui referido. O primeiro casou-se em março de 1737 e o segundo em maio. Ambos os registros apontam como pai do noivo Georg Zipperer e Elisabetha. Acredita-se que, em um deles, possa ter havido equívoco, de modo que não é possível continuar com segurança a genealogia deste família nas gerações anteriores. 

273. Katharina. Natural de Rothenbaum, na Boêmia, atual Červené Dřevo, na República Tcheca, ou de Chudiwa, também na Boêmia e atualmente na República Tcheca. A dúvida existe pela impossibilidade de definir qual dos dois Wolfgang Zipperer era o seu esposo. Cada um deles foi casado com uma Katharina de um lugar diferente. Com um deles, a Katharina aqui referida teve, seguramente: Johann Peter Zipperer (>1743-1797), casado com Anna Barbara Schmid. 

274. Johann Jakob Schmid (1723-1771). Conhecido apenas como Jakob Schmid. Morador do terreno de nº 19 em Fuchsberg, na Boêmia, atual Liščí, na República Tcheca. Possivelmente não era natural da paróquia de Rothenbaum, pois nela não foi encontrado o seu registro de batismo ou o de casamento com Anna Maria. Faleceu em Fuchsberg aos 47 anos no dia 29.04.1771. 

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275. Anna Maria. Com seu esposo Johann Jakob Schmid teve ao menos os filhos: Anna Barbara Schmid (1749-1832), casada com Johann Peter Zipperer; Johann Stephan Schmid (1751-?); Anna Maria Schmid (1754-?); Joseph Schmid (1756-?); Jakob Schmid (1759-?); e Maria Barbara Schmid (1762-?). 

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280. Simon Mišek. Morador do terreno nº 10 em Ondrewitz, na Boêmia, atual Ondřejovice, na República Tcheca. Casou-se em primeiras núpcias no mesmo lugar aos 21.05.1753 com Magdalena Pabian. Viúvo desta, voltou a se casar em Ondrewitz aos 21.08.1763 com Elisabetha Hartl, filha de  Jakob Hartl. Com ela teve ao menos os filhos Margaretha (1764-?). Anna Maria (1766-) e Marcos(?) (1769-?). Elisabetha Hartl faleceu aos 36 anos no dia 21.07.1774 e Simon voltou a se casar no mesmo lugar aos 22.11.1774 com Magdalena Toman. Na ocasião, Simon aparece como morador do terreno nº 4 em Ondrewitz, e não o nº 10. Com esta terceira esposa, foi pai de Vitus(?) (1775-1776), Anna Barbara (1776-?), Vitus (1778-?) e Jakob (1781-?). Magdalena Toman faleceu em Ondrewitz no ano de 1825, aos 85 anos, já na condição de viúva, sem que tenha sido encontrado o registro do óbito de Simon Mišek, provavelmente acontecido muito tempo antes. 

281. Magdalena Pabian. Moradora da rgião de Ondrewitz, na Boêmia, atual Ondřejovice, na República Tcheca. Casada com Simon Mišek, teve ao menos os filhos Anna (1753-?); Jann Jiří Josef (1754-?); Jann Jiří (1757-?); Margaretha (1759-1763); 

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284. Georg Krall. Teria sido morador de Springenberg, na Boêmia, atual Pomezí, na República Tcheca. Não foi encontrado seu registro de casamento. Houve na região um Georg Krall casado com Katharina que pode ser este mesmo aqui referido, mas também pode ser um filho seu ou não ter nenhuma relação. Foi pai de ao menos Wolfgang Krall (1764-<1807), casado com Barbara Pohmann. 

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286. Michael Pohmann (1747-1801). Casado em Springenberg, na Boêmia, atual Pomezí, na República Tcheca, aos 23.11.1772 com Margaretha Kohlweck. Faleceu no mesmo lugar aos 30.01.1801, com idade declarada de 53 anos. Não foi encontrado registro de batismo compatível nos livros da paróquia de Rothenbaum. 

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287. Margaretha Kohlweck (1753->1801). Nascida em Springenberg, na Boêmia, atual Pomezí, na República Tcheca, aos 14.12.1753. Casada com Michael Pohmann, teve ao menos os filhos Martin Pohmann (1774-1775); Barbara Pohmann (1776-<1828), casada com Wolfgang Krall; Martin Pohmann (1778-?); Maria Pohmann (1780-?); Theresia Pohmann (1782-?); Margaretha Pohmann (1784-?); Katharina Pohmann (1786-?); Michael Pohman (1788-1794); Andreas(?) Pohmann (1791-?); Michael(?) Pohmann (1793-?); e Wenzel(?) Pohmann (1797-?). Não foi encontrado o seu registro de óbito nos livros da paróquia de Rothenbaum. 

