Essa é a foto de Anton Zipperer (1813-1891) e sua esposa Elisabeth Mischeck (1822-1888), casal que imigrou de Flecken, na Boêmia, e se tornou pioneiro na colonização de São Bento, em 1873. Está disponível no Arquivo Histórico. Tentei descobrir mais sobre o “J. Weiss e irmão”, mas ainda não tive sucesso. A foto também está reproduzida no livro “São Bento no Passado”, compilação das memórias de Josef Zipperer. Considerando que Anton já passava dos 60 anos quando imigrou, está bem conservado.
São Bento no Passado 
Em http://ppgav.ceart.udesc.br/VCiclo/artigo22.pdf:
José Weiss, segundo Kossoy (2002), chegou a Curitiba por volta de 1890 para trabalhar no ateliê de Adolfo Volk. Depois em 1894, juntamente com o irmão Augusto Weiss, fundam o estabelecimento J. Weiss & Irmão, localizado na rua do Serrito, s/nº de 1894 à 1899 e também na rua da Liberdade, 103 no ano de 1899; com a chegada em 1900 do artista Ruhland no ateliê anunciam-se novas especialidades em platinotipia, pintura a aquarela e óleo, “paizagens, edifícios e interiores de casas”(Almanach do Paraná, 1902):
“Atelier phhotographico artístico de primeira ordem de J. Weiss & Irmão
Rua da Liberdade Curityba
Especialidades: – Platinotypia, Pigment e pinturas a aquarella e a oleo.
Tiragem de grupos, paizagens, edifícios e interiores de casas. Reproduções de pequenos retratos mesmo velhos ou de tamanho natural.
TIRA-SE RETRATOS COM QUALQUER TEMPO” (Almanach do Paraná para 1902)
Os irmãos Weiss em 1903 foram premiados na Exposição do Cinqüentenário da Instalação da Província do Paraná com medalha de ouro. Além dos retratos, estúdio dedicou-se a vistas editadas em cartões-postais. No verso dos retratos desse período lia-se “Instituto Photographico de primeira ordem de J. Weiss & C.”, numa rebuscada composição que tinha ao centro as armas da República. A sociedade se desfez por essa época e José prosseguiu com suas atividades até o inicio da década de 1920. Já Augusto depois disso passou a trabalhar como itinerante fotografando localidades do interior do estado; também trabalhou com o filho em Ponta Grossa e atuou até o final da década de 1930.