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288. Johann Adam Rößler (1723-1784). Provavelmente natural da região de Reichenau, na Boêmia, atual Rychnov u Jablonce nad Nisou, na República Tcheca, onde morava no terreno de nº 10 e faleceu aos 60 anos no dia 08.04.1784. Casou-se com Anna Elisabetha. 

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289. Anna Elisabetha. Natural da região de Reichenau, na Boêmia, atual Rychnov u Jablonce nad Nisou, na República Tcheca. Talvez seja a Elisabetha falecida em Reichenau aos 73 anos no dia 09.01.1795, embora o registro aponte como seu esposo um Joseph Rößler. Com seu esposo Johann Adam Rößler teve ao menos: Joseph Rößler (1756-1819), casado com Anna Maria Lang; Anna Maria Rößler (1760-?); Anna Regina Rößler (1761-?); e Johann Adam Rößler (1765-?).  

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290. Elias Lang. Casado em Nabsel, na Boêmia, atual Bzí, na República Tcheca, aos 05.11.1754 com Gertrud Hoffmann. Camponês no terreno de nº 14 em Klitschnei, atual Klíčnov, na mesma região. 

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291. Gertrud Hoffmann. Natural de Dalleschitz, na Boêmia, atualmente na República Tcheca. Com seu esposo Elias Lang, teve: Wenzel Lang (1760-?); Anna maria Lang (1762-1828), casada com Joseph Rößler; Anna Gertrud Lang (1764-?); Johann Joseph Lang (1766-?); Maria Elisabeth Lang (1768-?); Phillip Jacob Lang (1770-?); Anna Elisabeth Lang (1772-?); Johann Franz Lang (1776-?), casado com Barbara Massopust. 

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292. Anton David Preissler. Conhecido apenas como David Preissler. Cremos ser o mesmo casado em Reichenau, na Boêmia, atual Rychnov u Jablonce nad Nisou, na República Tcheca, aos 07.11.1741 com Maria Elisabetha Preissler. Faleceu no terreno nº 1 de Reichenau aos 76 anos e 6 meses de idade no dia 18.10.1781. 

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293. Maria Elisabetha Preissler. Provavelmente natural Reichenau, na Boêmia, atual Rychnov u Jablonce nad Nisou, na República Tcheca, onde foi casado com Anton David Preissler. Tiveram ao menos: Maria Antonia Preissler (1751-?); Augustin Ignatz (1752-?); Maria Clara Barbara Preissler (1754-?); Ignatz Augustin Preissler (1756-1820), casado com Barbara Ullrich; Ferdinand Vincent Preissler (1758-?);  

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294. Friedrich Ullrich. Provavelmente natural Reichenau, na Boêmia, atual Rychnov u Jablonce nad Nisou, na República Tcheca. Havia mais de um assim chamado naquela região, de modo que ainda não é possível dizer a qual dos dois se refere o ancestral aqui tratado. 

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300. Josef Wawrsich. Morador da região de Pelkowitz, na Boêmia, atual  Pelíkovice, na República Tcheca. Casou-se em data desconhecida com Maria Elisabeth. 

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301. Maria Elisabeth.  Moradora da região de Pelkowitz, na Boêmia, atual  Pelíkovice, na República Tcheca. Com seu esposo Josef Wawrisch teve ao menos o filho Josef Wawrisch (1759-1824), casado com Theresia Krause. 

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302. Paul Krause. Morador do terreno nº 12 de Sestronowitz, na Boêmia, atual Sestroňovice, na República Tcheca. Casado em Sestronowitz aos 22.06.1755 com Anna Strnad.

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303. Anna Strnad (1734-?). Natural de Wodalnowitz, na Boêmia, atual Odolenovice, na República Tcheca. Batizada aos 10.01.1734. Casado com Paul Krause, teve ao menos a filha Theresia Krause, casada com Josef Wawrisch. 

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304. Johann Georg Preussler.

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305. Salomena Prediger.

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306. Johann Christoph Tischer

307. Regina Rössler

308. J. Karl Staffen

309. Elisabeth Simm

310. Josef Mitlehner

311. Appolonia Hujer

360. Johann Georg Bayerl (1732-1793). Falecido no terreno nº 32 de Haidl am Ahornberg, na Boêmia, atual Zhŭří, na República Tcheca, no dia 16.04.1793, aos 60 anos de idade

361. Katharina Löffelmann. Falecida antes de 1784. Com seu esposo Johann Georg Bayerl, teve ao menos: Joseph Bayerl, casado com Theresia Schmid; Philipp Bayerl (1763-1838), casado com Anna Maria. 

362. Mathias Schmid.

363. Anna Maria Schwarz (1737-1813). Cremos ser a mesma falecida no terreno nº 38 de Haidl am Ahornberg, na Boêmia, atual Zhŭří, na República Tcheca, aos 76 anos no dia 20.12.1813, embora nesse registro não apareça como a esposa de Mathias Schmid. 

368. Joseph Brandl. Morador de Obereisenstrasse nº 89, em Eisenstrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca. Também teria morado nos terreno nº 51 e 88 de Eisenstrasse. Falecido antes de 1811. É possível que seja este casado em 1764 com Rosina Linzmeyer.  

369. Theresia Linzmeyer. Pais de ao menos: Michael Brandl, casado com Katharina Fürst; Johann Brandl (1769-); Andreas Brandl (1773-), casado com Katharina; Johann Georg Brandl (1779-); Maria Barbara Brandl (1783-). 

370. Georg Fürst. Morador de … nº 137. 

371. Anna Maria Stöberl. Moradora de Kreuzwinkl, em Hammern, na Boêmia, atual Hamry, na República Tcheca. 

380. Johann Georg Schröder (1744-1795). Morador de Storn nº 7, em Eisenstrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca. Teria morado também nos terreno nº 102 e 122 de Eisenstrass. Falecido antes de 1812. Foi casado em primeiras núpcias, ao que parece, aos 12.02.1760 com Anna Maria Glaser, e posteriormente aos 25.02.1767 com Anna Maria Hillinger. Faleceu aos 21.01.1795, com idade declarada de 50 anos, possivelmente reduzida. Um Johann Schröder, filho de Anton e Anna Schröder, faleceu no mesmo terreno aos 09.07.1805 com 65 anos. 

381. Anna Maria Hillinger (1744-). Nascida em Eisenstrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca, aos 28.03.1744. Com seu esposo teve ao menos: Simon Schröder (1760-); Anna Schröder (1764-); Johann Georg Schröder (1767-); Katharina Schröder (1769-); Andreas Schröder (1774-), casado com Anna Maria Zettl; Katharina Schröder (1777-); Michael Schröder (1780-); Joseph Schröder (1783-).  

382. Wolfgang Zettl (1753-1814). Morador de Eisenstrass nº 9 e 27, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca, além de Frischwinkl nº 147, no mesmo lugar. Tudo indica que seja o mesmo batizado em Frischwinkl aos 31.10.1753. Deve ter se casado em 1773 ou nos anos imediatamente anteriores, mas os registros de casamentos desses anos por algum motivo não constam nos livros da região. Faleceu em Frischwinkl nº 147 aos 06.05.1814, com 62 anos de idade declarados. 

383. Anna Petermichl. Nascida em Todlau, na Boêmia, atual Datelov, na República Tcheca, aos 14.07.1749. Com seu esposo teve: Mathias Zettl (1773-); Joseph Zettl (1775-); Anna Maria Zettl (1778-), casada com Andreas Schröder; Wenzel Zettl (1779-); Wenzel Zettl (1780-); Johann Georg Zettl (1782-); Wolfgang Zettl (1785-); Eva Maria Zettl (1788-), casada com Johann …; Katharina Zettl (1790-); e Augustin Zettl (1794-). 

424. Sebastião Ferreira

425. Delfina Bernarda

426. Antônio José Pereira

427. Claudiana Maria de Almeida

428. Bento Ferraz Lima

429. Bernarda Teixeira da Cruz 

445. Paula da Costa

446. Gonçalo Francisco Vellozo

447. Francisca de Paula

452. Theodoro Soares Fragoso

453. Feliciana Rodrigues França

454. Pedro de Chaves de Marafigo

455. Águeda de Góes Ribeiro

456. Miguel Nunes Bicudo

457. Maria da Anunciação

458. José Rodrigues de Quevedo

459. Josefa Leite de Moraes

462. Joaquim Francisco Filgueira

463. Gertrudes Maria Albuquerque

464. Domingos Soares Fragoso

465. Maria Dias Camacho

466. Manoel Fernandes França

467. Maria de Chaves de Almeida

468. Sebastian di Barafigo

469. Julianna de Chaves de Siqueira

470. Plácido de Góes Ribeiro

471. Quitéria Dias Cortes

492. Ferdinand Tausch. Morador no terreno nº 52 em Zebus, na Boêmia, atual Chcebuz, na República Tcheca. Posteriormente aparecem referências ao terreno nº 94 no mesmo lugar. 

493. Anna Dorothea. Teve ao menos: Josef Tausch (1752-1839), casado com Anna Pitsch; Ignatz Tausch (1764-?), casado com Maria Anna Wagner; Franz Tausch, casado com Katharina Weiss(?). 

494. Anton Pitsch. 

495. Anna Maria. 

504. Josef Pfeffer

505. Anna Maria Laurer

.

10ª GERAÇÃO

580. Georg Lang 

581. Maria Elisabeth. 

582. Gottfried Hoffmann

583. Anna Justina

584. David Preisler

586. Johann Paul Preissler 

604. Elias Krause

606. Johann Strnad (1700-1745). Falecido em Wodalnowitz, na Boêmia, atual Odolenovice, na República Tcheca, aos 45 anos no dia  07.06.1745.

.

607. Magdalena. Teve ao menos: Johann Strnad (1732-?); Anna Strnad (1734-?), casada com Paul Krause; Magdalena Strnad (?-1738); talvez Johann Strnad (1739-1745). 

.

608. Christoph Preussler

609. Susanna Linke

610. Elias Prediger

611. Rosina Feix

612. Johann Tischer

613. Susanna Hütmann

614. Christoph Rössler

615. Maria Heidrich

616. Johann Georg Staffen

617. Salomena Posselt

618. Elias Simm

619. Maria Endler

620. J. Christoph Mitlehner

621. Barbara Schicketanz

622. Gottfried Hujer

623. Anna Maria Feix

738. Simon Linzmeyer. Talvez seja este

760. Anton Schröder. Casado em Eisentrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca, aos 28.02.1729

761. Anna Rohrbacher. Com seu esposo teve ao menos: … Schröder (1737-). 

762. Wolfgang Hellinger (1711-). Também grafado Höllinger e Hillinger. Batizado em Eisentrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca, aos 22.08.1711.  Casou-se aos 26.06.1735 com Catharina

763. Catharina Aschenbrenner. Com seu esposo teve ao menos: Johann Hellinger (1736-); Margaretha Hellinger (1737-); Johann Georg Hellinger (1739-), Walburga Hellinger (1741-); Anna Maria Hellinger (1744-), casada com Johann Georg Schröder. Faleceu em Eisenstrass aos 31.01.1781.

764. Franz Zettl. Morador em Frischwinkl, em Eisenstrass, na Boêmia, atual Hojsova Stráž, na República Tcheca. Casou-se no mesmo lugar aos 09.09.1748

765. Anna Maria.  Com seu esposo teve ao menos: Johann Georg Zettl (1751-); Wolfgang Zettl (1753-1814); Rosina Zettl (1755-); Anna Maria Zettl (1756-); Walburga Zettl (1758-); Anna Rosina Zettl (1760-); Franz Zettl (1762-). 

766. Johann Petermichl.

767. Anna

852. Luís Pereira

853. Rosa Correa

854. Antônio Pereira de Almeida

855. Maria de Chaves Silva

856. Francisco de Oliveira Bueno

857. Ignácia Gomes de Lima

858. Nazário Teixeira da Cruz 

859. Josepha Álvares Pereira 

892. Manoel Francisco Vellozo

893. Isidora Rodrigues Gonçalves

895. Francisca de Oliveira Buena

904. Domingos Soares Fragoso

905. Maria Dias Camacho

906. Manoel Fernandes França

907. Maria de Chaves de Almeida

908. Sebastian di Barafigo

909. Julianna de Chaves de Siqueira

910. Plácido de Góes Ribeiro

911. Quitéria Dias Cortes

912. Antônio Nunes Bicudo

913. Vicência Bicudo

914. Pedro Valente Ribeiro

915. Josepha de Almeida Albernaz

924. João Filgueira da Silva

925. Josefa Maria da Assunção

926. Paulo Moreira de Albuquerque

927. Antônia Rodrigues do Prado

928. João Soares Fragoso

929. Páscoa das Neves

930. Francisco Dias Camacho

932. Agostinho Fernandes França

933. Anna Maria Esteves

934. Paulo de Chaves de Siqueira

935. Joana Cardoso Esteves

936. Giuseppe di Barafigo

937. Maria di Gésu

938. Francisco de Anhaya de Almeida

939. Maria Martins de Ramos

940. Francisco Cubas Ribeiro

941. Maria Magdalena de Assunção

942. João Dias Cortes

943. Izabel Domingues

1008. Peter Pfeffer

1009. Margareth Hauser

.

11ª GERAÇÃO

.

1218. Martin Linke 

1219. Maria

1220. Daniel Prediger

1221. Anna

1222. Elias Feix

1223. Rosina

1226. Johann Hüttmann

1228. Christoph Rössler

1229. Sybilla

1230. Christoph Heidrich

1231. Barbara

1232. Jeremias Staffen

1233. Salomena Fischer

1234. Georg Posselt

1235. Anna Schier

1236. Jeremias Simm

1237. Maria Altendorfer

1238. Georg Endler

1239. Justina Seibt

1240. Friedrich Mitlehner

1241. Justina Seidel

1242. Georg Schicketanz

1243. Anna Maria Biener

1244. Petrus Hujer

1245. Salomena Fischer

1246. Johann Feix

1520. Johann Schröder. Talvez seja este

1521. Magdalena

1522. Michael Rohrbacher.

1524. Georg Höllinger. Talvez seja este

1525. Maria

1526. Georg Aschenbrenner

1528. Johann Zettl.  

1526. Joseph(?).  Falecido antes de 1748. .

50 pensamentos sobre “Árvore Genealógica

  1. Pingback: Vida de genealogista | Vida a Sete Chaves

  2. Bom dia!
    Meus parabéns pelo trabalho, muito bonito. Sou genealogista amador. Acabei de ler seu texto no Grupo Brava Gente, repassado pelo Elton Stolf.

    Texto interessante e inteligene, é o genealogista mesmo.

    Gostaria de saber se posso publica-lo, citando a fonte, é lógico.

    Obrigado

    Abraços

    Eduardo Ligabo Gomes
    Cachoeira Paulista, Vale do Paraíba, SP.

  3. Parabéns caro genealogista, é muito bom ver que não trabalho sozinha. Também pesquiso há mais de 15 anos, sou filiada ao INGESC, Instituto de Genealogia de Santa Catarina e vasculho também todos os lugares para encontrar minha ancestralidade. Lancei em Julho de 2012 minha primeira obra genealógica “Da Boêmia Alemã para Desterro”, com um estudo da Família Freyesleben e da família Freisleben. Também sou grata por concluir esta minha proeza., minha ancestralidade pela parte materna. Agora estou terminando o da minha parte paterna e aspiro concluir e lançae este ano a obra “Franz Meurer, um jovem imigrante alemão”.
    Interessante é que notei que há dois nomes que me são familiares, poderá ser coincidência: No livro sobre os Freyesleben há uma Catarina Brandl, filha de Joseph Brandl e Ana Maria Albeithuber nascidos em Viena, na Áustria., casada com Wenceslau (Wenzel) Freyesleben. Ela nasceu em 1834 e faleceu em 2 de julho de 1911 em Fpolis. Catharina era irmã de Josephus Brandl batizado em 20/07/1856;
    Um abraço, Parabéns.
    Maria Helena Meira Luz

  4. Olá…
    Sou Carlos Werner Meinig
    Filho de Carl Werner Meinig e Neto de Werner Martin Meinig e Emma Ammon Meinig, a qual foi a segunda esposa de Antônio Kaesemodel, conforme publicação neste endereço:
    https://sites.google.com/site/hhenkels/hist%C3%B3ria_sbs/saga_kaes

    Rebuscando velhos papéis deixados pelo meu avô ( Werner M. Meinig) encontrei diversas fotos e documentos desta época, inclusive um esboço da minha árvore genealógica.
    Queria muito conhecer este passado de meus antecedentes, e disponibilizar este material que tenho, com fotos de São Bento bem antigas.

    Deixarei meu e-mail para agilizar contato.
    werner@hotmail.com.br
    Facebook:
    gugowerner@gmail.com

    Abraços e parabéns pelo trabalho muito bem desenvolvido…

  5. Parabéns, continue pesquisando, se descobrir mais sobre a família Giese, me informe, estou tentando descobrir meus antepassados na Alemanha.

    Sidnei Giese

  6. Daniel Prediger e esposa Anna, George Posselt e esposa Anna Schier, George Endler e esposa Justina Seibt, Friedrich Mitlehner e esposa Justina Seidel, são todos meus antepassados também 😀

  7. Sim, a família de Pontes Maciel está na região do Vale do Ribeira há séculos… Eu mesmo tenho antepassados destas gentes, e uma árvore genealógica grande (realmente), com um punhado deles. O mais antigo deve ter nascido em 1820/1840 mais ou menos. Alguns membros mais antigos são de origem escrava, segundo dados de um quilombo em Iporanga, mas faz tanto tempo que é muito difícil obter informações… Quem sabe essa Eduvirgem não era parente de meu antepassado? Quem sabe…

  8. Senhor Fendrish, parabéns sua obra de pesquisa!!vai ajudar outros que são de São Bento do Sul a busar sua ascendencia, ABS
    Edemar Martins – Floripa!!

  9. Boa noite, me chamo Gustavo Stölben e estou atrás da cidade ou localidade de origem dos meus pentavós, eles se chamavam Rudolpho Diettrich que se casou com Amália Röessler em Feliz no ano de10.02. 1885 ambos da Boehmia segundo registro de casamento ele era filho de Agostinho Diettrich e Antonia Rota ou Rotter nasceu em 14.02.1865 e Ela (Amália Röessler) era filha de Johann Röessler e Barbara Lang ou Langin nasceu em 19.08.1867. Se souberem algo fico grato.

  10. Gustavo Stölben, a Amália Rössler nasceu na cidade de Gablonz, conforme o registro que você pode visualizar nesse link:

    https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1942-20228-16424-8?cc=1804263&wc=MK9D-C6V:979674501,979678201,979713801,983479801

    Na verdade, ela nasceu no dia 17 e foi batizada no dia 19/08/1867. Um detalhe pra você continuar a pesquisa: o número da casa é 432. Como tem muitos nomes iguais, isso é primordial pra diferenciar.

    Eu coloquei o registro num fórum de genealogia alemão pra traduzir corretamente, pois fiquei com dúvida em um ponto, mas consegui algumas coisas:

    Os pais da Amalia são Johann Rossler, de Gablonz número 432 (o nome do pai fiquei na dúvida e da mãe é Maria Anna Fleischmann, sendo ela da cidade de Grünwald, número 53) e Barbara Lang (filha de Anton Lang, de Gablonz número 547, e Barbara, não entendi o sobrenome, de Gablonz número 362).

    Assim que responderem no fórum te passo a tradução.

    Se quiser manter contato, me contate pelo e-mail marcioscheibler@ibest.com.br

  11. Eis o registro de casamento do Johann Rossler e da Barbara Lang (segundo registro, na casa de número 547, que é do pai da Barbara), em 16/11/1852:

    https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1942-20230-50447-99?cc=1804263&wc=MK9D-RM8:979674501,979678201,979713801,983483201

    Ambos casaram com 22 anos.

    O batismo da Barbara Lang é esse, em 15/07/1830 (terceiro registro do lado direito):

    https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1951-20231-35350-59?cc=1804263&wc=MK96-SPV:979674501,979678201,979713801,983482101

    E esse é o casamento dos pais da Barbara, Anton Lange e Barbara Wander (agora descobri o sobrenome dela), em 04/02/1822 (primeiro registro do lado direito):

    https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1951-20229-46909-71?cc=1804263&wc=MK9D-FM4:979674501,979678201,979713801,983481101

    Ele casou com 21 anos e ela com 23. O nome dos pais do Anton eu não consegui identificar, mas da Barbara são Joseph Wander (já falecido) e Elisabeth Ulbrich.

  12. Detalhe importante: o Johann Rössler era filho de mãe solteira, pelo que se entende do registro de batismo da Amalia. Consta apenas o nome da mãe dele, Karoline Rossler, e do pai desta, Joachim Rossler.

  13. Ontem à tarde mandei três comentários com links de registros de batismo e casamento da Amália Rossler e antepassados solicitados pelo Gustavo Stölben acima. Apenas o terceiro aparece, mandado às 17:34.

    Os outros não foram aprovados?

  14. Marcio, não há moderação de comentários no blog, todos são publicados automaticamente, então não sei dizer o que pode ter havido. A propósito, obrigado pelo link dos Mitlehner!

  15. É possível que o WordPress tenha entendido os links como spams. Esse serviço “inteligente” deles às vezes apronta dessas.

  16. O meu azar é que não salvei os links imaginando que ficaria armazenado aqui e tive que procurar tudo de novo para passar pro Gustavo, mas tudo bem.

    Obrigado.

  17. A Amália Rossler era de Gablonz, sendo esse sobrenome o mais comum da região de maneira disparada. Como o Gustavo passou a data de nascimento e o nome dos pais dela, ficou fácil de achar.

  18. Henrique gostaria de saber se voce tem algum conhecimento sobre o sobrenome Hintz e Maahs, sou bisneta de Benedyct Bail me chamo Glaci Bail.

  19. boa noite gostaria de saber se voce conhece alguma coisa sobre a familia de Francisco gery kamienski . obrigado.

  20. meus parabéns pelo trabalho tenho desendencia da família FRAGOSO, meu pai Antonio crecencio Fragoso, avó Ernesto crecencio fragoso,meu bisavo Generoso Fragoso, Fundador de FRAGOSOS

  21. Alguns casais de sua 11ª geração também são meus. Contribuo com algumas datas:

    1218. Martin Linke – falecido em Albrechtsdorf em 16/02/1691

    1219. Maria

    1220. Daniel Prediger – nascido em 26/03/1645, Tanwald e falecido na mesma cidade em 01/01/1726. Era filho de Georg Prediger e Barbara.

    1221. Anna – falecida em Tanwald, em 07/03/1714.

    1222. Elias Feix – falecido em Tanwald, em 15/05/1716.

    1223. Rosina

    1234. Georg Posselt – nascido por volta de 1641, falecido em Morchenstern em 02/09/1713. Era filho de Christoph Posselt e Ursula. Casou com Anna Schier em 11/11/1670.

    1235. Anna Schier – nascida por volta de 1645, falecida em Morchenstern em 02/09/1713.

    1238. Georg Endler – casou com Justina Seibt em 13/11/1678.

    1239. Justina Seibt – era filha de Johann Seibt. Faleceu em 14/03/1703.

    1240. Friedrich Mitlehner – casou com Justina Seidel em 24/10/1684.

    1241. Justina Seidel – faleceu em 14/04/1719.

  22. Fiquei admirada com sua pesquisa sobre tantas gerações que formaram a cidade de São Bento do Sul . Obrigada! Foi muito útil pois encontrei os nomes do avô e da avó de minha mãe : Wolfgang e Franziska que vieram da Alemanha ainda crianças com os pais que eram de famílias amigas. Vieram ainda crianças e depois quando adultos se casaram em São Bento do Sul.
    Nome de meu bisavô e minha bisavó : Wolfgang e Franziska (naturais da Alemanha).
    Nome da minha avó : Hedwiges Augustin (natural de São Bento do Sul).
    Nome da minha mãe : Francisca Augustin ( natural de São Bento do Sul – Serra Alta). Meus familiares eram pessoas simples e de sítio. Trabalhavam nas plantações e criação de animais de área rural.
    OBS : meu nome foi registrado errado em cartório, deveria ser “Augustin”, só notamos o erro quando eu já estava com 12 anos de idade, uma freira do Colégio interno que notou o erro e me comunicou. Ficou assim mesmo, tive que começar a escrever meu nome sem o “U” após o “A”, disseram que iria dar muito trabalho consertar.
    Mas eu gostaria muito de ter meu nome certo.
    Um abraço, parabéns pelo trabalho e obrigada!
    Maria Cristina Agustin (natural do Rio de Janeiro).

  23. Olá
    Estou fazendo uma pesquisa sobre meus antepassados e minha bisavó é de São Bento do Sul (nascida em 1920) e tenho apenas o nome dos pais dela.
    Esse site poderia me ajudar a saber mais sobre meus antepassados?
    Obrigada!

  24. Boa tarde, parabéns pelo lindo trabalho!!
    Gostaria de ter informações de meu bisavô Heinrich Sprotte.
    Grato,
    Eladio Sprotte Filho

  25. meu nome é marco e meu avô desembarcou no brasil, acredita-se que no rio de janeiro, em meados de 1913. Seu nome era “Martin Pfeffer”. Gostaria de saber se consigo a arvore dele.

    Obrigado

  26. Olá, parabéns pelo trabalho achei maravilhoso! Eu estou à procura de minhas origens mas está super dificil, será que você teria informação sobre a familia Grosskopf meu bisavó parece nem ter existido! Seu nome era Germano Grosskopf, desde já agradeço a atenção.

  27. Não consigo encontrar os antecedentes de Guilherme Weiss, principalmente seu pai Gustav Adolf Weiss.
    .

  28. Boa tarde, Henrique Luiz.
    Saberia me dizer em qual paróquia se encontram os registros da igreja de Schumburg (próxima a Marschowitz)? Procurei nos livros de Reichenau (Rychnov nad Nisou), mas não encontrei o registro de nascimento de uma trisavó minha, nascida em Marschowitz e batizada em Schumburg na década de 1860 (a menção a estes locais é do registro de casamento da década de 1880 em SBS).

  29. Boa noite, tenho interesse em encontrar informações sobre a família Deglmann ou Degelmann.

  30. Olá comecei a trabalhar em cima da minha arvore genealogicca e gostaria de poder ver meus antepassados para completar, se puderem me ajudar. agradecida. (Henning)

  31. Olá Olá procuro por parentes de Wilson Nascimento Pereira seus pais se chamam Genuíno Nascimento Pereira e Maria Nascimento são natural de Santa Catarina não sei se a cidade é buari ou Sumaré meu pai sido dia 2 de abril de 1964 saiu de casa aos 13 anos de idade

  32. Olá Olá procuro por parentes de Wilson Nascimento Pereira seus pais se chamam Genuíno Nascimento Pereira e Maria Nascimento são natural de Santa Catarina não sei se a cidade é buari ou Sumaré meu pai sido dia 2 de abril de 1964 saiu de casa aos 13 anos de idade vivianadacosta88@gmail.com ou WhatsApp 67998373150

  33. gostaria de saber mais sobre JOSÉ DELLER E EVA BRATKOWSKA DELLER QUE CHEGARAM EM 1873

  34. por favor pode me ajudar com dados do de a família hohmann. Henrique Hohmann, provavelmente seu pai Ernesto Gustavo hohmann, mãe Guilhermina glazer, casado com Maria hohmann, seu pai Guilherme Riter ou Ruther, sua mãe Eva Green. de onde vieram? ancestrais . Deus abençoe pela ajuda

  35. Ola sou Bisneto de Candido d’ Oliveira Ribas gostaria de mais informações sobre a arvorw tecnólogo dele

  36. Procuro famili Hunnig
    Martha Hunnig casada com Juvencio de Oliveira

  37. Parabéns pelo seu incrível trabalho de pesquisa histórica e genealogia, incrível sua dedicação e quão longe chegou! Sou descendentes (meu trisavo) Generoso Fragoso, sou brasileia e moro em Portugal atualmente. Sua pesquisa ajudou-me muito em minha busca pelos antepassados! Obrigada!

  38. Bom dia!

    Gostaria de saber mais informações sobre meus antepassados.

    Meu Trisavô se chamava Julius Ullrich, mas quando chegaram ao Brasil, parece que houve alteração em seu nome para Julio Ulbrich, seu pai se chamava Francisco Ulbrich (Ullrich), sua esposa se chamava Carolina Bergmann, mas depois passou a ser Carolina Ulbrich.

    Julius era de Luchsadorf (Marchenstern), Boêmia. Vieram pelo navio Vandalia em 20/06/1876 e chegaram à São Francisco do Sul em 20/07/1976. Moradores na estrada do Lago em Reichemberg.

    Vocês possuem mais informações sobre os imigrantes Ullrich ou Ulbrich?

    Gostaria de saber também se possuem informações sobre a familia Schadeck (Schadek), meus trisavôs eram Karl Schadeck; Barbara Dums (Dumss) Schadeck; Clara Grosskopf.

    Meu e-mail é: heloiza.delmonego@live.com

    Agradeço a ajuda e atenção.

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